Ora
Eu muitas vezes larguei tudo, para socorrer pessoas ora íntimas, ora desconhecidos... não importava ajudava sem pensar, hoje as duras penas estou aprendendo indiferente de grau de proximidade, a primeira pessoa que importa sou eu pq qdo precisaram souberam onde me achar, hj precisei e não achei ninguém...
Julho já vai indo , deixando para trás as suas marcas. Um mês instàvel, ora quente, ora frio deixando no ar sempre aquela espectativa: será que vai chover ? Será que vem mais frio?
Por aqui o frio não chegou e nem tampouco a chuva. Pelo contràrio, apenas um vento intenso trazendo jà vestìgios do mês de agosto sempre muito poeirento.
Não vou aqui dizer que o mês de julho foi maravilhoso e trouxe muitas alegrias .Tudo è relativo e depende da interpretaçâo de cada um e do reflexo que as notícias e acontecimentos causam nas pessoas.
Que a vida de forma geral nâo està cor de rosa, isto é fato.
O importante é saber como enfrentar os desafios diáros. Énão desistir nunca de ser feliz , de ver finalmente a paz reinar extinguindo preconceitos , acabando com os feminicídios, a intolerância em qualquer segmento, erradicando as doenças,
Independente de tudo que nos afeta , esperemos que agosto traga bons ventos com melhores notícias
recupere nossas energias, melhore o nosso humor. Que o mal se converta em bem , o rancor em amor e perdão, a mágoa desapareça e a amizade esteja sempre a reinar entre as pessoas.
Que a força dos bons ventos possa nos conduzir ao melhor da vida . Que os bons ventos nos levem de encontro a nossos sonhos , nos tragam a tâo almejada paz . Que nunca nos falte a fé e nunca deixemos de acreditar que as tempestades passam e um dia a calmaria hà de chegar.
Seja grato sempre . Cultive a fé!
Julho/2022/
editelima 60
"Podem até parecer vã abraçar o vento, ora, pode ser uma linda poesia de entendimento do tempo".
Giovane Silva Santos
Dia do escritor
Nos mares velejo em altas ondas
ora tempestuosas, ora calmas
ora curtas, ora prolongadas
remo, remo, remo
a procura de um destino
alguém que desfrute
do meu velejar.
@zeni.poeta
Por ora não espero
Avanço
Por vezes recuo
Me arrumo
Logo mudo
Mais à frente repito
Permaneço
Me inspiro
Suspiro
Cresço
Agradeço
A trajetória de nossa vida se assemelha muito ao curso das águas de um rio: ora elas correm por terras planas, ora escorrem sobre pedras... Em outros momentos, precisam contornar obstáculos, passam por caminhos estreitos, contudo, não param, precisam chegar ao seu destino.
Ninguém é um templo de retidão, somos sempre um pouco daquilo que condenamos. Temos nosso lado ora hipócrita, ora arrogante, mentiroso, pervertido, uns mais outros menos, mas aquilo que a gente condena coletivamente, individualmente está enraizado em nós. Somos uma mentira adornada, sempre. Nos bastidores ninguém é belo de alma.
E então seus olhos pairavam a cor do céu, e o seu sorriso, ora o seu sorriso remetia à mais bela equação acima de todas paixões...
Sua pele exalava um aroma não desta terra.
Sentada numa calçada fumando seu cigarro enquanto se perguntava...que é verdadeiramente o amor....
Numa tal vida distante da que se vive aqui, já se havia lançado nos braços da mesmíssima questão...que é verdadeiramente o amor...
Um todo dos homens não a respondeu...veio até mim, bom jovem que é verdadeiramente o amor..me perguntou...
Morena de olhos castanhos, batom vermelho, cabelos longos, altura média, um andar que obedecia à cada centímetro a estética...
Seu falar clássico misturado com os traços mil do modernismo...
Ousadamente arranhou os metros de distância que nos separavam, os tornando em milímetros, bem devagarinho me volta a questionar... dai-me a saber que é verdadeiramente o amor.?
Tomei para mim o cigarro de sua mão, sua macia mão, encaixei-o de seguida o joguei fora...soltei a fumaça bem de leve, bem de leve enquanto admirava o além de seus olhos castanhos, se colocavam os seus nos meus... intrigante, pensei este é um belo suicídio...
Tomei poder sobre a sua estrutura, e a pus deslizando num genuíno tango...
Seu dançar mostra-se magnífico, esplêndido, um tudo quanto admirável se fazia presente, impressionante...no manifesto de um, tcha-tcha-tcha, e um querer mais dela...a disse bem baixinho no ouvido...
"O homem madame, com as suas insatisfações prazerosas, inventou ainda a palavra amor, e a consagrou como sendo o pódio que agrega inúmeras sensações e gestos porém ainda inexplicáveis para si a sua finalidade...pobre criatura...quando calmo vejo isso... e com certeza ele também não tem a cor do seu batom..", isso responde a sua questão madame? A questionei, seus olhos brilharam e o silêncio inexplicável tomou o espaço, mas e o tango?...o tango continuava no ritmo impecável... "o que tem mais nesse baú?..
