Os Velhos Carlos Drummond de Andrade
O som que da vida!
Velhos tempos, saudosos momentos que as minhas doces lembranças me trazem, o memorias danadas de boa!
Interior do estado de Alagoas, município de Xingó ( cidade de Piranhas) para ser mais específico.
O que diriam meus vizinhos, do gosto eclético pelas músicas ouvidas em alto e bom som pelo meu pai?
Ele ouvia com propriedade o bom e velho som do rei do Baião ( Luís Gonzaga), gostava de um Alceu Valença e se derretia com a boa música de um tal de Tom Jobim.
Era enjoado; adorava estourar os meus ouvidos ao som de Elvis Presley e Raul Seixas.
Mas quando o senhor alegre, chamado Djalma colocava aquelas músicas internacionais lentas, não importa os cantores, tinha que ser lenta, ai meu amigo! Ele incorporava a língua inglesa no corpo que só ele mesmo entendia e achava que cantava bem pra caramba.
Com o passar dos anos foi acrescentando outros estilos musicais como o Reggae, o Samba, o Funk e até o Axé. Graças ao meu bom Deus meu amado Pai não quis entrar na arte da dança, se manteve firme apenas no seu estilo único de cantar em voz auto desde que pudesse ser ouvida por toda a vizinhança; cá entre nós eles adoravam os shows oferecidos pelo meu querido Pai.
Vergonha; eu na minha infância? Não, nenhum pouco; são momentos e situações como essas que vive; que me trazem saudades de tempos tão bons da minha vida.
Quando somos jovens, pensamos tudo saber, mas nada sabemos; quando velhos, assumimos que não sabemos nada, mas na verdade um pouco sabemos: que quem sabe tudo são as crianças, elas sabem que não sabem, e mesmo quando fazem de conta que sabem se divertem enquanto aprendem o que os adultos não lhes ensinam...
Repense seus velhos conceitos, não se envergonhe de mudar de opinião. Nascemos para crescer em conhecimento e evoluir, uma longa reta nos conduz das trevas à luz e, cada pontinho alcançado nessa reta, é mais um passo na nossa evolução. Já avançamos bastante, vamos continuar.
" Quem quiser me cobrar ou pagar alguma coisa, que se apresse, daqui a pouco estaremos velhos e a única coisa que teremos, serão histórias para contar...
" Há uma controvérsia quanto a passagem do tempo, quanto mais velhos ficamos, mais rápido ele passa...
"" Não explique a poesia
complique
as formulas são segredos dos velhos
é preciso inovar
acordar cedo, lenhar
não complique a melodia
com notas que não existem
sorrir é sempre um agrado
para quem ao seu lado também sorri
a vida é simples e complicada
mas nada que não tenha graça
lá na praça, amanheceu
e eu por amor
ainda espero você..
Os mitos não morreram, apenas se transformaram. Um medo coletivo substituiu velhos leviatãs e titãs que já não despertam o horror no coração dos homens, para se atualizarem criando amálgamas híbridos. Hoje temos medo de uma criatura que mistura Kraken com seus milhares de membros (ou links), com o ciclope (webcam), que tudo vê. Os monstros são outros, mas o medo é o mesmo...
Esquecidos nas metrópoles...
Ao acordar pela manhã sentiu algo diferente, os raios de sol invadiam o quarto que lhe parecia o mesmo, a cama não lhe era estranha, bastava um leve mexer para se ouvir o ranger conhecido das molas do colchão, continuava só, como já há muito tempo, desde quando, não se lembra bem, ainda jovem, perdera quem amava para uma doença agressiva e intratável.
Ela havia sido a única pessoa que amara de verdade, sua amiga, companheira, confidente, se conheciam intimamente, detalhe por detalhe, todos os medos, os defeitos, as dores do corpo, da mente e do espírito.
As virtudes diferiam um pouco, ela sorria mais, delicadamente vaidosa destinava bom tempo no cuidar dos longos cabelos que chamavam a atenção naquela face quase juvenil.
Ele, totalmente descuidado, cabelos e barba por fazer, achava perder tempo nesses cuidados, só os fazendo vez ou outra para lhe agradar.
Ah, como gostavam de relembrar como se encontraram.
Havia sido num retiro, desses onde muitos vão à busca de silêncio e paz quase que sempre para acalmar algumas das muitas inquietações que lhes incomodavam e, o mais incrível, ambos, de forma tão semelhante, não deveriam estar ali, fora uma decisão de última hora, deixando amigos que partiriam para mais uma festa qualquer.
Diversão igual àquela já não lhes chamava a atenção, até iam, mais para satisfazerem aos outros do que a si mesmos, mas, daquela vez, algo maior os fez mudar de ideia, uma certa intuição, como se fosse uma clamor.
Ao saírem daquele lugar de calma e tranquilidade nunca mais se separaram, continuaram trabalhando, mantendo os laços familiares, frequentavam um lar de velhinhos sem ninguém e um orfanato repleto de crianças de várias idades.
Tinham a vida social que aquele lugarejo permitia, deixaram a vida seguir seu curso, não fizeram planos, só a promessa de que viveriam um para o outro, e assim foi até quando aquele mal interrompeu suas jornadas de felicidade plena.
