Palácio
PALÁCIO AZUL-TURQUESA
Oh, palácio azul turquesa!
Quanto tempo olharei para
Os teus vitrais
Sonharei com tuas fartas mesas
de banquetes ancestrais?
Quando ouvirei ao longe, Schumann
o menino que sonhava no jardim
Eu, pianista solitário, em busca
de um olhar a tocar em mim?
E verei as meretrizes belas,
Embaixo das suas marquises?
E meus sonhos a voar
Feito pássaros nas tuas janelas!
Oh, palácio azul turquesa...
Quando pintarei os teus vitrais?
Quando sentarei a tua mesa?
As molduras de um passado não tão distante, que faz as águas passar no palácio da minha mente, são as lembranças do coração sofredor que causou a dor de uma despedida, por ter a certeza que uma única razão de viver era sentir seus batimentos de um nobre coração, que dissipou os laços de saudade, para transbordar um gosto amargo de sentir as lágrimas salgadas. E hoje isso é mais que uma verdade sem ela sou apenas uma metade. A minha partida traz um sentimento mais profundo a saudade, que depois daquele momento eu fui diferenciar, o verdadeiro sentido de uma despedida. O que foi escrito nas estrelas que me diz: " Não existe nenhuma distância que vai impedir você, ao pensar que é o impossível de alcançar aquilo que está no universo e descrito" que eu te disse; " até breve " essa palavra soou no seu ouvido, sereno e singelo, o que vou esperar de um momento repleto e sincero de um som silencioso do nosso último abraço. E naquela noite contemplei o belo, que os pássaros vôo e os laços da nossa conexão se refez em uma sintonia, de palpitar o meu coração de uma despedida, que vou te encontrar hoje a noite nos meus sonhos, para eu sentir uma saudade estendida, no espaço do tempo do meu inconsciente faz uma reviravolta que até nos meus sonhos você não sai da minha vida.
Quem habita em um ambiente onde a paz reina, habita em um palácio.
(Edileine Priscila Hypoliti)
(Página: Edí escritora)
Nós somos seres humanos. Fomos feitos para amar e ser amados. A angústia é a mesma, em um palácio ou em um brejo! Engana-se quem culpa o dinheiro. A culpa é falta de amor...
Aspectos
Pelas melodias do teu palácio desdobrei meu tapete vermelho
Em finalidade de você transitá-lo
Para que pudesse examinar teus modos sutis de sorrir
E neles viajar por um templo sofisticado
Sem ao menos afastar-me do seu perfume
Comparo o sabor dos teus beijos
Como um vinho mais doce que o mel das montanhas
Por dias gloriosos de minha passagem na terra
Os mais notáveis pertencem aos que transito em sua pele aromática
Teu paladar exala o sentimento de dias passados
Onde meramente a adrenalina poderia sobrevir
Sinto mais quando encontro-me a sós contigo
Do que mil corações prometidos por uma fase em vida
Teus batimentos associaram-se aos meus
Equiparado a engrenagens perfeitamente projetadas
São pulsões pelas quais você permite a si mesma
Me analisar com olhares elaborados
Por mais que aparente infinitos segundos
Atentaria que seu coração transborda de ternura
Onde no esforço em estudar citações poéticas
Pelas caladas do anoitecer não compreenderia o por quê
As razões do seu coração em agitar
O mais belo ápice de seu flerte
Simplesmente ao encontrar-se com meu olhar doce
Em um amanhecer tão belo para amar.
Palácio da poesia
Como escritor...
Achei um texto perdido...
Na rua....
Estava ele jogado...
Levei o mesmo para casa...
Alimentei , embalsamei e guardei...
Deixei dentro do meu quadro...
Fiz assim...
Dando início em minha história..
Cobri de veludo...
Cintilando a parte de fora...
Coloquei luzes ofuscantes...
Fazendo dele...
Uma jóia preciosa...
Queimei alguns fiapos....
Tirando cada ferpa...
Que por fora mostrava...
Dei alguns retoques com fino acabamento...
O sangue corria solto...
Um Fluxo de alta pressão...
Saturei essa obra prima...
Queimando minha imaginação...
No reforço que eu embalsamei...
Criptografei então...
A embalagem que me fazia murmurar...
O aroma perfumado...
Era de dar arrepios e calafrios...
Com os lábios sedentos....
Me vi por vezes....
No deserto arrogante e ofegante
Mas sabedoria não deixei faltar...
Cavei profundo....
Suspirei e me levantei....
Trouxe água e me banhei...
Saciei minha sede...
Ébrio e Louco....
Fiz minha fé emergir....
Amanheci encorajado....
De corpo quente e febril....
Lacrei minha inspiração do passado...
Tornei-me triste e risonho....
Bordei rendas brancas...
Desflolhando o Jardim antigo...
Montei as molduras...
Azulando meus devaneios...
Percebi....
Que proeza....
Fiz o palácio das poesias....
Nos enfeites...
As coroas não permiti espinhos...
