Palco
A vida é um palco onde cada um entra e sai no tempo certo, conforme os planos que Deus escreveu para nós. Não permita que qualquer pessoa atravesse a soleira do seu lar ou da sua alma. Sua casa é um templo, um refúgio sagrado, e seu coração guarda o mais precioso: sua essência e sua história.
Não compartilhe seus sonhos e suas lutas com quem não tem o cuidado de proteger o que você oferece. Nem todos que te cercam têm mãos limpas ou intenções puras. Algumas pessoas, se soubessem os tesouros que você carrega, fariam de tudo para desviar o caminho que Deus traçou para você.
E é por isso que o Senhor, em Sua infinita sabedoria, afasta quem você, com sua bondade e ingenuidade, talvez jamais conseguisse afastar. Não se lamente por esses afastamentos; veja-os como um ato de amor divino, um cuidado para que sua trajetória permaneça firme, sem obstáculos desnecessários.
Confie. As pessoas que permanecem, aquelas que atravessam as tempestades ao seu lado, são aquelas que fazem parte do propósito maior. E, no tempo certo, você entenderá que os vazios que ficaram eram espaços necessários para novos começos e bênçãos inesperadas.
O Retorno do Filho Pródigo: Uma Parábola de Amor e Redenção
No grande palco da existência, somos viajantes de uma jornada sagrada, guiados pelo mistério da vida e pelo chamado do infinito. Desde os primórdios, quando o Criador declarou: “Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança”, fomos dotados tanto da impetuosa rebeldia dos instintos quanto da sublime promessa da transcendência. Há em cada ser humano uma centelha divina, um lampejo de luz aguardando o instante em que poderá brilhar plenamente.
Para nos tornarmos, de fato, reflexos da grandiosidade celestial, precisamos nos revestir das mais nobres virtudes: gentileza, honestidade, amor, paz e benevolência. Esse processo não acontece em um único momento, mas se desenrola como uma dança harmoniosa, onde cada ato de compaixão e cada gesto de generosidade nos conduz mais perto do divino. Quando, enfim, florescemos, nossas ações deixam de ser guiadas pelas tormentas das emoções passageiras e passam a ser iluminadas por valores eternos e princípios sublimes.
Assim, tornamo-nos espelhos vivos da presença de Deus na Terra—faróis de luz a irradiar o amor que habita em nós. Cada sorriso ofertado, cada palavra carregada de afeto, cada ato de bondade transforma-se em um canal da graça celestial, revelando a beleza que sempre esteve dentro de nós. E nesse profundo processo de transformação, encontramos a paz verdadeira e a mais sublime realização: o retorno do filho pródigo.
Este filho, após vagar pelos áridos desertos do sofrimento, desperta para a memória de sua origem divina. Ele compreende que pertence a uma família cósmica, unida pelo elo sagrado da fraternidade e do amor, onde a carência não tem morada. E assim, finalmente, retorna ao lar—não um lar feito de paredes, mas um refúgio eterno, onde pulsa a essência do Criador, aguardando de braços abertos para acolhê-lo no abraço da eternidade.
A Luz Depois do Palco: A Jornada da Alma Livre
A vida, outrora uma tempestade de urgências e ilusões, agora se desenrola diante de mim como um palco iluminado pela verdade. Já não sou a personagem perdida em um roteiro preescrito, mas sim a espectadora lúcida, testemunhando a peça com olhos despertos.
As vozes ao redor, repletas de planos e esperanças, soam como crianças brincando de casinha, arquitetando futuros que, para mim, são apenas folhas ao vento: frágeis, passageiras. Descobri o grande segredo, atravessei o véu da existência e, ao fazê-lo, libertei minha alma das amarras da ilusão. Cada rosto, cada vínculo, cada emoção intensa que um dia me pareceu eterna revelou-se parte de uma trama efêmera, construída não para durar, mas para ensinar.
