Pano
Na quarentena da alma o pano de fundo é a frieza, a inanição e estagnação espirituais, onde a sua liberdade anula a sua devoção e o seu temor a Deus.
Quando o cristão raso na fé e o passador de pano tira o "não julgueis" do contexto, o objetivo é utiliza-lo como desculpa para "deixe-me pecar em paz" ou "deixe meu ídolo pecar em paz". Nenhum cristão Bíblico crê assim; pois não podemos ser coniventes com o pecado seja de qual ordem for.
Não era descuido, nem acaso,
era promessa embalada em pano.
Jesus, o Rei ressuscitado,
deixou um sinal para cada humano.
Depois que rasga o pano, o remendo é pior.
Depois que acaba o encanto a insistência e pior.
Depois que acaba o doce o amargo é maior.
Depois que acaba a ilusão, a realidade é pior.
Depois que acaba o amor, outro amor é o melhor.
DOCE SALINA
Com muita manga pra pouco pano
Nas braçadas contra correnteza
Bem mais dócil é seguir o fluxo
Pra descobrir o sal do oceano
Muitas dúvidas, poucas certezas
Auxiliam a aguentar o repuxo.
"Depois que você saiu, eu joguei fora o resto
do pó de café, o pano coador, o bule e até a sua xícara!
Eu não vou tomar café sozinha."
☆Haredita Angel
A minha boneca
de Salvador
veste traje típico
com pano da Costa,
Memória de infância
amorosa deste tempo
que não volta,
E não há nada que
nos impeça de fazer
o caminho de volta,
A vontade abre
mais de uma porta
muito além
do que se imagina...
BANDEIRA UNIVERSAL
Este céu do Brasil e do Japão;
do Sudão, do Himalaia ou do Haiti;
pano azul estendido sobre os mares
dos confins e daqui, é o mesmo pano...
A bandeira infinita, indecifrável,
que nos banha de aurora e de luar,
borda estrelas ou tece o breu total,
faz amar e sofrer em qualquer chão...
Entretanto se ainda somos tristes,
algemamos em nós os nossos sonhos,
temos dedos em riste para o outro...
... É que ainda não vimos mais profundo;
este mundo é presente unificado;
uma prenda embrulhada pelo céu...
FANATISMO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Sob o pano da voz enfumaçada, uma dignidade pálida... luz de vela nos olhos encardidos. Resvala uma coragem medrosa e garantida pela sombra da cruz... pela certeza incerta e obrigatória de um futuro distante, lá no além, porque o mundo parou ao seu redor.
É um pobre diado a serviço dos céus. Desafia entidades, trevas, não teme as sombras... um herói protegido pelas barras da saia da fé... pela certeza de que os vilões abstratos, inimigos gasosos, intocáveis, não empunham cacetes; navalhas; armas-de-fogo.
Leva um sonho espremido, atado e tenso, e sua paz está sempre numa trincheira... numa bolha... num andor. Tem a beira do abismo sob os pés, e ri à toa; ri sem riso; ri sem razão...
alegria infeliz de fanatismo... de religião.
Enquanto a escola mantiver
um currículo, apenas, como
pano de fundo de suas ações
os professores continuarão
exercendo um papel
de meros colaboradores,
de um sistema de ensino,
que prioriza os resultados como
determinantes de uma qualidade questionada.
Bumba Meu Boi
O Bumba Meu Boi gaúcho
é feito de pano e armação de ferro,
ele chega com os tropeiros
para dançar na rua com a gente
e não há quem fique descontente.
Ah! Meu Bumba, meu Boizinho
e meu querido Boi-Mamão,
só quero que você diga
para ele que falta bem pouco
para ganhar o meu coração.
O Bumba Meu Boi gaúcho
é a própria alegria quando
dança nesta terra e não há luxo
que contagie mais do que
a beleza poética desta festa.
Ah! O meu Bumba Meu Boi
vai dançar no meu casamento
porque ele sabe o quanto tenho
esperado por este lindo momento
que não haverá mais adiamento.
Amigos não são colecionáveis. Não se pode abandoná-los em sua prateleira, e só de vez em quando passar um pano para tirar a poeira.
Existe um lugar no Espírito onde a DEPENDÊNCIA de Deus é tão grande, que espiritualmente a única coisa que podemos fazer é: RASGAR NOSSAS VESTES (CORAÇÃO)
E NOS COBRIR COM PANO DE SACO E CINZA.
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