Outono
Outono
Deus criaste o outono para aumentar minha melancolia.
As sombrias paisagens bucólicas, nos remete à pensamentos conflitantes.
Árvores despidas, tremulando entre a neblina fria, até que o incessante vento despoja a veste branca e os dias curtos com ares secos amargam até o céu da minha boca.
Preciso de cores, cheiros e o brilho das mágicas flores.
Quero revigorar a vida, dias longos e ensolarados para reabastecer-me de vibrações e energias positivas.
Que o equinócio da tristeza tenha um lindo e breve fim.
Quero a vida!
O AMANHECER OUTONAL
Marcial Salaverry
É o Outono começando,
e a Natureza com as frutas chegando...
Como é lindo ver o dia amanhecer,
com o sol espreguiçando, e começando a nascer...
Sem dúvida, existem anjos iluminando o alvorecer,
trazendo um friozinho gostoso,
que sempre é prazeroso...
Os raios que o sol está enviando,
permitem que a temperatura vá esquentando,
podem ser anjos que estão descendo,
juntamente com o sol que está nascendo,
ajudando as frutas a nascer,
neste dia outonal que vai aparecer...
Ouça o som do riacho rumorejante,
anunciando aquela cascata de som vibrante,
o vento que balança a folhagem,
a voz daquele animal selvagem,
as frutas que esperamos colher
para nos alimentar...
São anjos que vem para a vida iluminar...
A Natureza nos passa sua energia,
ao nascer da cada dia...
Só precisamos os olhos fechar,
para sentir essa força e aproveitar
para permitir que a vida entre em nosso coração,
como se fosse uma oração...
Cada manhã dá luz a um novo dia,
e é em nós que nasce a alegria,
com nossa insignificancia diante da inexcedível beleza,
que nos proporcionam os anjos, e nossa Mãe Natureza,
neste Outono, que nos reafirma a presença de Deus,
e de seus anjos a nos proteger...
Marcial Salaverry
Não existe volta. Acredito que o outono seja uma primavera diferente, onde as folhas que caem se tornam flores. Assim sei como tocar em frente. É só seguir as folhas de outono e suas cores, pois elas vão desenhando o meu caminho.
Sobre o outono,
Sou o vento que sopra no tempo, a vida
Que envolve o momento, e leva o polém
Que esfria e esquenta, levanta a poeira
Traz de volta o cheiro, balançam as florês
Me junto as folhas e viro forte redemoinho
Com a sua chegada apenas um ventinho
Com chuva então, folhas secas no chão...
E quando tudo pára, ficam as lindas cores
O sol desaparece, vem nuvens no céu
E nelas te vejo novamente em figuras
Formando linda paisagem, como sorriso
Nessa hora que me calo e deslumbro
A noite enobrece, as estrelas aparecem
O dia lentamente secam todo orvalho
Lá tem você de novo, como um presente
Soprando novamente, doando novo brilho
No silêncio demonstrando todo seu valor
Neste momento sou quem muda o tempo
Onde tudo acontece esperando alteração
Novos tempos, novas esperaças, transição
Seguir somente com o que realmente importa.
Por isso sou o outono, entre o inverno e verão
Refletir em você o que precisa ser conservado
Deixar as águas levar o que pode ser levado
Surgir o novo, quando chegar nova estação !!!
Matizes de Outono...
“Céu azul pra gente olhar;
- No alto da jabuticabeira /
Dois pardais pra tudo ver /
Não tem cantiga, nem violeiros,
Mas dá pra sorrir e ser feliz...”.
Adi J.C. Musskoff.
passaram os anos, lentos como os dourados fumegantes do Outono, velozes como os ventos tempestuosos...mas a vida ainda é sonho, sede dos meus sonhos.
Nasceu um poema no topo da árvore e, até que o outono chegue, será poesia a encantar o mundo, depois se revelará no chão, perfumando algum caminho...
Oh saudade de olhar carente
Quem procuras ?
Será o vento da primavera
Será o outono, o frio ou o luar ?
Oh saudade
Será os olhos de um menino
Tardes...
Beijos de inverno
Músicas
Letras a tocar !
Será o riso do passarinho
Será abraços
Flores, festas, vinhos...
Ou o verde do mar ?
Oh saudade
Por quê tortura meus dias
Machuca
Rasga fantasias
Judia do meu olhar ?
Diz pra mim:
Por quê não desgruda do meu corpo
Solta minha pele
Se afasta do meu pensar !
