Orvalho

Cerca de 512 frases e pensamentos: Orvalho

Eu sou uma flor negra, com orvalho cheirando melanina, que transformou por resistência a delicadeza de suas pétalas em aço, sem alterar sua originalidade... E os espinhos que carrego por todo meu legado de consciência, feri! Toda tentativa discriminatória de opressão ou invisibilidade que se processe contra minha identidade, sou também ornamento no jardim da diversidade.

Inserida por elizete1598

Cetim

Como uma flor que, murchou

O orvalho não chegou pra dar vida

Se o amor acabou

É que fonte dos beijos secou em mim

Valeu o sol e o luar

Vestido de cetim

Valeu poder te amar

Assim maior que o mar

Faca de ponta no peito

Teu jeito adeus doeu

Inserida por meire1

Se não respira o que tem, a previsão e o acaso, tão cedo orvalho, molhando meus pés, andando apressado, meus olhos firmei, o que nada enxerguei, mas de perto eu olhei e distante falei.

Não há do meu caso, tampouco vou me ver, postado calado, sentado ali, pedindo esmola, para quem eu possa sorrir.
A minha arte é essa, não abandono por nada, mistério, mistério virou minha jornada.

Inserida por LAPYERRE

Oração Cigana do Amanhecer
Salve o Sol, a Natureza, o Orvalho da Manhã!
Salve Deus todo Poderoso, que me dá a felicidade de tomar a bênção a toda Natureza.
Salve o Vento, o Sol, a Chuva, as Nuvens, as Estrelas e a Lua!
Salve as forças das Águas, a Terra, a Areia e o Solo Fértil!
Que belo seja seu remédio!
O pão que parto a mesa, seja multiplicado!
O Trigo que carrego comigo, seja minha prosperidade.
O Universo me abrace.
E que os quatro elementos: Terra, Água, Fogo e Ar, me dêm as forças necessárias para todas as dificuldades de minha vida.
Meus caminhos sejam abertos, hoje e sempre, com toda a pureza dos Elementais e dos Anjos Mensageiros de Deus. Assim seja!

Inserida por thatad

Se em tuas lágrimas não podes ver a beleza das chuvas, busques nas flores ao orvalho dum resplandecer do novo dia, assim poderá ser um pouco mais humano e não viver se lamentando da causa de seu pranto...

Inserida por ricardo25vitti

⁠"Seja Leve e Livre"

Seja simples, como o orvalho na manhã,
sem adornos que pesem a alma,
sem máscaras que ofusquem seu brilho.

Seja o que o coração sussurra em segredo,
livre dos ecos alheios,
livre das correntes invisíveis.
Seja leve.

Como o rio que dança entre pedras,
sereno em seu fluir constante,
permita-se ser, sem culpa,
sem medo, sem freios.

Deixe sua essência iluminar caminhos,
seja sua própria alvorada.
Não se perca nas vozes do mundo,
não se deixe sufocar por olhares vazios.

A liberdade é o cântico da alma,
e ela pede: voe.
Seja leve, como o vento que beija o céu,
como o pássaro que desconhece fronteiras.

Como a flor que desafia o deserto,
floresça onde menos se espera.
Seja beleza que não se curva,
força que não se apaga.

Os espinhos são frágeis diante da pureza,
e a opinião alheia, poeira ao vento.
Quando o mundo soprar tempestades,
e as ondas se erguerem para te provar,
resista, mas sem endurecer.

Seja você, como um farol na neblina,
seja sua própria canção,
seja a paz que transborda,
seja leve.

Inserida por rosangela_montano

⁠Cemitério.
Madrugada.
O orvalho fede a lembrança e carne velha.
E eu tô ali.
Com flores murchas na mão
e esperança enfaixada em gaze suja.
Sabe o que é amor?
É escavar a terra com as unhas
porque a pá ficou leve demais.
É sentir o cheiro de formol
e ainda assim achar perfume.
É abrir o caixão devagar,
como quem desembrulha um presente proibido.
E lá está ela.
Minha musa cadavérica.
Rainha do silêncio.
Pele cinza como as manhãs que eu perdi.
Lábios rachados,
mas o sorriso?
Mais sincero que o de muita gente viva.
Dizem: “isso é doente.”
Mas eu te pergunto:
e aquele cara que finge amar só pra não dormir sozinho?
Ou aquela que sorri por obrigação no jantar de família?
Quem é mais doente?
Eu amo cada verme que beija tua carne.
Cada lasca do teu osso que brilha na luz da vela.
Eu passo os dedos pelas costelas
como quem dedilha um piano
e ela me canta, em silêncio.
Uma ária morta.
Um sussurro do além.
Te vesti com seda e desespero.
Te deitei no lençol da minha culpa.
E fiz juras que até Deus viraria o rosto.
Mas ela não.
Ela me olha com olhos secos
e ainda assim me vê por inteiro.
E sim, a cama geme.
Não de prazer.
Mas de peso, de passado,
de pactos que não têm volta.