....despertou meu interesse" disse ela...quem és tu, me leva contigo... você pode?
acrescentou....
"Eu?, Eu sou apenas quem te oferece uma dança, nada mais"...Me leve contigo por favor...assim ressoou a sua voz num suplicar dócil..."este é um já para à vida madame" a disse, e a levei comigo em meu colo...
In, isto é o que te ofereço
Se um aluno estuda e o outro ora para um exame, quem colherá êxito? Deus nos concedeu inteligência para distinguir quando é impróprio orar. Trata-se da mesma inteligência que adverte porque não se deve ir à igreja na pandemia. No primeiro caso, quem opta pela oração poderá tirar zero na prova, já no segundo poderá morrer. Cuidado com a fé cega!
PERCURSO
É agradável contempla -lo,
no despertar da manhã,
ora tímido, ora ousado.
Espreguiça- se... levanta.
Discreto, invade meu quarto:
audaz, aquece meu leito.
Hesitante, me fascina
com seu jogo matutino.
Ah ! Quantas vezes, eu o vejo
fitando-me ardentemente.
Os seus lentos gestos trêmulos,
ofuscam - me ao meio- dia.
Quando chega o entardecer,
veste -se, com novo tom,
altivo ou triste. Assim parte.
Maravilhada, vejo-o
lentamente, declinando,
numa linha do horizonte.
Rubras sombras vagueiam
no silencioso céu...
A vida é como uma varanda linda e calma que nós mesmos preparamos:
■Ora nos dar a alegria e liberdade de uma gaivota a revoar o céu.
■Ora nos convida a recolhermos em aposentos para nos refazermos, até que passem as calamidades.
A essência de alguns pormenores da vida
Ui, uai, ufa, eita, puts, ora, kkkkk.
Isso, reclamações, dores, suspiros, risos.
O primeiro mês de nascimento uma dívida intensa.
Nasci, cresci, quero prosseguir, a conta aumenta.
Vícios, malícias, desafiados somos a entender, viver.
O que significa a boca que fala.
O que quer dizer o ouvido que o tom embala.
Sim, começa ou continua, ou nasce os sonhos.
Desejos, anseios, viagens da mente, corpo estranho.
Um tanto nostálgico, frenesi sem sentido, tudo medonho.
Já sou experiente aos quinze anos.
Porque já trafeguei no terreno pedregoso.
Sei tudo, sou ousado e desditoso.
Não percebi, acreditei ser o tal gostoso.
Sim, sou eu a juventude.
O sol com sua plenitude.
Que mancha, arranha e machuca.
Porém, quem desprezará a saúde do raio.
O calor impetuoso, do ousar e decidir.
Por cada estrada prosseguir.
Fui, voltei, risos, chorei.
Frio, intenso, apaixonado, sofri, pequei.
Agora na meia idade.
Precavido e meditador.
Sei de tudo, ancião.
Que nada, apenas um sangramento no coração.
A vida começou.
O mundo é uma manobra.
Uma parte na via do sucesso.
Outra retrocesso.
Alguns o saber.
Outros sofrer.
A casa grande é viva.
A senzala ainda chora.
Seria isto.
Ou a casa grande manobra.
A parte do tronco caiu.
Mas o povo.
Cadê.
Sucumbiu.
Não, não, o preâmbulo é mais profundo.
O domínio do mundo.
Povos, nação, população, estado.
Qual aptidão.
Domínio tal.
Que somente o sobrenatural.
Pode frustrar a escala animal irracional.
O homem mau.
Menino, moço, maior idade.
A criação e toda realidade.
Não falei, ou não entendeu.
Procure o dicionário da vida.
Se existe, se podemos ler.
Não sei, sei lá.
Uma cruz, uma bíblia, a alma do homem.
Contraditório, onde há a resposta.
Um alimenta, outra vive, outra consome.
Giovane Silva Santos
Há o vagão da tristeza e o da alegria, separados apenas pelos trilhos do tempo e ambos, ora um, ora outro, farão parada obrigatória na Estação da Vida.
E lá vai a vida, correndo sem rumo, escorrendo pelas ruas, sumindo em uma esquina ou em todas, ora atravessando rapidamente um oceano, ora se afogando lentamente em um inofensivo córrego...
Martelo de Deus
Quando você não ora,
O martelo humano te bate sem você ter feito nada, causando-te revolta e dor.
Quando você ora,
Mesmo você tendo cometido o pior dos erros, o Martelo humano existe, mas não te condena.
Sabem porquê ?
É porquê Deus cria situações que fazem esse martelo ser leve como palha.
Quem te guarda é Deus.
E quem te guarda não dorme.
E igual á Deus,
Não há outro....
Autor;Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
- Diferentes, como os dias
Quem são esses nessa muvuca tenebrosa?
Ora, são só pessoas...
Não, eu vejo gente refletiva, outras alegres, têm os tristes e os insatisfeitos, há também os amargos e desiludidos... todos correndo nesse lugar frio por um lugar ao sol, por um sonho, um ideal ou até mesmo uma ilusão... talvez.
No anonimato milhões se cruzam diariamente, mas elas e seus dias não são tão diferentes assim.