Omissão
Pais confiáveis e a não-omissão.
Frequentemente ouço de pais e mães que às vezes omitem algumas coisas dos seus filhos, pois eles não estão prontos para lidar com a verdade.
Omitem raiva, tristeza, decepções e às vezes até alegrias, sejam no âmbito profissional, no relacionamento do casal, ou com o próprio filho ou filha.
Como se "fingir" que está tudo bem não fosse uma mentira.
Existem também os pais mágicos que desaparecem quando um desconhecido liga ou aparece de surpresa e pede para os filhos dizerem que não estão, mas são os que mais exigem a "verdade" dos filhos.
Ou os que exigem que os filhos sejam responsáveis, mas eles mesmos não chegam no horário marcado, não cumprem com os acordos pré-estabelecidos...
Ser confiável envolve coerência, envolve ter atitudes compatíveis com seu discurso.
E quando não for possível, quando algumas situações sociais nos pedem "diplomacia", que se assuma esta necessidade diplomática, mas não force seus filhos a acreditarem que está sendo espontâneo, pois não os enganarão.
Ser confiável não significa falar tudo, mas sim, assumir que nem tudo pode ser dito.
Ser confiável não é ser um pai ou mãe exemplar, pois todos erram, mas a confiança está em assumir que errou pedir desculpa com o compromisso de evitar errar de novo pelo mesmo motivo.
Se deseja construir uma relação de confiança, nada de ameaças sobre homens do saco, sobre largar a criança sozinha, ou que vai embora de casa se seu filho não fizer o que ordenou...
A não ser que possa cumprir cada uma dessas ameaças, você terá ensinado a seu filho que você é um grande mentiroso.
E acima de tudo, a confiança, assim como a honestidade, só funciona em mão dupla.
Se não confiar nos seus filhos, em suas ideias, capacidades e possibilidades, não espere dele nada diferente do que lhe tem oferecido.
the omission is no less harmful than the connivance.
(A omissão não é menos danosa do que a conivência)
Em alguns casos a omissão pode ser usada como proteção, mas não é um colete a prova de balas que se pode usar todo dia.
omissão
omitir o dizer
incapaz serás de ouvir
um solido ser
que busca em são consciência
osquestrar sua melodia.
O silêncio e omissão das pessoas junto ao medo de enfrentar o problema são os maiores obstáculos para quem sofre e sofreu um abuso. Assim, a denúncia do agressor que na maioria das vezes é uma pessoa próxima á vitima como o pai ou padrasto não acontece pois o medo das consequências que essa denuncia pode causar é latente na vítima.
Em muitos casos de abuso analisados fiquei perante ao mesmo cenário: vítima - abusador - omissão.
Quem fica omisso muitas vezes acha que assume uma posição neutra, mas não é assim: a omissão é já uma "posição" definida sendo que no caso de crimes como o abuso sexual infantil intra-familiar a pessoa omissa vira cúmplice de quem cometeu o abuso.
As vítimas que sofreram abusos são aterrorizadas, confusas e muito temerosas de contar sobre a violência e por este motivo com frequência, elas permanecem silenciosas. A omissão na mesma vitima muitas vezes acontece por não querer prejudicar o abusador, para não provocar uma "divisão" familiar ou para não serem consideradas culpadas. Em crianças maiores por exemplo os efeitos podem ser aqueles de sentir-se envergonhadas com o abuso que sofreram principalmente se o abusador é alguém da família
Covardia
Não existe lisura na abstenção
Simbolismo jamais será princípio da omissão
Aquele que se exime da culpa é tão leviano quanto o alienado convicto,
Porém arrogante por não se permitir errar
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