Odeio Pessoas Felizes
Eu não sou dessas que se contentam com pouca coisa. Não tenho paciência, odeio esperar, não gosto de coisas feitas na última hora. Sou perfeccionista, impulsiva, sincera até demais, não sou simpática com que não vou com a cara, não faço nada pra agradar ninguém. Odeio que me cobrem amor. Se quer que eu goste de você, faça por onde. Sou individualista. Nada de se intrometer no meu mundo, por favor. Não suporto intrusos. Falo demais, dou conselhos demais, me envolvo demais. Mas se eu estiver calada, não me pergunte o que eu tenho, eu provavelmente estou passando por uma reforma interna. Me apego muito fácil, mas me desapego fácil também. Eu sou muito do fogo, mas sei ser gelo. Posso ser seu calor, seu afago. Mas eu também posso ser seu inverno cortante, seu desprezo. Posso ser quem eu quiser,quando eu quiser. Múltiplas personalidades me permitem muitas personagens.
Eram infinitas definições,
mas nenhuma se encaixa a você...
se digo que te odeio, pareço que minto,
pois não consigo te esquecer.
Odeio ele, odeio 500...
Odeio muito mais neste dia dos namorados.
Odeio os caras que eu amei
E que eu fiz me amar pra depois deixar...
Os que me amaram e eu fiz me odiar...
Odeio ter escolhido tanto, e saído com caras errados...
Os meus vizinhos tarados...
Pra quem eu nunca... não de novo..
Odeio os caras pra quem eu dei...
Por que eles realmente, só queriam uma coisa..
Odeio meu linguajar sujo e um tanto arrojado...
Odeio quem eu era... Odeio mais...
Mais odeio, muito mais quem me tornei...
te odeio tanto que te amo
olhe para tudo deixei
tudo apenas momentos,
sinta tudo já disse
te odeio tanto que te amo,
sinto muito por ser assim,
olhe nos meu olhos sinta que meu amor
por isso te odeio tanto que te amo,
me diga o porque sou culpado...
por amar ou por acordar
tudo momentos apenas
sinta que te disse por de odeio tanto
te amo apenas sinta ou morra sentido.
por celso roberto nadilo
Eu não odeio ninguém, não vejo ninguém como inimigo, não detesto ninguém, e não me incomodo com a felicidade/vida de ninguém, e mesmo existindo quem me seja muito especial, vejo todos praticamente iguais, me sacaneie, te dou as costas e vou embora, essa simplicidade me mantem inabalável, não barganho pela minha paz!
Eu odeio não ser correspondida. No abraço, quando eu dou “Bom dia” pra alguém que finge não ter ouvido, quando eu amo, me entrego e não recebo nada ou quase isso. Não suporto e não sei lidar com a falta de reciprocidade. Quando eu considero e não sou considerada, respeito sozinha, quando eu vou falar com alguém, morta de saudade e sou ignorada ou tratada friamente. O que me deixa louca, inconformada, com raiva de mim, não é o pouco ou as coisas ruins que eu recebo em troca. É o desperdício de tudo que eu dou de bom, assim, de bandeja, pro cafajeste convicto, pro trocador mal humorado, pra tanta gente rasa e ingrata. E nada desfaz esse nó na garganta, só porque eu podia ter feito diferente, empatado o jogo e transformado tudo no clássico “chumbo trocado não dói”. Porque é isso e me alivia demais essa coisa de pagar na mesma moeda, receber seis e dar meia dúzia ou menos, só pra não arriscar o prejuízo. Eu volto pra casa com a sensação doce de dever cumprido, justiça. Como se eu tivesse gritado pro mundo “Meu bem, comigo não! Presta atenção.” Mas quando eu vejo, quase sempre e meio que automaticamente, tô dando “Bom dia” pra outro cobrador mal humorado e recomeça o ciclo, como uma bola de neve. Porque, mesmo que sem querer, por impulso, eu sou superior a eles e a isso. De verdade, do jeito mais puro que se pode ser superior, naturalmente, nada planejado. E deixo minhas esmolas de coisas boas por aí, porque não me faz falta, eu tenho de sobra e também tenho a certeza de que eles precisam bem mais do que eu. Podem ficar!
Odeio essa excessiva ternura que tenho por você. É demais. Tudo demais. Queria poder te querer menos, desejar menos e olhar menos. Admirar-te menos. Tudo menos. Menos, essa obsessiva loucura que tenho de te amar demais.
Mas é que eu te odeio. Odeio. Uma parte de mim não consegue aceitar seus defeitos. É idiota, mas é o que eu sinto. Suas atitudes às vezes me decepcionam, e muito. As coisas não são perfeitas quanto pareciam ser.
Eu odeio fingir que não me importo. Mas eu me importo. Muito. Provavelmente mais do que você pode imaginar.
Simplesmente eu odeio essa minha mania de se machucar com qualquer coisinha a toa, de chorar por besteira e ficar triste do nada. Detesto esse meu lado que se importa demais.
Odeio gente que gosta de perder tempo na vida...
...mais odeio ainda mais quem me faz perder o meu...
Diga sim ou não. Odeio essas palavras que deixam gente com alguma esperança. Chega de talvez, de quem sabe, de um dia. É sim ou não e ponto final.
Odeio o modo como a humanidade fatiou o tempo...
A vida aperta, a gente se espreme e a rotina acomoda. Essa comodidade social me da raiva, afinal ninguém vai sair vivo daqui e se eu não fizer agora, vou fazer quando? No futuro que a gente nem sabe se existe ou não, eu já vi muita coisa louca na minha vida para acreditar que o futuro é viver 90 anos com saúde, trabalho, família e tristeza, não meu amigo, talvez nada disso aconteça a morte nunca pede licença e nunca sabemos em qual esquina a gente vai parar. Vivo o fato que o agora, vivo agora toda hora, valorizo cada minuto, eu quero mesmo é viver o tempo que eu merecer mas que seja muito aproveitada, pois o poeta já dizia em outra vida eu só acredito com papel de firma assinado por Deus em baixo. Eu sou hoje, aconteço agora, amanhã é nada, nem existe então se eu não fizer agora, que horas?
Odeio quando tu és capaz de ver minhas feridas, odeio quando tu sabes que estou fraco, odeio quando vês minhas recaídas, odeio o fato da minha fraqueza ser você. Eu já perdi tantas pessoas, vi tanta gente indo embora da minha vida, e sem saber o motivo. Não sabes como me dói lembrar-me de tudo e todos que já perdi. Sempre acho que vou acabar sozinho e que não vão se lembrar de mim. Só eu quem tenho aquele medo de ser deixado de lado, ser esquecido, largado? Tenho medo de não me aguentarem e me jogarem de lado como a maioria fez. Isso é normal? Desculpe, não tenho tido nexo nas coisas que eu digo de uns tempos para cá. Creio que sejam apenas palavras soltas, vários sentimentos desabafados. Talvez não tenha que ter nexo mesmo. Eu tenho estado tão sentimental. Sempre acho que acabou ficando brava com algo que eu disse, ou fiz. Perdoa por eu não ser como você, que vê e não demonstra. Perdoa por eu parecer uma criança, que erra e chora. Eu sei que tu desconheces meus sentimentos transcritos (por eu não querer te demonstrar tamanha fraqueza), mas eu te peço, não vás embora, não traz aquela dor de volta, a qual resolveu partir quando você sorriu pra mim. Tudo tem dado tão certo pra gente, e quero que continue assim. Eu sei, você nunca disse que ia embora, mas eu que tenho tanto medo de te perder, que já começo a enlouquecer...
