Para Educadores de Infância
Ontem perdi um avo
Perdi um amigo
Perdi alguém que amava
Perdi um pedação de minha infância
Um pedaço de mim
Um pedaço de vida
Ontem perdi mais alguém
Um alguém dos sábados sozinhos
Um alguém das manhas de domingo
Um alguém
Um que sentava do meu lado e contava causos
Contava onde foi
Onde eu fui
Quem nós éramos
Onde perdi mais alguém
Rolando Boldrin
Meu amigo de infância
Um dos poucos que sempre foram
Obrigado
Toda vez que cantar um verso seu
Seu olhas vais estar comigo
FASES DA VIDA
A infância é um tecido sendo fiado.
Na adolescência, ele está pronto com toda sua exuberância!
Na fase adulta, está perdendo o brilho.
Na velhice, há a velhice! O tecido está roto, esfarrapado, gasto e amarrotado!
Na infância a fantasia vive, o improvável não existe.
Com o tempo a magia se esvai.
Tudo bem faz parte do desenvolvimento.
Mas, nada te impede de resgatar a criança interna, andar com ela de mãos dados e assim reencantar a própria vida.
Sempre me fui expresso liricalmente desde os tempos mais remotos da minha infância, imagina as características verbais que às carreguei desde os anos 2000. Hoje faço com que a minha vida seja a melhor enquanto vivo neste mundo, aprendi com os ensinamentos que outrora à minha mãe ensinou e com os estudos da literatura do meu país, então, " para quê recordar o passado se o presente está presente e o futuro é uma esperança?"
Minha infância!
Eita tempo que eu gostava
brincava sem ter perigo
caía e o joelho ralava
a mãe botava de castigo
a gente se apelidava
de manhã a gente brigava
e de tarde já era amigo.
Quando você veio até mim, espontaneamente,
Oferecendo-me na infância sorrisos inocentes,
Bolas de beijos roubados, bijuterias de amores
Emprestados, trocas de palavras secretas e me
Acenando para salas antigas, aí ficaram minhas
Memórias ofuscadas, no decorrer dos meus dias.
A vida é cheia de tropeços, durante a infância e a adolescência ainda temos o apoio da família, mas na fase adulta passamos em busca de equilíbrio e qualidade de vida, mesmo com todos os contratempos insistimos. Então vem a velhice, fase que parece simples. Queremos ter saúde, disposição e respeito. Ponto! Tudoaquilo que não se compra. É!Às vezes morrer não é o problema, o problema é viver!
A infância é uma coisa assim bonita: caímos juntos na relva, magoamo-nos um bocadinho, mas sobretudo rimos.
A POLONESA
No limiar da minha juventude,
Inda trazendo restos da infância,
Do piano da jovem em plenitude
Escutei uma trilha d! outra instancia!
Revivido em sonâncias de virtude,
Chopin resplandecia em substância!
Então, pela primeira vez, eu pude
Aspirar da “Polonaise”, a fragrância!
Curvei o tempo e sentindo somente
A eterna inspiração daquele artista,
Quase vi sua musa polonesa!
A cena marcou tanto a minha mente,
Que até cri fosse aquela pianista,
Minha musa d! outrora, com certeza!
A infância…
Foi o tempo, que o tempo passou.
Quanto tempo mais se espera?
A paciência é o limite da alma.
Outrora, pequena menina
Corria pelo campinho com vestido verde, buscava seu pipa.
Que voava pelo céu
Suavemente sorria, tamanha alegria.
Em um instante
Um menino no campinho corta seu pipa.
Ela chorou, chorou
Ele viu e nada fez.
Até hoje essa menina
Espera pelo peixinho voltar no vento.
Quem sabe um dia seu pequeno, pipa amarelo limão.
Volte pelo vento!
Shirlei Miriam de Souza
A casa de minha infância
Uma cidadezinha na verdade uma vila
Quase esquecida
Por alguma propriedade rural engolida
Das poucas ruas posso lembrar-me do lado esquerdo
Da casinha quase na esquina
Não é essa aqui
Aquela La subindo a Rua La em cima
Com pintura a cal amarela desbotada
Partes que já caiu o reboco
O celebro se agita a recordação vem aos poucos
A rua de terra batida
Época de muita poeira
Em outrora uma massa vermelha grudadeira
A frente um pé de sete copas dos grandes
Cerca de madeira
Há estou vivendo de novo
Num pequeno cômodo uma velha tarimba
Em cima um colchão de palha
Na parede pendurado num prego
Meu picuá e estilingue
Pela a janela vejo onde hoje é pasto
Já foi uma grande palhada
Ao pé de macaúba me vejo a sua sombra
Apanhando coco muito usado em casada.
