Ossos do Ofício
O Escrivão: Garimpeiro da verdade... Nosso ofício, desde sempre, foi sermos colhedores de verdades, lembra? Não uma verdade qualquer, mas dessas que devolvem paz, sorrisos, que levam nossos desconhecidos e amados iguais, que já caminham na reta final das veredas e férreos trilhos que passam ao largo da reta final de suas estradas, em passos lentos, tomados de uma postura já um "tantin" curvada, trazendo nos cabelos a cor da neve, na voz, a fala coerente e pausada, em baixo e agradecido tom, acenando com sinais de uma esperança enfraquecida, mas um sonho forte de ter de volta certezas de dias de paz, de despertarem a tempo de contemplar a chegada bem vinda do sol, certos de terem valia a cada amanhecer. E quando o sono bater-lhes à porta e fizer pesar-lhes as pestanas dos olhos: que possam distribuir benções e palavras de carinho e ao partir do sol, antes de se entregarem aos "braços de Morfeu", conversarem com o Criador, em preces particulares de gratidão e fé, gastando terços e pedindo pelos que amam e com Ele, terem bons e breves momentos assim, depois de apreciarem estrelas e luares e degustarem um leve alimento! Éramos nós, os escolhidos, donos do dom de renovar esperanças tamanhas, em tantos anciões e mulheres que trazem em si, pesadas bagagens, carregadas de experiências e aprendizados, de alegrias e decepções! Nessa seara, nunca nos coube temores ou faltou-nos tempo para estar com aqueles celerados, que nos vinham silenciosos, vezes, temerosos, desconfiados, quase sempre dissertando mentiras ensaiadas, prontas e guardadas a sete e tantas mil chaves... Esqueciam eles que éramos mestres em descortinar verdades ditas ou ocultadas, mesmo que em culposo silêncio!
Que o sacrifício por amor nao seja em vão. Que o sagrado ofício de viver seja santificado. Que os maus hábitos sejam expurgados. Que através da Reflexão a Vida seja renovada. A Família Universal necessita! Amor! Paz! Perdão! Gratidão! Solidariedade! União! Feliz Páscoa!
É mais fácil pedir á Deus aquilo que nem mesmo nos é necessário, do que praticar o difícil ofício da gratidão por tudo que recebemos mesmo sem pedir todos os dias.
PRONTO SOCORRO DAS LETRAS II
No meu ofício,vi meus versos tomarem formas,substâncias, sentidos..independência. Ganhando ares de liberdade.
Contornando obstáculos, ganhando a terra,o mar e o céu; enchendo o mundo de enxurradas reflexivas.
No conjunto de minhas produções textuais, mutantes nuvens se formou, num horizonte não muito distante;
e ao som das muitas águas, que precipitavam-se,eu versei.
Nos corações,de bom grado, encontrei guarida; e de boca em boca, boas novas propaguei.
Quando meus caríssimos leitores, entendem meus dizeres...meu pensamento; inda mais feliz eu fico!
Em muitas ocasiões,em que o branco em cinza, se fazia;
e em pleno dia, não se deslumbrava o azul do infinito:
a noite, o sereno da poesia reparadora, irrigava minha plantação.
Cumprindo assim a nobre missão de alimentar o espírito humano, do verde das árvores.
Renovando a esperança do idoso,e a alegria da criança. Que habita em nossa selva.
Quando os males do corpo e da alma me afligia:
O prazer pela leitura e pela escrita me salvou.
Internado, numa unidade terapêutica,no Pronto Socorro das Letras, recuperei minha saúde, completamente
(15.05.17).
Dedicava-se plenamente ao seu ofício como sapateiro. Certa vez, levou trabalho para casa. Um pequeno pote com graxa e um par de sapatos velhos, que desesperadamente imploravam por um brilho, e se possível, solas novas. "Só o seu café quentinho pra anular esse cheiro de graxa", disse ele, usando uma indireta, jogando um verde.
Ela veio da cozinha, seus passos lentos, pés cansados que se arrastavam, relatos auditivos que evidenciavam a passagem do tempo. No topo de sua cabeça, uma coroa de cabelos brancos.
Décadas de uma mistura nada convencional, que envolvia graxa, café, antigos sapatos e sorrisos que sempre foram exemplos do amor e companheirismo.
Em meu ofício de colher palavras,
realizei proezas...
Como o garçom que serve às mesas,
servi palatáveis desejos...
Ao ser amigo das letras e dos versos,
achei-me livre e solto, no universo da leitura;
e amadureci bastante em ideais de completude.
21.09.16.
Nos momentos lúdicos, os professores devem manter-se leais ao ofício, e isso significa manter-se em desvantagem na partida.
A proposta é refletir sobre a arte bruxa enquanto ofício, afastando sua concepção amplamente aceita que a identifica a uma atividade de ajuda, sendo que tal concepção poderia ser fator dificultante para o enfrentamento e transformação das condições do exercício desse ofício. Tentar situar na história o contexto em que é elaborado o modelo vocacional/religioso e identificar nas falas de correligionários das diversas tradições da Terra as manifestações daquela concepção, apontando para a necessidade da atividade do mestre educador ser permeada pela concepção da arte do folclore mágico enquanto patrimônio público universal.
Não se pode criticar os erros que as pessoas cometem ao longo da vida. Afinal, nesse ofício de (sobre)viver todos somos principiantes de uma oportunidade só.
Cada um é bom juiz, segundo sua competência. Não se pode cobrar de um carpinteiro o ofício de um médico!
É uma ilusão imaginarmos que a condição financeira,
a maioridade ou o ofício possam determinar nossa
independência.
É o conhecimento que nos liberta e nos conscientiza,
finalmente, que somos todos interdependentes.
A poesia não nasce de mim. Ela está a nossa volta, declamada ininterrupta pela natureza. Meu ofício é escutá-la; apalpar em minhas mãos seus versos e, codificá-los aos olhos de almas sensíveis que delas se alimentarão com prazer.
"ÓCIOS DO OFÍCIO"
PASSEI POR CIMA DOS OBSTÁCULOS QUE ME APARECERAM PORQUE EU SOU MAIOR QUE ELES.
RECEBI CRITICA POR TRABALHOS MAL- FEITOS PARA MINHA EVOLUÇÃO.
FIZ AMIGOS PRA TODA À VIDA PORQUE PRECISO DELES.
AMEI DE VERDADE OS MEUS VERDADEIROS AMORES COM SATISFAÇÃO.
APROVEITEI BEM DOS BONS MOMENTOS PARA TER UMA BOA LEMBRANÇA.
AGRADEÇO SEMPRE AOS MEUS PAIS PELA BOA EDUCAÇÃO.
CRIEI SEMPRE BOAS EXPECTATIVAS PARA NÃO PERDER A ESPERANÇA.
E ELABORO POEMAS PRA TOCAR O CORAÇÃO!
(D.M.)
8 - Ofício
Assim como vejo
Também sou visto
Um olho sinistro
Parece um confisco
De lente vermelha
Levo meu vicío
De certa maneira
Pareço contigo
Futuro sem sorte
Um dia vinga
Mas deixa disso
Sigo o ofício.
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