Oh saudade
Que de mim rouba o ar
Vê se sai do meu juízo
Se afasta dos meus versos
E vai...
Em outras ruas tocar !
02/04/2017
Antes que o vento sopre pra longe as folhas do outono,
Antes que tardia, o sol venha secar o orvalho das copas e mesmo que a pele no rosto se torne rugas envelhecidas pela rotina das lágrimas...
Ainda assim, o desejo enorme que os olhos possa admirar a face oculta desse louco desejo.
Assim como DEUS muda as folhagens das árvores
No outono permita-se que ele molde tua vida, teu coração
E a tu'alma!
Permita-se renovar, florescer e renascer num vaso novo
Dentro dessa carcaça em que habita!
Faça-se uma nova criatura diante dos olhos daquele
Que deu sua vida na cruz somente por ti amar assim
Tão profundamente, saia dessa caverna,
Veja a luz do novo amanhecer, abra as janelas, respira,
Transpira, e reage!
Porque DEUS é a tua única salvação, somente ele
Te quer ver bem e sorrindo, e somente ele te socorro
Quando todos te dão as costas, te humilham,
Riem de ti e te fazem chorar....
Creia!
Faça chover sobre ti um manancial de poder!!!!
Desembocar esse vaso, entra no manto, enquanto ainda
Existe um amanhecer e um anoitecer para ti, pois ele
Está voltando, e a igreja o noivo encontrará!
Vamos....
Deus, é o caminho, a vida e a verdade diante desse
Mundo opressor, enganador, e cheio de mesas fartas ilusórias,
Não vale a pena!
Não perca su'alma, seu coração e seus dias
Buscando a enganação, sejas virtuoso, valente e guerreiro
Na tribo do anjo de israel.
Pois tu és escolhido para vencer!....
Jamais, se esqueça disso!!!!
A LIBERDADE DO OUTONO
Enquanto caminhamos de mãos dadas pelas ruas,
Tingidas com as cores amarelas e alaranjadas do outono,
Vamos libertando da árvore da nossa vida,
As nossas cálidas e amareladas lembranças,
Um cenário tingido por um tempo,
Que não voltará nunca mais,
Recordações que, de certa forma,
Foram importantes em nossas vidas,
São nossos retalhos de momentos vividos,
São memórias minhas, e são memórias tuas.
Sem impor força ou qualquer resistência,
As folhas frágeis e amareladas do outono,
Aceitam a liberdade a elas imposta,
Frágeis, deixam-se levar ao sabor dos ventos,
Depois, vão pousando lentamente na terra,
Deixando-se adormecer placidamente,
Fazendo com ela, uma comunhão,
Terra e folha, juntas, em comum transformação.
Como essas folhas, são as nossas lembranças,
Elas se vão, libertando-se espontaneamente,
Para adormecerem caudalosamente,
Em algum canto da nossa existência.
Lá, no cais do porto, nas orlas de um mar azul turquesa,
Um barco ancorado já nos espera para partir,
Dentro dele, estão nossas bagagens mais importantes,
São nossos novos sonhos, para uma vida nova,
Envoltos de uma esperança firme e forte.
E renascidos das cinzas, como a imortal Fênix,
Seguimos vitoriosos, para um novo viver,
Assim, nos despertam novas forças,
E aliado ao nosso mais puro amor,
Que nunca esteve ausente de nós,
Trocamos olhares demorados e cândidos,
Com a certeza de que, foi este amor, a nossa maior riqueza.
É chegada a hora de romper horizontes, e contemplar novas alvoradas,
Em nós, não existe o medo de olhar para trás,
Para dizermos adeus, a um tempo gasto, que agora é passado,
Que vive congelado, nas imagens dos dias idos,
E preso, nos relógios de longas jornadas findas.
Não existe mais a dúvida de dar novos passos adiante,
Porque é chegado o tempo de navegarmos novos mares,
De atravessarmos novas fronteiras, de sobrevoarmos novos céus,
De abrirmos no coração, um espaço para outras histórias,
De construirmos na mente outras memórias,
De vivermos e criarmos coisas novas,
Em outras paragens, em outras grandes jornadas.
05.10.2016
Primavera
Outono, verão
Flores e mar
Versos, melodias
Rosas, cheiros
Canto de encanto
Doces poesias
Pássaros a cantar
Olhar de anjo menino
Sorrisos
Poemas adolescentes
Músicas a recordar
Gira-gira
Volta e meia
Meia-volta
Nos tocamos
Sonhamos
Belos dias
Teu olhar
No meu olhar!
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