Os sussurros da infância perduram, moldando a sinfonia dos pensamentos e crenças limitantes na vida adulta.
É fascinante e assustador como as lembranças da infância, vão aos poucos desprendendo-se da memória, soltando-se, flutuando até o invento... Onde me lembro das pessoas, me lembro dos cenários, mas já não sei mais se aquilo realmente aconteceu de tal forma ou se é uma mera produção imagética do meu inconsciente.
Os filhos tratados pelos pais, desde a infância, como príncipes herdeiros - serão bem-sucedidos; os pais, felizes. Os filhos tratados como reis que dão ordens - serão um desastre; os pais, um fracasso.
RUA DA MINHA INFÂNCIA
Lá bem longe onde eu morava
Sem asfalto nem avenida
Era um sítio em que a estrada
Se formava pelo batidão da lida.
Tanto iam as crianças pra escola
Os cavaleiros com suas tropas
Os pedintes de esmolas
No sombreiro da sete copas.
Por ela vinham os mascates
Com suas quinquilharias
Faziam os seus biscates
Para toda nossa alegria.
Ao terço ia a vizinhança
Como se fosse romaria
Na frente muita criança
Atrás os adultos em cantoria.
Rua de terra batida
De dia o sol escaldante
À noite a lua escondida
Só quando era minguante.
Tenho uma saudade danada
Desse meu chão encantado
Quando de dia passava boiada
De noite latia o cão abandonado.
Hoje tudo está mudado
Asfalto com carros e poluição
Preciso de muito cuidado
Para reconhecer meu rincão...
10/06/18
melanialudwig
Palavra do dia: Pão
Na minha infância a minha mãe fazia o pão em casa. Pão não! Eram fornadas de pães no forno à lenha.
Fazer pão era um ritual que começava de manhã, desde a troca de fermento de litro vindo da vizinha, da lenha seca, cuidadosamente colocada no forno.
Enquanto se preparava a massa, deixando crescer até aumentar de volume. Aí sovava novamente com os punhos, deixando crescer mais uma vez. Untava as formas com gordura ou manteiga (caseira). Enrolava em punhados a massa, sempre sovando bem no formato do pão. Deixava crescer novamente. Enquanto isso, lá fora o fogo queimando a lenha até formar um braseiro, que ia aquecendo todo o interior do forno. Quando os pães estavam bem crescidos, rastelava as brasas do forno e colocava várias formas lá dentro e tampava a boca do forno com uma folha da lata, escorada com um pau cumprido.
De vez em quando uma espiada para ver se estava ficando no ponto.
A festa era quando desenfornava e a gente podia dividir um pão quentinho na manteiga que derretia, geléia de goiaba, entre outras e comer junto a um café com leite. Todos numa mesa grande com bancos na cozinha aconchegante.
Era muito bom!
melanialudwig
Hoje somos reflexos do que existia de bom e verdadeiro ali em nossa infância; ainda que em alguns momentos ruins, desagradáveis, que deixaram algumas cicatrizes. Mas que não conseguiram, nem foram capazes de ofuscar, nem apagar o amor verdadeiro que recebemos e fora regado em nós, para alcançarmos a maturidade.
Nos ensinando a dar valor ao que realmente exerce importância em nossas vidas hoje.
Momentos vividos na infância e adolecência , queimando o pezinho na areia e molhando o pezinho no Mar, na cidade maravilhosa que tive quê deixei prá lá.
Vivendo na minerisse agora, mudei prá cá , comendo pãozinho de queijo e tomando cafezim e comendo broa de fubá . Dá gema virei, nos Belos Horizontes passei e me efetivei.
Eu não sou o príncipe encantado no qual você espera desde a sua infância, eu também não venho montado a cavalo com uma linda carruagem. Portanto não viva em um mundo de fantasias, a nossa realidade é outra, eu não dependo de um cavalo e nem mesmo de uma carruagem para te fazer feliz. Eu posso te mostrar que a felicidade está dentro de você e eu vou apenas desperta-lá. Com um simples gesto ou até mesmo com algumas palavras eu vou te mostrar em que a vida é baseada.
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