Os Ratos
Cobra, nem sem veneno presta .
Já começa com a dieta delas que quando não estão comendo ratos estão engolindo sapo.
Bem-vindos à corrida dos ratos, onde todos correm até não conseguir mais respirar, mas nunca chegam ao fim. Aqui, nós competimos para ver quem pode trabalhar mais horas, dormir menos e gastar mais dinheiro. E o prêmio? Mais corrida. Mais trabalho. Mais estresse. O trabalho é nosso fardo, a falta de tempo é nossa prisão, e o estresse é nossa companhia constante. Quem ganha a corrida dos ratos? Não importa, pois sempre haverá mais uma corrida amanhã. Então, comecem a correr, ratos, e não parem até cair exaustos. Afinal, a corrida nunca acaba.
RATOS
Se ratos aparecem no seu celeiro,
é sinal de que a limpeza não foi boa.
Se ratos dirigem a sua cidade,
é sinal de que o sistema não funcionou;
Mas se ratos dominam o mundo…
é sinal de que a vida acabou.
Não viva correndo atrás das borboletas, construa um jardim e elas virão até você como ratos que correm atrás do queijo. E se não vierem, você ainda terá um jardim lindo só para você.
"Na vida, somos como ratos quando precisamos ser astutos, persistentes e ágeis, e como águias quando devemos ter uma visão ampla e voar acima dos desafios."
Ser cristão é como viver numa gaiola de ratos; os ratos andam
apressados dentro de uma roda suspensa, mas não chegam a lugar
algum.
Hei de falecer, o mundo já não me quer mais, Deus me jogou aos ratos como se joga a comida aos porcos, onde vou sou esfaqueado, meus pensamentos são uma automutilação.
Cresci em meio cobras e ratos
Mas não me misturei
Nasci pra ser rei
Então rei eu serei
Nada pode calar a minha voz
Enquanto eu puder escrever
vou mostrar que poesia e muito mais do que se vê
Quando o trem chegou na estação e as portas se abriram, a multidão de ratos enfurecida saiu, rápido como se estivessem fugindo de gatos raivosos, lá dentro estavam todos juntos, disputando espaços ínfimos, sovacos na cara, cotovelos na boca, pés em cima de pés, lá fora fazia 35 graus, lá dentro o ar condicionado estava desligado, os ratos suavam feito sardinhas em latas amassadas, o cheiro de suor era emprignante, cheiro de quem trabalhou várias horas naquele dia.
O barulho das conversas era ensurdecedor, mal dava pra ouvir a voz eletrônica que vinha dos autos falantes do trem, ao fundo ouvia-se o som de um funk vindo de uma turminha que estava sentada no chão, ocupando um espaço que já era pequeno. Mas saíram aliviados, quase uma hora de penitência dentro daqueles vagões de um trem que insistia em andar vagarosamente.
Do lado de fora estavam vários outros ratos, que foram se acumulando devido a demora de chegada do trem, quando entraram, pareciam ratos esfomeados correndo atrás do queijo, uns conseguiram sentar as custas de empurrões, chutes e desrespeitos, os que ficaram em pé, disputavam espaços aos trancos, e assim seguiu o trem vagaroso, lotado de ratos suados como se estivessem em uma lata sardinhas amassada, pés em cima de pés, cotovelos na boca, sovacos na cara e cheiro de suor, lá dentro o ar condicionado ainda estava desligado e lá fora ainda faziam 35 graus.