O Poeta e o Passarinho
fui eu me acostumando ao teu cheiro
sem jeito, te beijo
me aconhego no teu aconchegar
e faço de sorrir teu fruta nossa
cajueiro doce, sem erva-doce
só o mãmão, teu sorriso, você
talvez nós, azedos, limões secos
sem jeito, te beijo
fui eu me acostumando ao teu cheiro
Quando nos deixamos levar
Chegará um tempo em que o esquecerei,
Pouco me importarei quem venha a ser você.
Talvez venha ser injusto em seus pensamentos,
Mas, quantas vezes foi tão injusto a mim?
Lembrar é tudo o que fazemos em nossa vida,
E nem sempre queremos, muitas das vezes
É um verdadeiro atormento.
E quando a pessoa é ingrata, muitas das vezes
Não lembrar é necessário.
Quando esquecemos muitas das vezes não
Esperamos a visita de tal pessoa,
Talvez em busca de acolhimento,
E sempre vem sendo assim...
Os seres que desprezam
Os seres que pouco importam,
Os seres que se distanciam,
Os seres que morrem, os seres que vivem,
Todos esses seres, são muitos,
Mas todos buscam lembrarem,
Muitos buscam serem vistos,
Muitos buscam o amor,
Muitos se escondem,
Muitos demonstram,
E assim a vida vai seguindo.
Quando não mais lembrar de você,
Você lembrará de mim,
Posso está enganado,
Poderemos nos esquecermos eternamente.
Na vida nada melhor do que ter pai, mãe, irmão (ã) ou irmãos (ãs), e uma porção de amigos (as) para poder contar. Dizem que hoje em dia não existe amigos (as), como saber se é verdade se não abrimos espaço para formar uma ou mais amizade?
Identidade
Sou Valter um menino
De óculos, às vezes em risos
E outras calado,
Bitencourt Júnior, ai está
O meu sobrenome… Valter
É o nome do meu pai
Para mim eu sou Júnior,
Para meus amigos Juninho,
E Bitencourt é o meu charme…
Eu sou poeta, nasci em
25 De Junho de 1994, sou canceriano…
E de tudo sou eu
Valter Bitencourt Júnior.
Poeta baiano, brasileiro, valeriano…
O pior não é o "beijo entre mulheres", e sim, mulheres sendo assassinadas, devido ao machismo. Todos os santos dias ao ligar a televisão há um caso de feminicídio diferente, homem mata mulher, mulher é assassinada... A sociedade se torna hipócrita, preconceituosa, quer sempre julgar, condenar o outro pela escolha sexual!
Coração de pedra
Quero amolecer seu coração
De pedra,
Mostrar que a vida,
Nem sempre é tão dura
Quanto parece ser.
Vamos aproveitar
Segundos, minutos, horas, o fim, o começo
Como estivéssemos vivenciando
O gosto do último gole
De um prazeroso vinho
E passar a sentir a essência
De um grande perfume
Vou mostrá-lo que a vida
Não precisa ser tão longa
Para ser tão amada
Mas ela é curta
Para se ter
Inimigos.
Diga ao suplico
Diga a terra, Diga ao sol,
Diga ao mar, gritarem aos quatro cantos até que a lua venha a escutar, o abismo
Na qual reflito, por fim ele a me encarar
Puxe-me rasga-me...
O egoísmo humano a mim quero tirar, derramo-me o sangue, ao céu escuro está,
A morte na qual fujo, fugir dela não importa-ra, a morte vira e sua existência despencará, perecerei, putrificarei a terra voltarei...
Ao mar chamarei; afunda-me, guarda-me e traga-me o amor, em meu peito suplico o vazio explendor.
Você é um flash de uma foto,
E desperta os meus sorrisos;
É brilhante como uma estrela,
Que ilumina o paraíso.
É humilde como uma rosa;
Eu sou tipo um girassol,
Que acompanha o seu brilho;
Como a lua segue o sol.
