Padre Fabio de Melo Cultivo
Os sussurros rompem as barreiras do som
Damos para o amor um novo tom
Compomos as mais lindas melodias
Dedilhadas na sintonia
Cantadas em nosso olhar....
Maria do Carmo Barreto Campello de Melo nasceu no Recife em 21 de julho de 1924-2008.Passou parte da infância no antigo Engenho da Torre e no Rio de Janeiro.Jornalista, escritora, poetisa.Principais obras poéticas: Música do Silêncio; O Tempo Reinventado; Verde Vida; Partitura sem Som; De Adeus e Borboletas; Solidão Compartilhda; A Consoada e muitas outras. Ocupava a cadeira de nº29 na Academia Pernambucana de Letras.
Meu poema é mudo
meu poema é opaco
não te vislumbrem subjacentente
entre as palavras que te cercam.
Mítico e indecifrável
é o poema pelo avesso que te contruo
íntima muralha que te construo.
Enquanto te pensava
um poema se ergueu no chão das minhas mãos
ereto e insondável
como uma flor noturna.
Passaste
e me revesti de ti
atingiste minha substância íntima: quem me vê
não se sabe que está vendo
uma parte de ti que me adere.
Interira e lúcida
perco-me e me revigoro no poema
que me recompuseste o teu nome no meu nome
com sílabas e vogais acesas.
Assina-me
sou teu texto
Honey
Reinaldo Aparecido de Melo
Ninguém alcança a felicidade e a paz ferindo e sangrando a alma da outra pessoa!
Em meio aos turbilhões de pensamentos, onde a mente é um caos sonoro, sua voz emergiu como uma melodia, alinhando a desordem, tornando-se uma linda sinfonia.
Laudelina de Campos Melo
A sua luta ainda segue
vigente porque existe
gente que acha que pode
continuar explorando gente,
Só quem sabe o quê é
caminhar só como mulher
o quanto custa para a gente.
Feira
Em nossa vida,
No dia-a-dia,
Há uma feira
de fantasias.
Nela encontro
grandes melões
ornamentando
um violão.
Quem dera pudesse
tocar tal violão
e arrancar deles sons
que o fizessem vibrar.
Coração valente persiste em meio à solidão,
Cantar uma canção ao som do violão,
Saudades é a melodia que ecoa veemente.
Amor e o brilho tal qual estrela incandescente,
Em cada noite, é vagar de uma lembrança,
No mar da mente, abraço que aquece.
Nas selas do tempo, sem brilho reluzente,
E o coração, do amor sempre carente,
Paz na melodia, o suspirar da mente
Desde o meu momento em que eu te conheci meu coração mudou o cupido mirou dps me acertou vc é a melodia que faz meu coração cantar em seus olhos eu vejo o meu destino vc e o sol da minha vida iluminando meu caminho vc e minha rainha meu amor minha vida eu te amo mais que palavras podem dizer vc é minha tudo é minha minha razão de ser eu sou seu e vc e minha para sempre vc é a amor da minha vida e eu vim aqui pra te dizer
Tatuei seu nome no meu peito pra mostrar q o amor é verdadeiro eu te amo mor essa daqui fiz pra vc não se esquecer do que sinto por você
De Varsóvia, Maurício Martins de Melo me pedia um dossier sobre cultura popular, que minha filha Olga havia organizado, em anos distantes, e lhe prometera. Poderia remeter-lhe esse dossier ou, que seria melhor, levá-lo, para conversarmos? Não era possível, evidentemente"
A FÚRIA DE CALIBÃ, pág. 233
Teus olhos me seduz tal qual a música que toca. Enquanto nos olhamos, nos amamos em silêncio, a melodia fala por nós !
"Estado de felicidade:
- Cantar sem saber a letra.
- Dançar em total descompasso com a melodia."
☆Haredita Angel
Voando sobre as asas do tempo
respirando toda positividade que o céu me trás
O vento sopra a melodia da criação
O universo em total sincronia e minha mente em harmonia!!
João Cabral de Melo Neto
Meu caro João,
Dono do cão sem plumas
Dos retirantes surrealistas
Um belo engenheiro da poesia
Amado poeta do sertão,
Da luz balão!
Enterra os ossos com a lâmina da faca
Germina a poesia popular
Na educação pela pedra
Nada de tradicionalismos
Nada de convencionalismos
Retira o relógio da gaiola
Esquece o regimento
Come os versos, as estrofes
Lança assovios e flores
De um arquiteto da luz livre
Toma umas aspirinas
Abusa das rimas
Das vidas divinas toantes.
