Outono
Nós - pobres bichos indefesos
Era uma linda noite chuvosa
Outono...
Iniciou mais um ciclo
Noite de raios e trovões
Em meio ao mato
No campo
Sentados em redor da mesa...
Do centro
Estão dois grandes amigos
Os maiores vamos assim dizer
Tamanha é a compreensão
Tamanho é o conhecimento
Tamanha consideração
Entre um gole e outro
Uma tragada e outra
Olhares confundidos
Pensamentos desviados
Batalham por uma conclusão
Mas a vida não terá nunca uma conclusão
Será sempre um ciclo
Nasce, cresce, reproduz e morre
E morre tudo
E esse é o sentido de tudo também
Aí, param a pensar e pensar
Descobrem a chave de tantos mistérios
Tantos questionamentos
Meu santo bendito Jesus deus, deuses (seria bem mais interessante)
Seja lá qual for a crença
Quanto tempo falta para a unificação?
O centro de tudo mesmo
Acreditam profundamente
É o momento da união total
Homem, animal, crença, etnia
A união é igualdade
É amar independente do todo ou do resto
É trocar
É romper as barreiras
É pensar que os católicos querem a salvação
Nada que os ateus também não queiram
Salvação no sentido da libertação
Então não venham com o discurso da maçã que fulano comeu
O ser humano sempre se deturpou
E também sempre culpou um alguém
Com o fulano foi a serpente, a Eva... ??????
E com a gente é a sociedade, o governo, os políticos, o vizinho, o amigo, a família
E nós?
Pobres bichos indefesos e sempre iludidos inocentes!
Particularmente fiquei admirada quando escrevi Jesus com letra minúscula no Word e ele grifou... senhor(ele não grifou)... rsrsrsrsrs
Renata - 28/3/2007
Trilhas da Vida
Trilha de folhas caídas,
Pelo outono vencidas,
Que acolhem meus pensamentos,
São os caminhos de agora,
Sem as delícias de outrora,
Onde sigo a passos lentos...
Na trilha das folhas mortas
Minha alma bate às portas
Da crença e da esperança...
Agarra-se, agonizante,
Ao desejo de um instante
Deter o fim que avança...
Na trilha das ilusões
Despedacei corações,
Mas perdi muitos também...
Ficou a melancolia
Que invade e inebria
Esse fatal vai-e-vem...
Ilusões, folhas caídas,
Chances válidas, perdidas,
Apelos da mocidade...
As lembranças andarilhas
Vão pisando pelas trilhas
Da inevitável saudade
Flores no outono
Gorete Salvador
No outono não tem tantas flores...
Mas da janela do 1º andar
Vejo flores...
O céu azul...o sol brilhando
Não importa se o inverno esta chegando...
Vejo flores...
Folhas no chão a rolar...
Pássaros a cantar... é outono...
Mas vejo flores...
Recanto das letras
Lembranças do banco da praça
O banco da praça quando se é criança
É de madeira tipo lápis de cor...
Quando crescemos um pouco
O banco da praça é branco
Escrevemos nele nomes, corações, flores
Quando adolescentes...
O banco da praça e em forma de coração...
Nele beijamos a pessoa mais importante...
No momento...(o namoradinho)...
Que eternamente será lembrado como:
“Primeiro amor”
Quando adultos...
Não temos tempo de ir ao banco da praça...
Mas se tiver um tempo olhe um banco da praça
Verás que ele não mudou...
Continua da forma que sua idade...”olhar”....
25/04/08
Flores no outono
Gorete Salvador
No outono não tem tantas flores...
Mas da janela do 1º andar
Vejo flores...
O céu azul...o sol brilhando
Não importa se o inverno esta chegando...
Vejo flores...
Folhas no chão a rolar...
Pássaros a cantar... é outono...
Mas vejo flores...
04/05/08
Pintando meu OuTOno
Gorete Salvador
Meu outono não é da cor dos outonos que todos pintam
...ele não cinza...
OuTOno pra mim...
É recomeço...
É esperança...
É um pouco do verão (vermelho)
Um pouco da primavera (amarela)
Um pouco do inverno (branco)
Coisas boas para serem lembradas...
Pensamentos para serem escritos...
Outros esquecidos....
Amizades pra serem fortalecidas...
Amores que ainda não conheci...
Dos que passaram...fico a saudades!!!
Outono é período para nisso pensar...
Abra a pagina do livro da vida...leia, sonhe
Viva!!!