Inserida por sr_barata

⁠O Amanhecer do Orvalho


Desperto antes do Sol, quando o mundo ainda respira em segredo. Levanto-me com o silêncio de Oxalá, aquele que traz a paz e a pureza das manhãs. Me alongo como se estendesse meu corpo até os troncos mais altos de Iroko, pedindo força e equilíbrio.

Respiro fundo. O ar da madrugada ainda carrega o hálito de Nanã — o mistério antigo das águas paradas, do tempo que não corre, mas mergulha. Ouço músicas como se fossem orikis, louvores antigos aos que me guardam. E quando entro no ônibus, sei: não é apenas um transporte. É um navio de tempo, conduzido por Ogum, senhor dos caminhos e das encruzilhadas.

As montanhas de Minas me acolhem com braços de Xangô — firmes, justos, cheios de presença. O Sol começa a romper o céu como a machadinha que corta o véu entre mundos. A garoa se dissolve nas folhas, e cada gota do orvalho é um axé que Exu espalha pelo chão: movimento, transformação, recado.

O céu avermelhado anuncia Iansã, que dança com o vento e sacode as nuvens com sua energia tempestuosa. Ela não pede licença: ela liberta. Sinto sua força nos fios do cabelo, no arrepio da pele, na velocidade do mundo que desperta.

As folhas pingam em silêncio, e Oxóssi, o caçador que conhece os segredos da floresta, caminha ao meu lado. Ensina-me a observar. A natureza me fala em símbolos, em aromas, em pequenos gestos. O cheiro da terra molhada é saudação a Omolu, senhor da cura e da renovação.

Na luz que esquenta devagar, vejo o sorriso de Obá, guerreira discreta, força que é ternura. E quando o calor toca a pele, é Xangô de novo, com sua justiça luminosa dizendo: “É hora de viver com coragem.”

Estou dentro do ônibus, sentado, vendo tudo passar depressa, mas dentro de mim tudo é lento, ancestral. O tempo gira em círculos, como os giros de Oxum nas águas doces, como os passos de Iemanjá nas espumas do mar. Tudo passa, mas tudo permanece.

Sou parte do mundo. Sou feito de terra, de água, de fogo, de ar. Sou filho do tempo, guardado pelos Orixás. O amanhecer não é só um momento do dia. É um rito. Um reencontro com aquilo que nunca dorme: a força sagrada da vida.

Inserida por matador777

⁠floresta


tal qual um herbívoro
pastaria, lento,
nessa relva úmida —
beberia orvalho
(um doce noturno)
até que a floresta
toda se desmanchasse em chuva.

(e eu, fitófago)

ao morder teu broto
e inundar-me dela,
jamais secarei:
porque após a chuva
fica entre as folhas
o brilho da falta —
água que não evapora.

mas não há fim
para quem bebeu
de tua fonte:
o gosto que
a boca guarda
(não se perde)
— é eterno
como sede.

e teu rio,
que em mim virava mar
brotava até o que não era semente,
na boca de outro herbívoro —
secou.
antes que ele pudesse beber.

(risos)

Inserida por rodriguesnutshell

⁠As flores murcharam, pétalas caídas,
O orvalho molhando as terras feridas.

Do suor do guerreiro tem-se a vitória,
Lombo surrado, nem se valoriza a memória.

Violão guardado, sem valor, sem sua melodia,
Tal qual, faz falta o brilho do sol no meu dia.

Inserida por davi_martins_2

⁠A vida é como o orvalho na pétala: frágil, brilhante e destinada a evaporar sob o primeiro raio de sol.
(LilloDahlan)

Inserida por LilloDahlan

Penso em uma bela manhã, o orvalho nas folhas de árvores, nas flores, na relva...
O cheiro de café fresquinho e o coração cheio de fé...

