Paradigma
No mundo da destruição criativa é necessário desenvolver uma visão disruptiva. Olhar o mundo acreditando que existe um paradigma libertador. Um paradigma que resolve seu problema e que proporciona um mundo melhor.
Tendemos a propor soluções iguais para problemas semelhantes e isso é muito perigoso em um mundo com mudanças a uma velocidade exponencial. Podemos estar usando paradigmas e modelos de pensamento que não servem mais, mas como aparentemente a situação é a mesma, a solução aplicada continua sendo a mesma. Não é possível mais operar no piloto automático, sendo necessário estarmos constantemente reavaliando a forma como fazemos as coisas.
Identificar as justificativas para um determinado limitador é o primeiro passo para vencê-lo. Se ainda não encontrei a saída, é porque ainda não sei como, não estou preparado ou não tenho a tecnologia necessária, mas ela existe e está aguardando ser desvendada.
As ideias que defendemos não são ideias que possuimos, mas, sobretudo, ideias que nos possuem (parafraseando Edgar Morin).
Romanos 12.2: mas transformai-vos pela renovação da vossa mente... lembrando que transformação, metamorfose, alteração, mudança, causa desconforto e exige quebra de paradigmas e tradições instalados em nossas vidas como verdades imutáveis. Lutero sempre dizia: “a Igreja precisa estar em constante reforma”. Nele, que nos chama para beber o vinho novo.
A crise está aí e é global!
Ela veio ensinar a humanidade a deixar de competir...
Sim, eu sei que parece estranho, pois todos nós aprendemos desde pequenos a sermos mais e mais competidores.
É isto que as escolas pregam, e é o que faz com que os palestrantes de business vendam milhões de livros sobre o assunto!
Enfim, aprendemos que este é o caminho do sucesso!
Mas se deixarmos de competir e buscarmos nos associar ao outro-empresa-ser, sairemos todos vencedores.
Enquanto houver um perdendo, todos estão perdendo!