O Poeta e o Passarinho
As trivialidades da vida não requer nada mais do que viver sorrindo,
pois somos ricos com os tesouros do amor,
da vida gratuita que Deus nos concede,
por isso,
pensemos apenas em viver bem com as pessoas para quem dedicamos carinho e amor!
Não ofereçamos nenhum compromisso para vermos que tudo se transforma,
pois as pessoas, a grande maioria, nos visualizam como investimentos e
para outros fins!
Pensemos em tudo desta trajetória...
Quem ainda não pensou sobre isso, faça agora e
comece a agir assim,
quem sabe,
poderá ver um certo desvio nas coisas que tem recebido!
Devemos ser amados pelo que somos e não pelo que temos,
e neste modo simplista de ser e de viver a vida,
podemos nos reencontrar quando o período de quase completa escuridão se apresentar!
Quando nos oferecem sem sofrimento, qualquer experimento, devemos confiar
e praticar o que nos apontam, até por inteligência!
Os anos idos devem significar, ao menos, para selecionar o que não queremos no convívio do dia-a-dia, eles nos possibilitam ver um pouco mais do que a simples visão de agora!
Tenhamos calma na solução dos desencontros e
não tentemos resolver tudo em pouco tempo... deixe-o passar!... o tempo cura todas as feridas e ameniza os desentendimentos e
desencontros que eu prefiro chamá-los de encontros!
Ao colocar fogo no circo, ao menos, saia de dentro dele.
Não se esqueça de não deixar ninguém dentro dele, também.
As manifestações sublimes revelam pessoas excelsas... as outras manifestações revelam aquilo que elas pensam de si mesmas.
Se o ponto obscuro da sua vida está luzindo e ele é a opção de rumo.... não perca tempo! Siga por ele!
As desventuras podem ou são proporcionais àquilo que você não soube avaliar antes de começar a caminhada.
Não imagine ser o centro das atenções.
Ser vítima do mundo é zona de conforto para não ver a realidade da vida e
do mundo.
A humildade requer primeiro o reconhecimento dos nossos incontáveis defeitos sem que apontemos os supostos defeitos do próximo.
Depois disso... restará a alternativa para mudar ou permanecer como fantoche do mundo.
Sou imperfeito e tenho certeza sobre isso... sabe por que?
Porque amo e não tenho medo de me entregar e de me confessar nos meus gestos!
Para perceber que é essência pura você deve se permitir mais!
Observe quem rega com substância o seu jardim e a sua vida!
Perceba o que poderá te trazer alegria, sorriso, cumplicidade, companheirismo, fidelidade e, sobretudo, renúncia!... pois o amor é isso!
Depois dessa leve caminhada e se não encontrar muita coisa, ao menos, se ame sobretudo!
Não precisamos de ninguém para sermos felizes,
então, agora, é só se permitir ser amad(a)(o)!
O que é o amor?
É amar mesmo quando não se é amad(a)(o)!
Não podemos solicitar muito dos outros!
Aceitemos mais do que pretendermos ser aceitos e, assim, seremos acariciados pelos pequenos gestos!
Compreendamos o que nos importa como qualidade e desprezemos um pouco as quantidades que, apenas, subtraem.
Não é difícil sentirmos!
Sintamos o cântico do vento suavizando a nossa face!... é só sentir!
O amor é sutil!
Não queima e não exaspera!
Chega e se aconchega!... e nunca vai embora, mesmo quando alguém que amamos prefere seguir sem a gente!
O amor suplanta tudo isso e as carícias da noite repleta de lembranças e saudades tecem motivos inenarráveis para não nos sentirmos solitários de nós mesmos!
Não são os desencontros que assinalam o gotejar dos olhos.
É a alma que sofrega a percepção daquilo que não gostaria de enxergar!
Os eflúvios da alma são pertinentes para quem pensa.
Pensar é causar!
Acendo uma lâmpada nas manhãs de cada manhã e,
muitas vezes,
sinto a escuridão na minha alma em face aos tantos enredos que surgem revelando outras adversidades, tantas injustiças sociais e pelos repetidos julgamentos sobre os sentimentos que pinto na tela do sempre!
A penumbra surge pela insaciável sede de me encontrar pleno e sem algemas para o voo.
Reflito!... repiso este pensar e refletindo melhor, sinto que a despeito das asas prontas para singrar no infinito... permaneço preso nesta grande gaiola da indiferença, da insatisfação, da busca desconhecida da definição do que fazer,
de como me transformar em um indivíduo mais leve!...
Surpreendentemente, encontro-me e sinto os tantos ais que ciscam meus olhos e sangram minha alma.
Não sei se acredito em tudo que os meus olhos vêem, mas vou deixar as linhas irem se enfeitando no caderno da vida.... Aliás, sempre creio que a intenção é boa em face de não ser o agente modificador de tudo.