Meu OuTOno é DOUrado e o seu?
22/05/08
Outono!!!
(Gorete Salvador)
Como vento de outono
Chegam às palavras da poetisa
...É Outono!!!
Sim é outono...
Outono é o meio...
Outono é estação suave
Outono chama “atenção”...
Depois de mim virá o Inverno!!
“Atenção”... mas ninguém ouve?...
...Porque o Outono é suave...
Poetisa então escreve maior
É OUTONO!!!
Escreve maior para que prestem atenção...
Antes que as folhas que têm esses
Versos fiquem amarelas...
07/06/08
Alegorias.
O outono adentrou as janelas do meu quarto, e eu ali fiquei, congelada. Havia esquecido o casaco no momento em que em sua cama, começou a despir-me em parcelas, peça por peça. Casaco, calças, blusa, calcinhas e sutiãs de cores ofuscantes e por último despiu-me os sorrisos – dizia que eu sorria demais e naquele momento, além de composta, eu deveria transluzir uma fórmula um pouco mais vulgar que a habitual. – Logo fizemos de nós dois, juntos, num só.
Senti um frêmito gélido subir no dorso e escutei o crepitar das folhas secas despedaçando-se por baixo da sola dos meus pés também frios. As folhas representando uma atração fatal entre dois cadáveres abrasadores desnudos num chão frio, revelaram-me o inevitável: os corpos agora se encontravam frígidos demais.
**OUTONO A ESTAÇÃO DA ALMA**
Vania Staggemeier
O outono é minha estação...
É ele quem pinta cada sentido em mim...
Amo suas cores bordada de brisas...
Seus aromas com cheiro de amor...
E esta sensação de que se está...
Sempre partindo como o vento morno...
Que vem da montanha trazendo saudades...
Como as folhas que se arrastam ao chão...
Dispo a minha alma das ilusões...
Mergulho na dança dos sonhos...
Embarco na valsa dos sentimentos...
Despedindo-me das emoções...
Que um dia pousaram em mim...
Trazendo lagrimas e sensações...
Meu outono é saudade...
Onde se faz o momento mais bonito...
De fechar mais um ciclo vivido...
Virando a pagina de meu livro escrito...
Guardando na memória aquilo...
Que um dia poderia ter sido...
Assim encerro este livro em palavras...
Que se vestem de sentido...
E se fazem doce emoção...
Não procures descobrir meus segredos...
Não queira ver além do que te mostro...
Contenta-te com as pétalas desta rosa amarela...
Pedaços de minha alma que te dou...
E observe as palavras que escrevo...
Pois é assim que eu sou...
(*_*)
http://recantodasletras.uol.com.br/poesias/1507234
Por um mundo melhor respeite os direitos autorais!
Como folhas de Outono nossas ilusões vão caindo á medida que avançamos em direcção ao Inverno da Vida!
Na manhã azul de um outono quase congelante,
vislumbro o entardecer na solidão com meu livro.
Ele é meu ínico amigo no momento.
Enquanto meu amor se prepara para noite, meu coração se prepara para mais um dia sem ela.
Pra consolo, ouço o gorgeio de um pássaro muito belo, logo ali. Parece trazer uma mensagem, paracere me dizer algo.
Talvés esteja anunciando o próximo dia. Eu e meu livro, na solidão do outono quase congelante.
Frágil como folha
de árvore caída no outono,
chora sem nem saber se precisa.
Sentimentos voam
atabalhoados
e confusos.
Certeza do que quer,
incerteza em acreditar
na vida de alegria
que acreditou, um dia.
Ela voa por aí,
como o sabiá.
Busca frutos no pomar.
Frio
Este fim de outono que mais parece
inverno fico no frio sem ti ter
pra mim aquecer...
Sinto saudade do que você não me
deu, mas sinto mais saudades de seus beijos,
abraços apertados...amaços...
Quando te vejo me bate
uma maresia. Você comigo poderia
ser feliz e não sabia.
''Assim começou nosso amor, como outono surgiu e junto ao inverno sucunbiu,floreceu no brilho do teu sorriso e se mesclou junto a pureza da tua beleza, vamos juntos cair na clara evidencia dessa paixão ou não? Quero viajar eternamente no amadurecimento de suas curvas, e sentir de maneira inacabada para que jamais perda a confiaça que demorarei tanto a conquistar e com ela me reciclar e ser contigo o estrelar do jovem que apenas conceituou o que já era meu''.
