Opressão

Cerca de 452 frases e pensamentos: Opressão

⁠O trono do poder é um altar onde se sacrificam as vidas inocentes, e o sangue derramado é o óleo que unge os cetros da autoridade, enquanto a história se desenrola como um tapete de mármore, manchado pelas lágrimas e pelo sangue dos oprimidos.

Inserida por Elizabeth1984

⁠A liberdade é o bem mais caro e, entre os oprimidos é cobiçada.
Quando tirada, apenas o sangue é aceito para recuperá-la.

Inserida por matheuszucco

O pouco de democracia que nós temos está sendo destruída. A gente nunca viveu em um país totalmente democrático, isso nós temos a certeza, mesmo assim querem tirar o pouco da democracia que se foi conquistada ao longo desses anos. A opressão e a censura vem batendo em nossa porta com mais força!

O estado educando a sociedade

Em 1970 a polícia educava com cacetete
Nas costas da classe trabalhadora.
Esta é apenas uma data
Próxima a data de hoje.
Em 2013 a polícia educava
Com cacetete, gás lacrimogêneo,
Bala de borracha, não que naquela
Outra época não tivesse isso.
Em 2014 a polícia educou
Da mesma forma, censuraram
Uma grande parte da sociedade.
Em 2015, também.
Em 2016 calaram a voz do povo,
Manifestante pode ser preso
Como se fosse terrorista,
É proibido grafite nas ruas
Manifestando-se contra o governo,
É proibido reunir-se na praça,
Durante as olimpíadas
Que já passou, tudo ainda
Continua proíbido.

⁠Devemos aprender com a história do feminismo negro, que nos ensina a importância de nomear as opressões, já que não podemos combater o que não tem nome. Dessa forma, reconhecer o racismo é a melhor forma de combatê-lo.

Inserida por pensador

⁠A palavra [racista] não pode ser um tabu, pois o racismo está em nós e nas pessoas que amamos – mais grave é não reconhecer e não combater a opressão.

Inserida por pensador

⁠Vestiram minha nudez,
Trilharam meu caminhar,
Limitam meu ser...
...e, resta apenas;
Fragmentos de um desejo.
(Nepom Ridna)

Inserida por ridnaruJ

⁠Na tua inveja eu me fortaleço.

Inserida por otaviogismonti

⁠Cada vez mais as opiniões críveis são oprimidas como preconceito.

Inserida por juniodamaso

⁠Algumas dores simplesmente não vão passar enquanto você não sair do lugar opressor.

Inserida por JuliaFigueiredo7

⁠Quando as regras são brandas, as pessoas se esforçam por segui-las.
Quando as regras são duras, as pessoas se esforçam para burla-las.
Intensificar o rigor das regras só criará transgressores melhores.

Inserida por robsonribeiro

⁠Uma criança aparentemente feliz pode ser vítima de abusos e atos cruéis.
Atrás de sorrisos e cenas lúdicas pode haver muito sofrimento.
As aparências enganam!

Nossa sociedade nos ensina, desde muito cedo, a suportar qualquer tortura, silenciar nossa dor e normalizar a maldade das pessoas, principalmente quando se trata de "família".
Como se ser mãe/pai, avós, irmãos, marido/esposa, filhos... fosse algo automático e magicamente divino. Como se fossem relações intocáveis e, portanto, passíveis de qualquer desrespeito ou desumanidade; onde o abusador(a) - pela sua condição e posição na relação - tem o direito de abusar, mas a vítima não tem o direito de se proteger e/ou se defender, porque foi doutrinada(o) a acreditar que o amor da família é o mais sublime que existe, independentemente de qualquer situação, e que certos abusos são normais (sendo até classificados como "amor exagerado"). E se a vítima se revolta, o erro é dela(e) em não tolerar, perdoar e amar a qualquer custo o seu algoz.

- "Ela faz isso, mas é a sua mãe (mãe é mãe e ninguém mais no mundo vai te amar como ela)".
- "Ele é seu irmão, seja tolerante, ele te provoca porque te ama".
- "Ele te trai, te agride, porque homem é assim mesmo, mas é seu marido e pai dos seus filhos (e homens são todos iguais, ele pelo menos não deixa faltar nada pra você e pros filhos)".
- "Seu pai é assim por causa da criação dura que ele teve, mas lá no fundo e do jeito dele, ele te ama".

Sim, como está na bíblia: "O amor é paciente, tudo sofre, tudo suporta"... Mas também diz que: "O amor é bondoso, não maltrata, não se ira facilmente, não se alegra com a injustiça e sim com a verdade".

Em tudo há uma dose e um limite. Mesmo nos ensinamentos bíblicos, sempre houveram os dois lados de qualquer relação, onde o amor, o respeito e a moralidade devem ser mútuos.

Relação abusiva, seja ela de que natureza for, deve ser evitada.
É preciso colocar um ponto final no mal, antes que o mal prevaleça, prejudique ou coloque fim a uma vida inocente.

Quem testemunha e silencia um crime, cúmplice é, sendo tão culpado quanto quem pratica. O único inocente de um crime é a vítima.

"O mal triunfa sempre que os bons não fazem nada".

