Odeio quem finge que nada está acontecendo
Odeio quando você finge não gosta de mim, quando eu avanço em você e você se faz de difícil.Odeio quando você finge não saber que eu te amo.
"Quem muito finge pra mim é fingido de fugido. E não gosto de pessoas medrosas.
Aprendes a encarar a verdade. Deixas de fingir, quem tem medo não sai do escuro... Aprendes a ser gente. Depois apreenderas a falar.
E claro, sábio mesmo é aquele que se vê como ignorante, não como o melhor perante todos. O conhecimento é ilimitado, a sabedoria é determinada
Odeio quando você me ignora,
Quando finge que não me vê.
Quando me deixa fora de conversas,
Quando o que mais quero é conversas com você.
Eu odeio não ser correspondida. No abraço, quando eu dou “Bom dia” pra alguém que finge não ter ouvido, quando eu amo, me entrego e não recebo nada ou quase isso. Não suporto e não sei lidar com a falta de reciprocidade. Quando eu considero e não sou considerada, respeito sozinha, quando eu vou falar com alguém, morta de saudade e sou ignorada ou tratada friamente. O que me deixa louca, inconformada, com raiva de mim, não é o pouco ou as coisas ruins que eu recebo em troca. É o desperdício de tudo que eu dou de bom, assim, de bandeja, pro cafajeste convicto, pro trocador mal humorado, pra tanta gente rasa e ingrata. E nada desfaz esse nó na garganta, só porque eu podia ter feito diferente, empatado o jogo e transformado tudo no clássico “chumbo trocado não dói”. Porque é isso e me alivia demais essa coisa de pagar na mesma moeda, receber seis e dar meia dúzia ou menos, só pra não arriscar o prejuízo. Eu volto pra casa com a sensação doce de dever cumprido, justiça. Como se eu tivesse gritado pro mundo “Meu bem, comigo não! Presta atenção.” Mas quando eu vejo, quase sempre e meio que automaticamente, tô dando “Bom dia” pra outro cobrador mal humorado e recomeça o ciclo, como uma bola de neve. Porque, mesmo que sem querer, por impulso, eu sou superior a eles e a isso. De verdade, do jeito mais puro que se pode ser superior, naturalmente, nada planejado. E deixo minhas esmolas de coisas boas por aí, porque não me faz falta, eu tenho de sobra e também tenho a certeza de que eles precisam bem mais do que eu. Podem ficar!
Descobri que odeio quando falo com alguém e esse alguém finge que não me ouvir ou de propósito, não me responde...
Então falar pra quê? eu quero que se foda...
PS: Uma hora eu paro de falar.
Inverno de 2017 - Meus manuscritos.
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