Inserida por scarlett_scaileach

⁠A árvore está cultivando a gota do orvalho para amanhã transbordar.
.
Livro: A eternidade das árvores 🌳

Inserida por AllamTorvic

Luz que Encanta
Em meio ao mundo que gira apressado,
Surge teu nome como flor no orvalho,
doce encanto traçado,
Teu riso acalma, teu olhar, atalho.
És poesia que caminha em silêncio,
Com alma leve e presença rara,
Tens o brilho sereno de um céu imenso,
E um coração que a ternura ampara.
Teu jeito é vento que afaga e cura,
Sabedoria que a vida costura,
Tua essência é feita de ternura,
Teu valor, Aline, é pura altura.
Não é só encanto — és inspiração,
No que dizes, no que sonhas, no que crês,
E ao te olhar, cresce a admiração,
Por tudo aquilo que és — e o que não vês.
Se o mundo fosse justo em seu louvor,
Daria estrelas pra enfeitar teus dias,
Mas eu te dou, com sincero ardor,
Estes versos, em suaves poesias.

Inserida por ZANUTE

⁠Estou tecendo a espera,
feitio de orvalho silenciosamente entregue a nuvem.
No futuro do presente, dia virá:
Tornar-me-ei a desaguar em tua pele.

Inserida por carlosdanieldojja

⁠O orvalho da verdade tem o poder que mil tempestades do engano sequer conseguem conceber. É algo além do que podem na sua boçalidade e crime possuírem dimensão. Venham, tempestades! O orvalho aqui resistirá. O orvalho trará a verdade.

Inserida por GabrieldaLuz

⁠#FÚLGIDO

Longe surge a aurora...
E orvalho aos poucos se evapora...
No céu azul risonho...
Onde meus olhos tão cansados ponho...

Tênue brisa acaricia o rosto meu...
E na arrevoada pássaros contentes...
Fazem-me lembrar...
De sonho que se perdeu...

Tal como anjo...
As asas que Deus me deu...
Minha alma sobe ao céu...

Do laranjal há de cair os pomos...
E dirá a última estrela fulgurante:
- Ai de nós, que nada somos...

Em flor no fúlgido dia...
Manto de carinho suave e terno...
Arcanjos entoarão seus hinos...
Glorificando o Eterno...

Cada um de nós é bússola sem norte...
Uns apreciam a vida...
Outros sentem prazer na morte...

Sandro Paschoal Nogueira

⁠Orvalho

Há uma calma umidade que se detém,
silenciosa, atrás das cercas — nas tramas do mato,
onde o peso das horas mal se sente.
Não teve o tempo de ser apenas água,
carregou-se de sentido ao escorregar da
folha na sombra fria da noite.

Segue um curso que não escolheu,
um fio d’água, sentimento indefinido
que se perde nas dobras do ser.
Será lágrima do mundo ou suor da terra?
A incerteza do líquido que se dissolve é a mesma
da superfície breve de tudo o que vive.

Do gotejar ao chão, desfaz-se em ser,
água que se entrega ao jardim sem mágoa,
rompe as raízes, dissolve o silêncio,
sempre sendo outra, sempre fugindo de si.

Nas bifurcações da vida, onde tudo se entrelaça,
dilui-se para que a essência se revele,
ciclo de entrega e retorno, onde a fragilidade
se faz força.

Inquilina da própria queda,
desce da folha como do cílio uma lágrima,
com o gosto salgado do mar que nunca viu,
e o peso de todos os sonhos que se
perderam.

Não é a mesma lágrima de outrora,
não é a mesma gota que escorreu um dia,
quando despejada tocou as pedras que
chamei de peito.

Inserida por Epifaniasurbanas

⁠AGRADEÇO A DEUS por mais uma semana maravilhosa.
Minha Paz, minha Gratidão e meus Agradecimentos ao Mestre dos mestres. A Deus também minhas orações pelos ensinamentos diários.
Aos que nos acompanham, obrigado pela confiança.
À minha família, minha benção! Vocês são como orvalho sobre as flores em manhãs de primavera.
A minha Esposa querida minha grande admiração por sua infinita capacidade de trabalho e infinita dedicação à família.
Aos que nos invejam... Sinto muito!
Obrigado Deus por tudo!

⁠FORA DO BARALHO
Por vezes sei que falho
Mas qual seria o galho?
Da vida o atrapalho
Preciso dar um talho
Com a força do malho
E com muito trabalho
Com cabelo grisalho
Vou rasgando o baralho
Coração agasalho
Aguardando o orvalho.

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