Os Ventos que nos Tira algo que Amamos
Venustos ventos
Vem vento, vem...
O vento sutil sopra a água suavemente
Ondulando o lago parado que reflete o sol e a criação.
A brisa balança os alecrins, ali nascidos, Loiros e elegantes.
Vai vento, vai...
Em bando, os passarinhos amarelos pousam delicadamente,
A natureza plena, à vontade, em completa discrição.
Confundem-se as imagens douradas reluzentes.
O vento vai e vem...
Furtivos encontros acontecem livremente
Não há nenhuma necessidade de explicação
Aos olhos que brilham ao assistir o espetáculo constante
Venustos ventos
Não navegue pela vida como um barco sem leme,
sendo jogado ao sabor dos ventos...
Consulte seu interior, defina prioridades, estabeleça
metas e sem temor, siga a sua rota...
Nos ventos que sopram, sentimentos e imaginações que afloram... hoje eu quero apenas viver a lembrança de um momento, sentir-me envolvida nos seus braços desfazendo a distância que nos separa.
Amor que passou sem os ventos do tempo levar, agora cansado eu ainda amo, como se o amanhã fosse o ontem, como se a vida estacionasse e a terra não movesse em seu percurso.
A noite e os ventos suspiravam,
As estrelas e os pássaros lhe admiravam
Mas era o tempo que caminhava observando
Lento feito nuvem ao céu nublado
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Oh, pobre jovem
Consegues, podes mais
Se és como nuvem
Sabeis que é capaz
Pois sendo ela, se carrega
Até onde ela estás
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Vê aquelas aves?
Voarão até os montes
Cruzarão longos mares
E planarão sobre horizontes
Como não poderia então,
Espera-la até que apronte
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Chegaste até o ponto
Em que o tempo e teu dom
Compreendem qualquer conto
Sobre ela e o seu tom
Porém agora tu já sabes
Podes vê-la em inspiração
E era ele que iria
Acreditava e desta vez
Com maior fé prosseguiria
Para vê-la em placidez
Curvar se ao soprar dos ventos,
é ser generoso para aquele que, suavemente te trouxe a mim, na
qual se revestiu de forças ao
adentrar meu coração, batendo e
travando portas, revirando se as
cortinas, trazendo folhas gravetos,
ventos em que para pássaro se fez
tempestade, coração que para o
pássaro se fez refúgio, que para mim
se fez apenas ninho.
Falaram aos ventos
que você tem um novo homem
que é uma nova mulher
Acho que faz um belo dia, lá fora
entra luz pelos cantos das minhas cortinas
mas eu já tentei abri-las
elas são de ferro
e eu não tenho força o bastante
para isso
Falaram que você o está beijando
que ele talvez te ame mais que eu
mas eu duvido
não há outro homem
não há maior sentimento
do que sinto
Você está ali fora
tão perto
tão longe
Por que não me leva para sua casa?
Por que está levando ele?
Você já não compartilha sonhos comigo
E eu continuo cantando sozinho
Os acordes já se embaralharam
com tuas roupas esquecidas aqui
e não dizem nada além de saudade
E não cantam nada
para eu continuar
dançando sozinho.
"Vento"
Nos ventos que sopram lanço minhas velas
e consigo chegar onde meu coração quer.
Se fico parado lanço âncora e as onda não podem me levar.
Navego por águas que muitas vezes nada conheço,
mesmo assim sei que se fizer tudo certo
chegarei onde o porto me dará segurança.
Nas tempestades sou ponderado e calmo,
pra que seja salvo eu e os que de mim
esperam salvação.
"Os ventos sopram suavemente,e lentamente lá se vão as folhagens...!
folhas caducam e caem,mesmo em árvores jovens...!
tão distante de ti estou.pois esse tempo é miragem...!
teus olhos em tom de verão,teus lábios ao sabor de inverno, teu corpo em flor de primavera,tua alma em frutos de outono...!quantas semelhanças entre esta nobre mulher e a natureza!!! Sinto me, no dever de à protege-la, carregar no colo e à amar, à altura da sua significância....!"Que tenhamos, um domingo radiante!!!!
é incompreensível os maus ventos que afastam pessoas imprescindíveis da vida do ser humano, sustentando um monologo interno que reflete a incompletude e inexatidão da ausência de alguém. É irrefutável a teoria de que a saudade decompõe paulatinamente o individuo, alimentada pelas lembranças do que ocorrera em outrora. Todavia oportunamente, num momento sóbrio é nítido que essas situações enriquecem e esclarecem que no final de tudo tinha que ser. E sorrir diante das recordações: daquela dança, o beijo roubado, a centralização dos olhares, surte o efeito da tranquilidade. É um pontual remédio.
Quem semeia boas sementes,não se atemoriza com a chegada do mal tempo.Ventos fortes a espalham, chuvas fortes a regam...depois Deus nos brinda com um belo arco-íris e tudo volta a ser melhor do era antes.Vamos plantar e cuidar das sementes que estamos lançando hoje,pois o plantio é opcional mas a colheita é obrigatória!
Que o seu dia seja de muita paz...
Mas, graças aos ventos que sopram à favor do amor, estamos aqui no olho de um furacão, numa dança de almas.
Todas as cores retidas em um só olhar
Ventos geridos de uma tarde primaveril
Sorrisos e sons colorem o azul
Nas águas espelhos refletem
Um tempo bom
..
O cheiro do café
A pulseira amarela em seu calcanhar
A chuva que veio sem avisar
A canção de cordel
..
A chave o pingente
As asas do vento
E as nuvens doces de algodão.
..
O afago
Inesperado e gentil
O cafuné despretensioso
E o jeito de dizer um tchau
..
INSÓNIA
Durmo e não durmo
desfile de ventos obscenos,
vozes desesperadas incomodam o termómetro do meu sono nocturno
Traiçoeira…,
traiçoeiro cochilo busca a vaidade
entre Janeiro e Dezembro, as escuras da vida
Nascem convívios similares ao dos Homens,
espírito vagabundo
vagueando as trincheiras da noite
bêbado até ao disparo injusto do sol.