Inserida por ketantonio

[⁠A HISTÓRIA É FREQUENTEMENTE PERSEGUIDA NAS DITADURAS E GOVERNOS DE EXCEÇÃO]


Costumam se fazer muito presentes, nos regimes de exceção e de opressão, os combates à História, seja na sua dimensão de pesquisa e de produção de análises historiográficas, seja na sua dimensão de Ensino e esclarecimento da população através da História Pública. No Ensino, durante experiências ditatoriais, são conhecidas as experiências de diluição da História em uma disciplina amorfa, de modo a quebrar a matriz disciplinar de um saber que – além de milenar – apresenta em sua trajetória os resultados e conquistas de mais de dois séculos de historiografia científica e crítica. Tal expediente, como se sabe, ocorreu a certa altura do Regime Militar imposto à sociedade brasileira em 1964, quando a disciplina ‘História’ se viu diluída, no Ensino Básico, em um arremedo disciplinar intitulado ‘Estudos Sociais’. Nos tempos recentes, uma medida provisória excluiu a obrigatoriedade da disciplina no Ensino Médio . É sintomático que, nos momentos em que a democracia se vê abalada, e nos períodos mais brutais de ditaduras, explícitas ou não, a História seja combatida de tantas maneiras, inclusive na sua integridade como disciplina que deve fazer parte do currículo escolar.

Os historiadores, particularmente através de suas principais associações, são conclamados a resistirem. A responsabilidade social deve ser preconizada como um dos valores de resistência da nova Historiografia, no Brasil e no mundo. Através da ‘transferência de criticidade’ para os diversos setores da população – seja através do ensino escolar e superior, seja através da divulgação de obras que estimulem em seus leitores a capacidade crítica, ou seja, por fim, através da utilização adequada da própria mídia contra os interesses conservadores que costumam dominar o universo midiático – a História nestas décadas iniciais do novo milênio demanda combatividade, como já ocorreu em diversos outros momentos.



[trecho extraído de BARROS, José D'Assunção. "História e Historiografia: todas as relações possíveis" In A Historiografia como Fonte Histórica. Petrópolis: Editora Vozes, 2022, p.76].

Inserida por joseassun

⁠Resiliência é a palavra bonitinha que o Capitalismo inventou pra florear sua capacidade de sofrer e você se achar fodástico por suportar a opressão.

Inserida por NinaMorangaAzul

⁠"A força da maioria sobre as minorias não é democracia, que ao invés de liberdade, pratica a opressão."

Inserida por diogenessouza

⁠A voz da liberdade ecoa onde antes havia silêncio.

Inserida por rui_ferreira_3

⁠Nas eleições, mais importante do que o seu voto é sua postura de não recriminar o novo. Ele pode até não ser quem nos libertará, mas pode lhe abrir os caminhos.

Inserida por victoraccioly

⁠A Revelação de Fia
Era uma vez, em um vasto campo verde, um formigueiro próspero onde vivia uma formiga chamada Fia. Fia era conhecida por sua lealdade e dedicação à rainha e à sua colônia. Ela acreditava firmemente que todas as suas ações, desde a coleta de folhas até a defesa do formigueiro, contribuíam para o bem-estar e prosperidade de sua comunidade.
Fia sempre foi uma guerreira valente, participando de todas as batalhas contra intrusos e ajudando a expandir o território de seu formigueiro. Ela acreditava que suas lutas garantiriam uma vida melhor para todas as formigas, com mais recursos e segurança.
No entanto, um dia, após uma intensa batalha, Fia decidiu subir ao ponto mais alto do formigueiro para observar o resultado de seus esforços. Ao chegar ao topo, ela foi tomada por uma visão chocante. O mundo ao redor era um vasto campo marrom, não de terra, mas de formigas marrons, sua própria espécie, engajadas em uma batalha feroz contra outros insetos.
Fia viu como as formigas marrons, suas irmãs, dominavam e destruíam outros seres vivos. Elas não apenas lutavam por recursos, mas também subjugavam e eliminavam outras espécies de insetos. As vítimas se debatiam desesperadamente por liberdade, engolidas pela maré imparável de formigas marrons.
Abalada, Fia permaneceu lá, observando a carnificina até o pôr do sol. Quando a noite caiu, ela olhou para o outro lado do formigueiro e viu algo ainda mais perturbador. No cume do formigueiro, a rainha estava cercada por troféus macabros – as cabeças de vários insetos, um símbolo de suas conquistas brutais.
Fia, então, percebeu que as batalhas que ela pensava serem nobres eram, na verdade, atos de agressão e opressão. O que ela considerava defesa do formigueiro era, na realidade, uma expansão imperialista que levava sofrimento a tantos outros seres.
Desolada, Fia desceu do topo do formigueiro, sua visão do mundo completamente alterada. Ela compartilhou suas descobertas com as outras formigas, provocando debates e reflexões em toda a colônia. Embora fosse difícil mudar as velhas crenças e práticas, Fia dedicou o resto de sua vida a promover a compreensão e a coexistência pacífica, em vez de conquista e domínio.
Moral da história: O que é bom e nobre para apenas um, e usa a força para reprimir sua oposição, só pode ser nobre visto de uma perspectiva. A verdadeira nobreza se revela quando consideramos o impacto de nossas ações em todos os sere

Inserida por julianokimura

⁠- Periferia Favela
Nas vielas e ruas da favela,
a vida continua a todo vapor.
Entre os barracos e a poeira,
há uma força que vence a dor.
A cada dia, um novo desafio,
a cada esquina, uma nova história.
Os sorrisos são mais fortes que o frio,
e a esperança alimenta a memória.
Nas periferias, a vida é forte,
a vontade é maior que a realidade.
Os sonhos se tornam fonte,
de coragem e persistência na luta diária.
Aqui, a vida é uma obra prima,
desenhada com o lápis da resistência.
Cada casa é um monumento à sobrevivência,
cada rua é uma teia de solidariedade.
Nas favelas e nas periferias,
há mais que pobreza e desigualdade.
Há uma comunidade que enfrenta a realidade,
e tece a própria identidade.

Inserida por CesarKaabAbdul

⁠Se Daniel tivesse medo de Nabucodonosor, a Babilônia ainda estaria de pé.

Inserida por JonatasCosta