Como o outono que derruba as folhas secas, você chegou em plena primavera, secou minhas esperanças e me fez voar com o vento, sem rumo, sem desejo de parar, apenas pelo prazer de voar!
E como toda estação que acaba, você se foi e me deixou congelando, em plena primavera!
Eterno Despertar!
Em uma noite de outono,
andava por aí
sem rumo e sem direção.
Esperando que algo
simplesmente acontecesse...
Que algo pudesse mudar
a minha vida,
ou simplesmente deixar
lembranças do que passou.
Nesta noite,
sem esperanças e
sem ânimos.
Encontrei algo que não esperava.
Pois nunca tinha se dado conta
da sua presença.
Tudo começou
com uma conversa.
Depois começamos
a trocar passos
e olhares.
Conversas e lembranças.
Sentimentos e esperanças.
No momento
não poderiamos
fazer mais nada
do que trocar olhares.
(O que já foi o suficiente...)
Mas cada um dos dois,
queria mais...
Queria algo mais,
que não sabiam o que era.
Mas em meu coração,
uma aflição batia dizendo
que a vida não é aquilo que se sonha,
e sim, aquilo que se necessita...
E no momento,
vivi em meu coração
a angústia,
do sim, ou não...
Mas como sempre sabemos,
nunca devemos resolver as coisas
do coração, usando a razão...
Por isso, a minha opção
mudou a minha vida,
e eu não sabia...
Ao dizer "sim" a um sonho,
disse "não" a uma realidade.
Que no futuro, se tornaria
apenas uma lembrança,
do que poderia ser,
mas nunca foi.
Quando descobri um novo caminho
através do "sim",
vi que nem tudo aquilo
que se via de uma perspectiva,
era o que se via de uma realidade
que aparecia não existir...
Pois aquela realidade que eu via,
era apenas para mim
um sonho, um pensamento
ou até mesmo,
um pesadelo...
Com o tempo
fui aprendendo a conviver com isso.
E descobrir que nem tudo aquilo
que você tem medo, te faz mal...
Muito pelo contrário...
Quando se tem medo de uma coisa
sem saber o que é.
É aí, que temos que tomar coragem,
e seguir em frente...
Quando resolvi descobrir esse mundo
que me tinha sido oferecido
a pouco prazo;
Estava em um momento trágico...
Mas isso só me ajudou a ver as coisas mais claras.
Pois é como dizem:
"Há coisas, que somente os olhos que choram podem ver melhor."
e acabei descobrindo que era verdade.
Um momento de angústia,
passou a ser o momento
do meu renascimento.
Ou do meu descobrimento...
Pois descobri algo em mim,
que tinha medo, só por não conhecer,
e por achar que nunca iria entender.
Hoje sou uma pessoa melhor.
Compreendo um pouco maism
esse viver, que me foi revelado,
por uma pessoa, que só tenho a agradecer.
Sem mais a declarar...
Encerro essa poesia,
ou como assim chamar,
relatando esse meu novo descobrir,,,
Esse meu novo amar...
As épocas são como labirintos,de folhas de outono.Estão sempre sendo negadas por seres que vem dela e se tornam cegos de mais para notar a beleza de cada epoca,gosto muito de comparar elas com as estações sei lá elas tem um ar tão sombrio e belo ao mesmo tempo,algumas são como inverno mas todas terminam no outono...
Penso que o amor por uma determinada pessoa já nasce com a gente, e fica ali, latente como o outono, porém vivo, contido, amadurecendo aos poucos antes mesmo da gente se dar conta que ele existe e é doce. No mais, é o tempo, o clima propício, os ventos do acaso soprando a favor, e um encontro inesquecível que fazem esse amor finalmente virar primavera, desabrochar como uma flor, colorir e perfumar os nossos melhores dias. Não me canso de falar: O AMOR É LINDO!
É outono e as folhas estão caindo
Todo o amor na Terra morreu
O vento está chorando com lágrimas de tristeza
Meu coração nunca vai esperar uma nova primavera novamente
Minhas lágrimas e meus sofrimentos são em vão
As pessoas são insensíveis, gananciosas e más...
O amor morreu!
O mundo chegou ao seu fim, a esperança deixou de ter um significado
As cidades estão sendo exterminadas, Estilhaços fazem música
Prados estão coloridos de vermelho com sangue humano
Há pessoas mortas nas ruas em todos os lugares
Direi outra oração silenciosa:
As pessoas são pecadoras, Senhor, elas cometem erros...
O mundo acabou!
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