Porque então acordara e se sentia deslocado nessa manhã e que razões o fizeram percorrer mais uma vez esse percurso que em sua lembrança estava cristalizada?
Algo diferente ocorria, as mãos que trouxera ao rosto eram sensíveis, pele fina e com feridas, as unhas compridas, tentou levantar-se rapidamente, dores sentia pelo corpo que não lhe obedecia.
Erguendo-se com dificuldades sentou-se e, defronte a um pequeno espelho na parede, com atenção nunca tida, olhou e percebeu um rosto com os sulcos próprios de uma idade avançada, por instantes, confuso, se perguntava,
Quem era aquele refletido no espelho, alguém tão diferente e estranho, com poucos cabelos e olhar distante?
Com mais atenção percebera não estar sozinho como imaginava, parecia um grande salão, levantou-se vagarosamente e, andando não mais que dois passos, esbarrou numa cama com alguém encolhido, desviando-se, com mais um passo outra cama e outra pessoa, este sentado à cama, com o rosto do espelho se parecia e, com mais atenção, ainda sem entender direito, viu outras camas mais, chegando mais próximo de alguém com fala inaudível e o braço estendido lhe apontava uma jarra de água.
Perguntava-se, como chegara ali e quanto tempo poderia ter se passado?
Preso à memória de um tempo tão feliz, apenas envelhecera, e como os que ali estavam apenas haviam sido esquecidos.
Em memória aos que viveram num "depósito de velhos" escondido no centro de São José dos Campos, metrópole do Vale Paraíba Paulista, com 600 mil habitantes.
Uma reflexão para um país onde os que envelhecem aos milhões estão perdidos e sem memória.
Velhos veteranos !
O que os veteranos representam para
o Estado e pra Nação ?
No meu ponto vista: Não passamos de um pedaço de papel, rolando pela pista.
Humilhados por todos, esquecidos pela corporação. Já não somos mais lembrados,
nem pelos nossos irmãos.
Esqueceram que nós, chegamos primeiro,
para manter a ordem, vivendo só de migalhas, tratados como canalhas, sem dor e sem compaixão, dos velhos comandantes que não tinham coração.
Hoje aposentados, somos ainda obrigados a contribuir, com o Fundo da Previdência Social em dez pinto cinco.
Como se fosse pouco, ainda temos o troco para pagar a Receita Federal, Vinte e Sete ponto Cinco, isso também não é legal.
Cadê o respeito, pelo velhos veteranos, que entra Ano e saí Ano, com os proventos defasados e sem ninguém do seu lado, para poder contestar ?
Às vezes Deus nos dá uma sementinha, um terreno, o adubo e até a irrigação, caindo do céu em forma de chuva para molhar a terra, também o sol, nós abandonamos tudo e vamos atrás da árvore do vizinho que está dando frutos, e já está maduros, prontos pra degustar, e quando cessarem os frutos os tempos da colheita, o que você terá? Não é melhor cuidar do seu terreno, da sua semente, adubar a terra, para que a sua plantinha venha ter caule, folhas, flores e frutos permanentemente e tudo seu? Muitas vezes a nossa falta de paciência e a preguiça, de ter o trabalho, de suar a camisa, de colocar a mão na massa, a mão na terra, a mão no trabalho, futuramente pode nos trazer a escassez, o remorso. Estamos ficando velhos, amanhã as forças podem faltar, mas a sua árvore poderá ainda está dando frutos, e a árvore do vizinho? A do vizinho, é do vizinho pense nisso
Quanto mais velho ficamos, aumenta o risco de nós nos tornarmos "bobo da corte".
Principalmente, quando insistirmos em permanecer andando no meio de jovens.
A PROCURA DA FELICIDADE
Andamos sempre a procura da felicidade,
Pedindo a Deus que nos mostre o caminho,
Mas pare um pouco, olhe a sua volta...
Veja aquele pássaro que voa,
A chuva que cai para nos dar a vida,
Aquele jardim com flores multicores,
O Sol que brilha intensamente,
Iluminando nosso dia, e a noite,
A Lua se irradia junto com as estrelas,
Um espetáculo da natureza.
A felicidade está tão perto que não a vemos,
Estamos surdos, mudos e principalmente cegos,
E não percebemos que ela está presente em tudo.
Ela está dentro de nós, basta deixar fluir nossos sentimentos.
Deus nos deu todos os sentidos,
Para usufruirmos desta maravilha que é a vida,
Mas somos tão mesquinhos e não percebemos,
Os mínimos detalhes que temos no dia a dia.
Cultivemos o riso contra as armas que destroem a vida. O Riso que resiste ao ódio, à fome e as injustiças do mundo. Cultivemos o riso. Mas não o riso que descrimine o outro pela sua cor, religião, etnia, gostos e costumes. CULTIVEMOS O RISO PARA CELEBRAR AS NOSSAS DIFERENÇAS.
Quando a raposa tem algum interesse ela pode se tornar dócil para conseguir o que quer. Quando isso acaba, ela mostra os dentes e enfia as garras e come o seu coração.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp