Olho
As vezes eu olho para céu a noite e me lembro dela.
Me lembro do seu sorriso brilhante capaz de espantar a escuridão.
Me lembro do seu rosto que mais parece o de um anjo.
Me lembro de seus olhos verdes que cativam qualquer um.
Me lembra de seu longo e belo cabelo ruivo, mas não um ruivo qualquer e sim um ruim que se assemelha ao vermelho de um vinho feito com as melhores uvas que esse mundo tem a oferecer.
Acima de tudo me lembro seu jeito sempre doce e gentil, e seu jeito calmo como o mar antes da tespestade, tão única quanto a rosa mais perfeita já vista.
Eu olho o meu reflexo
E acho graça que até na selfie eu saio com aquela cara de quem debocha de si mesmo, só pra se fazer gargalhar.
É! Eu vivo com esse costume natural de materializar nas pessoas o que eu já estou previamente sentindo através do presente, do ato, do momento.
Sorrir não é diferente.
Porque no final vivemos em estado de paixão...seja lá a sinergia que nos acompanhe.
Depois dos 50
Deixei de ouvir ao que as pessoas dizem
Agora olho para o que elas fazem
Não quero saber se gostam de mim
Eu de mim gosto e muito.
Olho para o céu penso no mundo em volta, pergunto a me o porque de tanta revolta.
Se tem muito reclama se tem pouco reclama tudo isso na cabeceira de uma cama.
Uns querem fama outros só querem uma pessoa pra dizer que ama.
quem me olha.
estou sempre com um sorriso nos lábios.
quem me conhece.
enxerga as lágrimas nos olhos.
Como eu digo "Te amo"? Cada vez que olho, digo com meu olhar, algumas pela minha boca, às vezes pelo falar, às vezes pelo beijar.
Olho pra trás e vejo destruição, olho pra frente e não vejo esperança, meu coração está amargurado e tomado pelo medo, minha alma está se destruindo, aonde irei conseguir meu socorro?
Minha salvação? E meu refúgio, onde estarás?
Minha alma pede socorro e abrigo!
Olho no espelho e só vejo você
Uma hora largo tudo
E vou correndo te ver
Não sei o restante
Foda-se o mundo
O que importa é o momento, o instante
Quero todo dia ter você perto
Sei que é errado, tá tudo ao contrário
Eu sei não é certo
Mas eu necessito, eu quero
É pedir de mais?
Só assim, quem sabe
Encontro minha paz
todos os dias olho para tras olho para frente, pergunto qual meu propósito neste vida, oque estou fasendo aqui o que ainda vou fazer?
Pretérito
Olho para trás.
No meu passado estarão as respostas?
O que se oculta no que não consigo mais ver?
São profundas feridas cicatrizadas?
É a alegria de havê-las curado?
Revelo pouco a pouco o que fui...
É o que sou agora... pedacinhos colados de dias passados...
Experiências boas e más também.
Dias solitários e dias na companhia de alguém...
A cada passo cruzo o portal da maturidade.
Avanço no tempo.
Vou mudando de idade.
Vou superando obstáculos.
Vou perdoando mágoas.
Vou substituindo desamor pelo mais puro amor...
por mim e pra seja lá quem for.
Sigo minha jornada... muito, mas muito bem acompanhada. Por mim... e seja lá mais quem for.
Quimeras
Olho-me no espelho.
Não reconheço o que está ele a refletir.
Foi tanto mentir.
Ilusões mais loucas.
Fantasias... não poucas.
Sou alegoria... finjo alegrias.
Camuflada percebo além da imagem...
Quanta bobagem.
Constato missão não cumprida.
Lamentações e mágoas escondidas.
A isso não se pode chamar vida.
As extremOs
Ela dança, se solta, se arrisca, se divide pelos outros... Quando olho para a pequena menina, meus olhos ardem com o demasiado brilho que apresenta. Enquanto ela escuta seus funks, prefiro a minha zona de conforto, o caloroso jazz e clássicos. Enquanto ela dança, eu permaneço sentada. Ela é a euforia pura, a mais animada e cativante, enquanto eu, eu sou apenas uma menina ambulante.
Ela me ensina a “festajar”, a experimentar o que nunca provei e me deixar levar pela melodia. Essa pequena menina tão sapeca nem sabe o quanto me alegra. Eu chamaria de extremos, uma quieta a outra inquieta. A minha única dúvida é: quem será a mais poeta?
Parágrafo para a menina fuzuê. Fevereiro, 2019, nas semanas de festa e calmaria.
Abra o seu olho
Aprenda a votar desta vez
Expulse essas aves de rapina
Que só pensam em propina
Está na hora de fazermos um limpa
E dar fim a essa corja de ladrões
Que ocupam Brasília!
"O olho vê a boca pede -- termo antigo, mas verdadeiro; quem rejeita uma torta cremosa, batata frita e picanha gordurosa, pizzas, sorvetes, hambúrguer gorduroso e tantos outros alimentos que antecipam a nossa morte, por isso, evite olhar, porque você pode não resistir a tentação"
Quando olho para a Lua, penso na minha madame. Quando olho para as estrelas, lembro que ela se diferencia do restante do mundo. Eu só queria parar de usar o óculos da natureza dos malévolos e das sanguessugas, que me fazem tornar um homem imbecil.
Mas que sonha no futuro da nossa nação, onde vemos tudo passar aos olhos dos grandes mestres. Mergulho fundo no coração do mendigo, que me pedem trocados.
Ofereça o pé, eles dão um cajado do vazio existencial do mundo, ordem, caos, tudo está no pé nosso. Felicidade e humildade de uma criança fazem o cajado. Abracemos eles, é um tiro a queima-roupa, sensatez para o glutão rico, e para os pobres homens que não recebem nem meio salário por mês, digo-as, persistam na felicidade, eu as admiro, sempre converso-as, falo-as, prego-as, são os bêbados da felicidade do Deus único e vital que já diz muita coisa, sinta, apenas, sinta, eu as amo, a Lua não basta, mas é o bastante para saber que, seu único prazer foi ver seus pais mortos na sua frente, entram em prantos após o enterro no mato, choram, e então viram... Leões.
porque!! Escrevo porque quero, Escrevo porque preciso, e ninguém tem nada haver com isso. Olho o mundo ao meu redor e vejo mil e umas poesias a me espreitar preciso expressar no simples papel há pintar as letras desse universo estelar. @poesias.barzxx
O que falta às empresas, é olho clínico. É alguém que saiba enxergar além do que os olhos podem ver, detectando possibilidades internas e transformando problemas em soluções - ou situações comuns em extraordinárias.