Asim vou eu...
Denegrindo meus instintos...
Vou até o final...
Renovando as folhas secas...
Tenho eu comigo....
Existem raios em todo mundo...
Cada um que cai em minha frente...
Me abrando com eles...
Por eu acreditar no perfume que usei...
Bárbaro é esse poema...
Que no Palácio...
Embalsamei...
Autor:Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
Uma flor, uma oração,
Um pensamento elevado
E a casa sempre humilde
Vira um palácio encantado.
Não é o luxo e o requinte
Que adoçam a moradia
É o coração de quem vive
O Evangelho todo dia!
"O palácio da solidão, com seus enormes salões e suas paredes gélidas.
Gélido também é o coração dela.
O palácio tem sua beleza, mas na verdade, é uma cela.
Sinto falta do casebre, onde nosso amor era calor, era a nossa festa.
Ela não sentira amor, eu sinto por mim, sinto por nós e sinto muito por ela.
Prisioneira da própria indiferença, na solitária das afetivas mazelas.
As lembranças do nosso amor, é um todo preto e branco, mas meu peito é aquarela.
Uma paixão, em cores vivas, pintada em uma gris tela.
Paixão fervorosa, insana, demoníaca, intrépida.
E em nosso conto de fadas, eu fiquei com o palácio da solidão, com seus enormes salões e suas paredes gélidas..."
Para Daniel não fazia diferença; tanto no palácio do rei quanto na cova dos leões, ele continuou orando com a mesma intensidade!
Ser Mãe:
Ser mãe não deve ser fácil,
Deve ser mais difícil que construir um Palácio,
Tem que ter amor, cuidado e carinho,
Ainda mais quando o filho não é mansinho,
Ser mãe não é só um capítulo,
Mas sim levar para a vida toda esse título,
Mãe eu te amo desde que eu era só um ramo.
Pensamentos não são apenas um espaço de seu palácio mental, ele é um campo aberto, ao meu tempo que pode te confortar e te auxiliar em situações da realidade, ele te deixa vulnerável a criar problemas em seu estado psicológico. O intelecto humano por mais cristalino que seja, é predisposto a criar divergências.
Palácio Sangria
Caminhando sagaz com meu papel fugaz
Sussurrando na pele molhada a impressão familiar
Disposto, á espasmos, enxugar as gotas vis a brotar.
Como se vislumbra local tão decoroso e desonroso?
Alimentando os florão no alto da montanha,
belas flores carmim.
Tão primorosa quanto és perniciosa
a beleza vil que entorna.
Aquela chuva sorumbática que arrepia até a mim.
Dos arcos ogivais em camadas espinhosas,
vislumbram aturdidos as criaturas leais.
Do céu que pranteia carmesim,
nas arcadas reais caminham lentas
gotas rubis.
Um cântico que jamais gostaria de presenciar.
Ecoava aos longínquos campos sonoros.
daquele teatro perfurante.
Pois ouvia-se do salão o infame
mais que ignominioso.
Malithet, Melancólico Réquiem.
O palácio também tem um plano para a senhora. Ele muda as pessoas. Ele se infiltra nelas.
POEMA DE MOTIVAÇÃO
DO OUTRO LADO DO TEU MEDO HÁ UM PALÁCIO (motivacional)
Do outro lado do teu medo há um palácio
guardado por arautos transidos em armaduras de grafeno
que empunham a mais altiva das bandeiras
onde tua “A Experiência Capital” luz timbrada
do outro lado do teu medo há um trono
de jasmim e memórias de lágrimas extintas
no centro do palácio, aeródromo sem check-in
que dá acesso direto ao terceiro céu
do outro lado do teu medo, muralhas
após há um ápice, pontiagudo platô
donde é possível contemplar, descarnada
e finda, tua ígnea saga de arromba-portas
do outro lado do teu medo, logo
ali, centímetros além de tua prematura
derrocada, há um jardim imorredouro
erigido em âmbar gris pelo Rei dos reis
do outro lado do teu medo, sete véus
d’além d’Avenida dos Procrastinados
ruas de honradez rebrilham sob o sol invicto
que lança sombras no ossário das desculpas
do outro lado do teu medo, enfim
há um princípio que a tudo dilacera, renovo
que além do precipício vocifera
e, em urros contra a tua covardia, aguarda.
Do livro CARTAS E RETORNOS (2021).
Casa não é um lugar. É um sentimento. Há quem habite às sombras de um palácio e seja mais rico que seu rei. Há quem faça sua morada na estrada, satisfeito por entender o caminho. Somos todos passageiros almejando abrigo. No entanto, afortunado é o sujeito que possui o mapa do tesouro e ostenta tempo para ir buscá-lo. É no vento que não se pode ver que sopram a liberdade e a independência dos bem-aventurados. Aquele que edifica seus sonhos com betume e pedras, sucumbe em poeira e vaidade. O reino do homem do mar não é o seu barco, senão todo o mar em que navega. Casa não é um lugar. É um sentimento.
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