Agora, vivo de verdade. Não mais na correria desenfreada, nem na busca incessante por conquistas que evaporam como orvalho ao amanhecer. Vivo na serenidade que apenas quem vê o todo pode sentir. Olho sem urgência, sem desespero, sem medo. Já não lamento, pois compreendi que cada adeus é apenas uma transição, um retorno ao lar espiritual, uma dança entre mundos que sempre existiram.
A sensação é como os primeiros dias de férias depois de uma vida de trabalho árduo. Como o alívio de não precisar sair cedo no inverno. Como finalmente beijar aquele alguém que habitou minha ilusão durante anos. Como as gargalhadas das crianças correndo pelo parque, mãos pequenas segurando algodão-doce como se fosse um tesouro. Mas, ao contrário das emoções que passam, este estado de espírito não se desgasta, não perde o brilho, pois renasce a cada amanhecer. A cada noite, retorno ao meu verdadeiro lar, às cidades astrais, onde bebo da fonte genuína e, antes de regressar para mais um dia, visto o corpo que é apenas minha vestimenta temporária.
Então, sou apenas fé em forma de energia. Observo o mundo da matéria sem me perder nele, caminho como viajante consciente de que tudo se desenrola como deveria. A história se fecha, mas, desta vez, já não sou atriz coadjuvante: sou a criadora da minha própria narrativa.
Há quem troca a família pelo o palco.
Há quem troca o lar pelo os aplausos.
Há quem troca a aliança pela a fantasia.
Quem escolhe o vento voa sozinho.
✍️Só saímos do PALCO quando os outros atores que interpretam a PEÇA DO TEATRO DA VIDA juntos já não precisam mais do nosso papel. Outros nos substitui.
🌹❤️
O mundo é um grande palco onde se desenvolve um drama e cada um de nós num papel escolhido pelo Produtor, Do Gari ao Presidente todos os papeis tem a mesma importância. O que o Produtor espera é que cada ator interprete bem o seu papel.
No grande palco da Vida, os espetáculos alegres ou tristes, são diários, incessantes. Só terminam quando as luzes da ribalta se apagam por ordem do Criador.
Aquele foi um tempo bom. A rua era o palco da vida, desfrutada pela criançada: correndo, brincando, fazendo algazarras. Quanto a noite chegava era preciso voltar... Mas a vida ficava guardada nos bancos das praças, arborizadas, e nos quintais floridos fartos de frutas maduras - que faziam a festa da meninada.
A rua já foi o palco da alegria, da liberdade e da vida. A rua já foi palanque das travessuras, artes, brincadeiras e algazarras da meninada. Quando a noite chegava, era a volta pra casa; mas a vida ficava guardada nos bancos das praças arborizadas, nos quintais floridos cheios de frutas maduras e na certeza de que nada roubaria delas a criatividade, a naturalidade, a simplicidade e a inocência, que as fazia donas do palco e do mundo.
Liberdade já foi rua - palco da vida, e dos quintais de frutas maduras - a festa da meninada. Foi um tempo em que a vida não cabia nos limites que os pais queriam - mas todos os excessos encontravam a coerência que a vida exigia e queria!
POETIZANDO:
A poesia não pede palco
Não demanda aplausos
É solidão, intimidade e paixão.
É sentimento que freme
Num turbilhão de emoção.
A poesia é marginal...
O poeta capital.
Não possui ser nem autoral
É abstrata atemporal.
No grande palco da existência, o passado permanece como um ato já representado, o presente se desdobra com a tinta fresca dos nossos papéis atuais, e o futuro, como uma trama em suspense, espera ser meticulosamente encenado pelas decisões que fazemos agora, delineando o enredo da nossa jornada teatral.
No teatro da vida, os verdadeiros amigos são os protagonistas do palco do nosso coração, sempre os vemos atuando com seu carisma na nossa vida, ao contrário de outros, que são meros figurantes aproveitando oportunidades para aparecer!
No palco da vida, gestos têm seu papel,
o sorriso abre portas, torna tudo mais belo.
O abraço, companheiro de jornada,
expressa emoção, alegria, tristeza,
numa só comunhão.
E o silêncio, sábio,
preserva nosso ser em equilíbrio,
em sua canção.
Livro: O Respiro da Inspiração
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