O teu Rosto poema
Apago, Reescrevo
Ergo o rosto, encaro o espelho.
Estranho reflexo:
olhos gastos de silêncio,
boca árida de palavras,
nariz vermelho de cansaço.
Mas...
não é assim que me enxergo.
De novo,
me aproximo, me olho no espelho.
Curioso retrato:
um homem de terno e brilho,
bolsos cheios,
passos firmes,
destino herdado.
Ah…
quem me dera ter nascido herdeiro.
Mais uma vez.
Me ergo.
Me busco no espelho.
E me pergunto, em silêncio:
quem sou, quando ninguém está olhando?
Silêncio
No silêncio da estrada vazia,
Há um rosto oculto de mulher,
E na estrada da sintonia,
O que de fato agente quer.
Em um céu que se abre sereno,
Embalada por uma brisa que nos deixa pleno,
Surge um brilho no fim do horizonte,
Como se fosse um belo diamante.
Sei que sou apenas um passageiro,
Nessa grande nave chamada vida,
Não serei o último e nem o primeiro,
Apenas um intervalo de subidas e descidas.
O mundo às vezes é cruel,
E mais amargo do que fel,
Mas devemos sempre insistir,
Pois a recompensa há de vir.
Lourival Alves
Em cada rosto, um traço de sinceridade,
amigos verdadeiros na jornada pela verdade. Com eles, a discordância é leal caridade, celebram vitórias, na mesma felicidade. Ouvem verdades, partilham na tempestade, preocupam-se em toda adversidade.
Livro: O respiro da inspiração
Em cada rosto, em cada traço,
a jornada se entrelaça,
e assim seguimos adiante,
na dança da vida, em graça.
Livro: O respiro da inspiração
Amor,
Não sei como é teu rosto há tanto a tempo
Não provei mais o gosto do teu beijo
Não sei mais como é amar
"Você Ainda Está Aí?"
Eu te vejo…
mas não te enxergo.
Seu rosto é o mesmo,
mas o olhar —
não sei,
parece feito de ausências.
Você fala,
mas a voz vem de longe,
como eco em corredor vazio.
Tantas palavras,
e ainda assim,
um silêncio entre nós.
Caminha ao meu lado
como sombra apagada,
presença que não preenche,
presente que não fica.
Mudou.
Eu sei.
Mas ninguém me avisou
que mudar também podia ser
ir embora
sem sair do lugar.
Procuro por você
nas lembranças que não doem,
nas piadas que ainda conto,
mas seu riso já não volta
como antes voltava.
E às vezes, te encontro.
Ou penso que encontro.
Mas é só a casca,
o vulto,
o nome sem alma.
Dói saber
que alguém que foi abrigo
virou labirinto.
Você está aqui…
mas onde?
Lua o espelho que reflete
Lua levemente reflete meu rosto
Única forma de admirar
Abraça traços do existir.
Já me quebrei em silêncio,
onde ninguém pôde ver.
Carreguei sorrisos no rosto
enquanto a alma só queria chover.
Fui leve — quando o mundo pesava.
Fui calma — quando dentro tudo gritava.
Fui pluma no vento da vida,
mas cada sopro me ensinou a não me perder.
Me disseram pra ser forte,
mas descobri que força é sentir.
É cair e, mesmo em pedaços,
ainda assim, decidir prosseguir.
Não sou feito de aço,
mas de carne que já cicatrizou.
De lágrimas que ninguém viu,
e orações que só Deus escutou.
Carrego dores caladas,
mas também milagres que ninguém notou.
Porque onde o mundo via fraqueza,
Deus via o ouro que o fogo forjou.
Sou feito de fé que não grita,
mas resiste.
De esperança que não se explica,
mas insiste.
Sou suave como a pluma que dança no céu,
mas quando a vida exige…
eu sou trovão.
E faço tremer tudo aquilo que quis me calar
— sem perder o coração.
Sombra do Guardião
Na calada da noite, sem rosto ou sinal,
Surge a figura em silêncio total.
No asfalto frio, seu vulto se impõe,
Com o peso do mundo que a sombra compõe.
Não há cor, nem rosto, nem voz — só missão,
O fardo invisível do guardião.
Arma no ombro, olhar que não cessa,
Vigília na sombra, na paz e na pressa.
Entre luz e trevas, caminha sozinho,
Traçando no chão seu próprio caminho.
Não busca aplausos, não pede perdão,
Apenas defende — dever, coração.
E quando amanhece, some sem alarde,
A sombra se apaga, mas nunca se tarde.
Pois onde há silêncio, temor e tensão,
Há sempre, invisível, um guardião.
Na garupa do acaso
Subi na garupa do riso,
Com o vento no rosto e a sorte no abraço,
Pequeninas nós duas,
Mas cabemos no mundo inteiro,
Fomos de stand-up ao improviso,
Um brinde entre goles,
E planos disfarçados de acaso,
Quase um sussurro na direção do destino,
Me levou pra casa,
Como quem abre delicadamente a porta do peito,
Entre vinhos e pinhões,
Eu vi a paz no calor dos olhos dela,
A noite era feita de toques leves e peles coladas,
Dos suspiros que se entendem no escuro,
Do amanhecer com seu gato abrindo a janela,
Teve café com mãos de barista e alma de abrigo,
Teve pãozinho gostoso com tofu cremoso,
Teve tempero,
Nós aromas que não só os alimentos exalam,
Cheiro de início no pescoço,
Gosto de quero mais no céu da boca,
Com uma vontade louca,
De compartilhar de ter esse encanto a encantar.