Do fazer poético
No catar feijão
Tecendo a manhã
Com a Morte e vida Severina
Semeando a poesia no sertão
Deixou seu coração
E a esperança do amanhã.
20 de janeiro de 1992
No ano que o presidente Fernando Collor de Melo renuncia à presidência do Brasil após o processo impeachment, e Galileu Galilei foi perdoado pelo Papa João Paulo II,
nasce o estudante universitário, escritor e poeta geraldo rocha dantas neto ou simplesmente geraldo neto, ao amanhecer do dia 20 de janeiro em Uiraúna alto sertão do Estado da Paraiba no nordeste brasileiro...
19 anos de vida,
"Não vou pressionar essa vida
não vou esquentar meu intento
pois nela resguardo bons momentos
e o prazer que ela exista" - Geraldo Neto - blog
E 04 anos de poesia,
" Sem a poesia não posso ver, sem ela não vou amadurecer, longe dela ninguém vou ser, sem a poesia não posso viver" - Geraldo Neto - blog
Parabéns pela oportunidade de viver mais um ano, e de ter um irmão anjo:
" Mas eu tenho um irmão que quando chego em casa e o chamo ele sem querer vim, me diz: irmão não esquece que sou anjo " - geraldo neto , blog
blog: geraldonetocaminhodasletras.blogspot.com
Não sei se melo o cigarro, ou se inundo a minha sina. O desabrochar diário de uma mulher que circula numa estrada por um homem e suas caronas. Ele entende minha velocidade e reajo às emoçoes que nunca foram engradadas. A janela do carona nunca que foi totalmente limpa. Quem viaja nas estradas da vida de um sentimento, entende que o grosso de um amor de qualquer jeito é visto lindamente de qualquer maneira. Amor beira de estrada, acostumado a dormir ao relento, sem frescura. Durmo apenas com o seu corpo, cobrindo o meu, num banco de trás de qualquer medo e com o freio de mão de qualquer angústia engatado. Lavo o único vestido de sinceridade que tenho e penduro em cima do teto da nossa estabilidade. Quando acordo, saio da traseira e vou pra frente de todas as minhas alegrias abotoadas, de um vestido florido, com cheiro de amanhecer. Amar só se for em exagero, só se for sentindo na cara um tornado de amor inteiro, deixando qualquer tralha pelo caminho.
Embalagem de amor vazio, vai pro entulho!
[o nosso amor é cheio]
Sai do meio!
Rebeca
-
O Observador de Aves
(Gleidson Melo)
Nos galhos da árvore há esperança de vida, em cores e penas, apenas luz e colorido. Enquanto a beleza matinal traz calmaria, uma melodia desperta e quebra o silêncio da trilha - encanta e canta em belos duetos e solos -, é vida que surge numa manhã de sol.
Nos caminhos da mata segue o homem:
ávido, curioso, atento!
Existe algo de novo a ser revelado, a aproximação transforma-se em êxtase, e lá se vai o observador:
nos galhos da árvore repousa uma bela ave.
PINGOS D’ÁGUA DA CHUVA
(Gleidson Melo)
Um, dois, três... Milhares de pingos d’água. Assim é a chuva. Suave, acalma e traz a tranquilidade necessária ao bem-estar.
Conforto para os corações apaixonados pela vida. Num cantinho especial e reservado, somente para contemplação da natureza: sozinho, sentado e sentindo o cheiro de terra molhada.
Cai em forma de chuvisco, fazendo barulho no telhado. Lava as calçadas e molha os campos verdejantes. Enche os rios, os riachos e escorre nos vales. A vida acontece. Na beira do lago, dá um sentido todo especial ao momento e traz a felicidade.
Os pensamentos repousam na calmaria, enquanto dezenas, centenas, milhares... Incontáveis pingos proporcionam a paz e “faz chover”.
SER POETA
(Gleidson Melo)
Ser poeta é acreditar na grandiosidade das coisas simples. É poder mergulhar na imensidão azul do conforto da alma e encontrar a paz necessária para a inspiração. É ter a sabedoria necessária para curtir um pôr-do-sol, uma noite enluarada e deliciar-se com o silêncio das madrugadas. Ser poeta é estar feliz e sempre de bem com a vida.
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