Os Inocentes de uma Guerra
Os brasileiros estão se levantando. Uns pregam a paz, outros a guerra. Mas aí precisamos de uma política que una o liberalismo econômico inteligente, o desenvolvimento humano, o respeito ao Planeta Terra em todas as manifestações de Deus e total transparência pública. Isso ainda está um pouco distante. Voltarei em 150 anos para fazer a auditoria pública nas contas brasileiras e nos projetos políticos. E tentar entender a tal da União de seu povo e representantes para que sejamos verdadeiramente respeitados e tenhamos a possibilidade de que todos desenvolvam autoconhecimento. E vivam dentro dos planos da Criação.
”Fui à guerra com 32 anos. Voltei com 80. O que a guerra nos tira – quando não tira a vida – não devolve nunca mais.”
A ausência de paz é que produz a guerra.
Logo, será mais eficaz manter a paz, que tentar acabar com a guerra.
Obs:
SÓ NÃO SERÁ MAIS FÁCIL.
A guerra começa dentro da gente, quando o nosso corpo começa a gritar. Um imperturbável conjunto de sons misturados se transformam em um alarido forte, que parece se refugiar dentro do nosso peito e que somente nós podemos escutar. Às vezes esses sons são incompreensíveis, adstrito, incorporado dentro do nosso limite interno. Se emoção falasse, com certeza aquela poderia ser sua voz, às vezes agressiva, às vezes manhosa, e tão pouco inquieta. Isso porque ninguém conhece o interior do outro, ninguém é capaz de viajar dentro da sua profundeza, e se isso fosse possível, quem no mundo gostaria de te conhecer por dentro? Conhecer a superfície de suas dores, de seus medos, de suas fraquezas, daqueles sentimentos mais profundos que foram guardados pra nunca mais lembrar? Essa parte guardada com certeza é parte que a torna mais sensível à vida, talvez seja de lá que vem essa força constate de querer agarrar o mundo, e às vezes, quando tudo parece está sendo arrastado para uma batalha cega contra si, é que te faz querer entrar numa tentativa dolorosa de se soltar.
Nada é mais confuso do que ser mandado para a guerra para morrer sem ter a menor ideia do que está acontecendo.
"É que eu quero ir pra qualquer outro lugar...
Que a guerra não faça morada,
Que eu possa abraçar o meu amor
toda madrugada.
Um lugar bem escondido,
Aonde não chegue qualquer
Tipo de perigo..."
Em uma guerra, não adianta combater, lutar e avançar no terreno, se deixar os seus feridos para trás!!
Ando em busca de paz,
porque estive em guerra.
Quero aportar num Cais,
pois velejei sem trégua.
Vim observando o caminho,
finquei os pés em espinhos,
por vezes chorei de dor.
Parei segundos apenas,
senti até pena de mim.
De tanta loucura retida,
da minha retidão roída,
quase me vi regressar.
Mas algo ali me dizia,
talvez a sabedoria,
pra eu só continuar.
Pois o destino acenava adiante,
e a vida é só um instante,
um breve sopro no ar.
O tempo passa apressado,
minutos antecipados,
como bate o coração.
E cada momento que foi,
não se fará novamente.
Faz-se tão de repente,
desfaz-se inteiramente.
A geração que venceu a Segunda Guerra viveu uma realidade tão horrível que, por um bom tempo, aprendeu a tomar as melhores decisões. Se você esquecer a história, está fadado a repetir os erros do passado. Se esquecem como a poliomielite era ruim, param de tomar as vacinas. Se esquecem das guerras mundiais, os egos começam a inflar. O verdadeiro inimigo é a arrogância.
A inteligência emocional em um estado de guerra é um instrumento essencial para atingir o êxito na batalha.
Quem ainda permanece em pé, com lucidez, nessa guerra mundial de nefastas ideologias difusas e de grilhões cauterizantes, já tenha-se por vencedor, pois de todas as trincheiras, a pior é a do intelecto, onde as piores e mais cruéis batalhas são travadas obrigatória e inexoralvelmente de soldado único.
"...Olhe ao seu redor e perceba
os danos dessa guerra, tá difícil
escapar do opressor que fabrica
em massa a miséria...🎶"
