Os Inocentes de uma Guerra
Em tempo de eleição democrática não é para eleger a guerra pessoal ou partidária, e sim, usufruir da oportunidade para eleger alguém que seja, tanto um aliado, quanto um defensor da democracia, que em síntese é: governo do povo.
Na guerra entre Israel e os Hamas é difícil vislumbrar os vencedores. Os perdedores sim: na sua maioria, os inocentes. Mas, entendo que Israel, ao ser agredido, estará preferindo o risco de ser injusto com uma parte inocente da população de Gaza, para poder eliminar seus principais inimigos.
O mar subtraído desde
a Guerra do Pacífico ainda
não foi ao povo devolvido.
Ninguém pode negar
que a Bolívia soberana
nasceu para navegar.
Não há poeta que não
tenha entregado
a sua vida ao mar.
E prometi a mim mesma
quando ele for devolvido,
será nesse dia que ali
junto ao povo vou estar.
Pagando o alto preço
dos poetas em vida,
com igual honra
do soldado regressado
de vez da guerra,
Para no futuro virar
o pão de quem precisa
seguindo tranquila
para um lugar distante
da minha terra,
Não duvido do que
está sendo escrito
pelo sutil destino
inevitável em pleno
mundo esquisito,
Respirando fundo
sempre que passo
por uma provação,
em nome do dia certo
que sei que tu vens,
Você é que tem feito
com que eu resista
as intrigas e a malícia
de quem acha que
assim me esgota
e se diverte comigo,
Nenhuma saia justa
tem me vestido mais
do que o mau tempo
e a distância de não
ter você por aqui;
E tocando o éter
da tua história,
pressinto que
os teus lábios silentes
ainda me resguardam
no peito como a balada
de amor inabalável,...
Caminhante em círculos,
sem data e hora marcada,
até porque não nos conhecemos;
e por Júpiter, Saturno e a Lua
todos foram surpreendidos,
mas certa de que invencíveis seremos
quando pele com pele nós dois habitaremos.
Faremos as próprias
leis em busca da paz
neste mundo que
marcha rumo à guerra.
Em busca do paraíso
de amor por nós
ainda desconhecido
pela tal Lua-de-Mel
tão sonhada na Terra.
Calaremos aos beijos
todas as angústias
do tempo que não
nos conhecíamos.
Em busca do aconchego
de amor por nós
a ser vivenciado
na tal Lua-de-Mel
tão aguardada no céu.
Dançaremos colados
o ritmo dos séculos
porque almejamos só
pelo amor ser lembrados.
Com toda a certeza
mesmo sem saber quem
tu és algo me diz
que já somos namorados
e nem sequer sabemos.
Nos passos
do meu soldado
cansado voltando
da guerra disposto
a cantar o amor
para o mundo,
não duvide nem
por um minuto.
Os meus olhos
hão de cantar
a canção silente
de felicidade
no aconchego
destes braços
sem regresso.
Na tranquilidade
da luz da lua
iluminando
os poros trigais
desta tua pele,
oferto-te a paz
que só os meus
quadris podem
te conceder,
e nenhum mais.
Os meus beijos
irão se expressar
em desejos totais
e sensualidade
na corporificação
desta paixão
onde nem o céu
há de ser o limite.
Dizem que
a Lua Negra
é um prelúdio
de guerra
anunciado
pela Natureza:
A Humanidade
e as suas
desculpas
pelas fraquezas.
A Lua Negra
não tem
culpa quando
os Homens
decidem pela
via da guerra:
A Humanidade
e as suas
ocultações
da realidade.
A Lua Negra
é o poema
total que fala
deste olhar
sensual capaz
de arrebatar
o meu coração
mais do que
tropas inteiras.
Vivemos num mundo mais atrasado do que a época da 2a Guerra Mundial, existem campos de concentração em atividade na China e ninguém fala nada.
Não me venham encher o saco por causa de esquerda ou direita, vocês que fazem isso são todos farinha do mesmo saco!
É o fim da guerra, tudo acabou, e o que restou de mim foi muita dor... Fui tão machucada,levaram meu sorriso, não tenho mais forças pra me levantar...
Preciso de ajuda eu,estou tão fraca,as feridas estão abertas e sangram... Tirem -me daqui preciso me reconstruir... Juntem meus pedaços, quero recomeçar! Andar sobre as águas,curar a minha alma! Ser uma nova eu inteiraaaa...
Recomece quantas vezes for necessário!
Recomeçar não quer dizer que você perdeu a guerra!
Mas sim que você está montando uma nova estratégia para vencer a batalha...
O rei se levanta não para a guerra, mas para a restauração da ordem através de um ato de profundo afeto.
A exaustão transcende o físico: é a fadiga da alma que trava uma guerra invisível nas trincheiras da própria consciência.
Ao declarar guerra, nunca se esqueça que fazendo isso, você está revelando ao seu inimigo o mapa do seu caminho e sua intenção, eliminando o fator surpresa.
Sou o sentinela e o prisioneiro de uma guerra que nunca cessa. No tribunal noturno da mente, cada lembrança esquecida retorna como testemunha hostil, expondo minhas feridas com uma precisão cruel. O silêncio, esse juiz disfarçado de paz, sentencia-me a reviver o que tentei enterrar. Quando os pensamentos se libertam, tornam-se lâminas: cortam sem aviso, rasgam o que o tempo tentou cicatrizar. A sombra, paciente, estende sua mão, prometendo descanso em troca da rendição. Mas há em mim uma centelha teimosa, um lampejo que recusa a dissolução. Assim sigo, numa vigília interminável, onde a lucidez é tanto escudo quanto lâmina. Cada instante é um duelo, e cada suspiro, um veredito suspenso entre a luz que sangra e a escuridão que observa.
Vencer ou perder não faz diferença em uma guerra.
De que adianta a um rei conquistar a vitória, se ele próprio não sabe organizar a paz?
A ansiedade é uma dor que não se vê, mas que corrói por dentro. É viver em constante guerra com pensamentos que não param, com o coração que dispara sem motivo, com o corpo cansado de tanto lutar contra inimigos invisíveis. Sofrer com ansiedade é carregar um peso que ninguém enxerga, é sorrir por fora e gritar em silêncio por dentro.
O sofrimento se manifesta em noites mal dormidas, em medos sem razão, em lágrimas que caem sem explicação. É sentir que o chão pode sumir a qualquer momento, que o futuro é uma ameaça e que o presente é sufocante.
Mas, mesmo em meio a tanta dor, a ansiedade também ensina: mostra que somos sensíveis, que sentimos o mundo com intensidade. E, ainda que doa, é possível aprender a respirar em meio ao caos, a encontrar pequenos respiros de paz e a transformar a luta em força.