Nasci como uma tela vazia,
isenta das cores que usei
para caiar o rosto das lembranças,
e desta realidade
que, subitamente, me abateu!
Com tinta sobre tintas,
cheguei até aqui;
e, como dono da cana da canoa,
naveguei em busca da tranquilidade
que, inesperadamente, me submergiu...
Seus cabelos são um emaranhado de fios
Que formam uma moldura para seu rosto
E que com sua beleza única
Fazem meu coração bater mais rápido
Seu rosto não precisa de maquiagem
Pois é naturalmente lindo
Cada traço, cada curva
É uma obra de arte inigualável
Você é como uma flor em um jardim
Que encanta a todos com sua beleza
E que, mesmo sem perceber
Deixa um rastro de amor por onde passa
Por isso, minha querida
Deixe-me dizer que você é especial
E que sua beleza é algo único
Nesse mundo que é tão artificial.
Quem sabe um dia eu vire uma lenda
Não do tipo que tem o rosto estampado em outdoors, mas do tipo que vive o que sonha
Eu saí naquela noite sem guarda-chuva,
sentindo as gotas da chuva deslizar sobre o rosto,
uma dança fria e sincera que me tocava mais
do que as palavras vazias que insistem em rondar.
Naquela noite, antes de dormir, chorei.
Chorei por mentiras que se fantasiam de verdades,
por promessas que nunca tiveram alicerce,
e por mim, que quis acreditar no impossível.
A verdade? Ah, ela é crua e profunda.
Eu não sei viver no raso, não sei me poupar.
Eu me entrego, mergulho, quero sentir o momento,
enquanto tantos apenas buscam o efêmero prazer.
Por isso, não me mande mensagens sem a intenção de ficar.
Não me procure se o seu coração for passageiro.
Deixe-me viver meus momentos de alegria,
mesmo que sozinha, pois prefiro a plenitude do real
ao vazio de uma presença que nunca quis ficar.
Senti no rosto o frescor do fim do dia
Através de um vento lento e leve do começo da noite.
Retratava-me em memórias, no calor do dia
Um desejo inalcançável na espera da morte
Mas não sei se alcancei o inicio ou o fim da linha
Só sei que agora, somente agora
Sinto a vida nas minhas narinas.
No mar, não tem só Iemanjá
Tem pensamentos a mil
Tem saudades eternas
O mar que molhava meu rosto
Meu rosto que agora molha o mar
Iemanjá me perdoe
Mas divida comigo
Esse imensidão azul...
Como uma brisa leve a saudade chega e bagunça o rosto de quem tanto se esforça pra sorri. Como num passe de magia seus olhos se inundam em lembranças boas que agora já estão distantes demais pra serem alcançadas. O entardecer é uma mala cheia de memórias.Quando a tarde cai o coração diminue e as cicatrizes ficam mas visíveis. Lembrar é um jeito que nossa alma encontra de voltar nos lugares onde nós sabemos que nunca mas estaremos.
Agora mesmo caminha ela em um chão de terra seca segurando a mão de um homem lindo de olhos azuis, ele sorri enquanto não fazem ideia de quanto isso os fará falta no futuro. Queria ela poder percorrer todas as memórias que deseja, já não resta tempo, é preciso aterrissar nos dias atuais e esperar que a madrugada chegue logo pra que possa encontrar quem sabe mas algum dos homens de sua vida pra diminuir a falta que um grande amor faz.
Grandes homens pra ela: seu pai, seu avô, seu irmão..
Outros homens são só outros homens.
Por que idealizam tanto um sorriso no rosto?
Por que pensam que ter tudo é estar feliz?
Por que só dão valor quando perdem?
Por que eles acham que só acontece na TV?
Por que julgar tanto sem antes questionar?
Por que os bons se tornam ruins?
São tantos porquês...
A S S I M S O U
Quando me vejo no espelho,
Percebo que o meu rosto,
É só um reflexo do tempo que há em mim.
Porquanto ao meu corpo,
Nada mais seja do que um templo,
Onde á ternura e o amor seja,
As ferramentas principais que á tenho para seguir.
Meu olhos, esses são o escudo que me guia.
Que me ilumina á mente, e ao mesmo tempo,
Me proporciona á alma da inspiração,
Dentro das quais, me conduz á outros horizontes.
Uma vez que ás minhas mãos,
Descreve entre ás linhagens de um novo tempo,
O destino que me destina seus outros destinos.
Assim sou,
dentro desse corpo pensante e nostálgico,.que se move constantemente em mim.
Vejo os traços de cada destino que me abraça, que me descreve e me poe como protagonista de sua arte.
Pois entre os vãos dos meus dedos,
se enlaçam á real força do pensamento,
Onde deito sobre o corpo nu e transparente de um papel de marche, o registro de cada segundo que vivencio.
Assim sou,
Neste amplo universo dos escritos.
Como letras,
Como ponto,
Como termo,
E fonte de todas ás minhas ideologias.
Escrevo o que na verdade,
A minha solida e prolifera imaginação me determina,
Assim como na mente,
Como nos olhos,
Como no corpo,
Como nas mãos que se descrevem á essência de sua áurea.
Somos assim,
Enfáticos,
Real e surreal.
Somos ser,
E como ser, nada mais somos do que,
A certeza e á clareza do que somos.
Assim sou,
Uma pausa,
Um contexto dentro da reflexão de minha própria mente.
Por quanto ao meu eu,
Apenas seja o que seja,
Sobre á existência do meu ser,
Como ser de outro ser.
Sou este,
O universo andante,
Entre os personagens navegantes que me á.
Assim sou!
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