O Poeta e o Passarinho
"O que você quer ser quando crescer?"
Eu quero ser meio músico, meio artista, meio poeta, meio galã, meio apaixonado, meio pop, meio blues.
E você? Anda planejando o que para o futuro?
O poeta escreve na tentativa de expressar o que não pode ser visto, muitos perceberão a escrita, mas somente aqueles que forem tocados entenderão.
Alguma vez você já se perguntou o que é ser poeta?
Se você é uma dessas pessoas que se questiona sobre este assunto, você sabe o que é poesia.
A poesia é uma inquietação da alma, o exato instante do transbordar das emoções. Aos borbotões ou em gotas, com lirismo ou sarcasmo, com dureza ou suavidade, o poeta incorpora o seu próprio mágico e suscita o nosso.
[fragmento do prefácio para o livro do amigo Ezequiel]
ESPELHO DA ALMA
A poesia é a alma do poeta,
que a expressa mediante inspiração,
utilizando-se da sua imaginação
para concretizá-la em hora certa.
É o espelho interior
que reflete os sentimentos,
transformando em bons momentos
para descrever até o amor.
E na poesia se transforma tudo em verso,
une o que está disperso no universo
através de métrica e rima.
Se lhe vem um cenário de imaginação,
toma do papel e a caneta na mão
e então nasce uma obra-prima!
Sou homem que provoca
Poeta que encanta
E criança que tanto cativa
Mas nunca me prendo...
As dúvidas, mas sou...
Livre para minhas
Próprias escolhas;
Tanto amor que existe
Não caberia em um poema
Talvez seja por isso
Que o poeta tema
Escrever aquilo que não diria
O que faria
E quantas vidas daria
Por aquela menina
Que o poeta trouxe ao Mundo
E amparou desde o primeiro dia
Não há poema que diga
Da saudade e da alegria
De brincar de formiguinha
na barriga
Fazer dormir
E olhar enquanto dormia
Sentindo desespero
Por não poder espantar
O pesadelo
Ensinar as primeiras letrinhas
E ver desabrochando
aquela flor
Aquela doce mulherzinha
Desespero e pesadelo
Em saber
Que um dia há de partir
Carregando a bagagem
Que eu próprio lhe dei
E levando
As lições que eu ensinei
Meu amor
Por que cresceste tão depressa?
E hoje já que quase
Nem mais precisa de mim
Mas vou te amar pra sempre
Mesmo assim
Pois aqui no coração
Ainda és todo dia
Aquela pequena menina
A minha doce Marina.
Oculta
Ferida alma do poeta,
Sangra por dentro onde ninguém se quer entendi,
Só este corpo que guarda a sete chaves,
Com sua dor e tristeza não se surpreende.
Sou eu um poeta?ou serei eu apenas um insano homem banalizado pelo mundo expressando minhas dores em um papel.
Zé o poeta burro, sem saber ler e escrever vivia sentado ao muro, ouvindo da noite seus murmúrios, apaixonado o poeta burro, sem palavras ou sussurros, de atos calados e astutos, confiante e de olhar distante, zé burro assim como era chamado, afastado de tudo e influenciado por nada, assim me lembro dele e da poesia calada que fazia e eu digo burro mesmo é quem não lhe entendia
Todo poeta é um Vagabundo
Todo Vagabundo é um Poeta
Poetas e vagabundos inventam o inútil
O poeta come o ócio e cria
O Vagabundo cria o ócio e come
um inventa a poesia
o outro, a vagabundia
e vice e versa.
Poéticas pinturas
Sílabas em abstração vivem no poeta em átimos de tempo
Visão num espectro de frequências luminosas da luz
Há muito mais que isso:
O ultravioleta, o infravermelho, os raios x e gama
Quiçá a astronômica matéria escura
Num prisma espiritual decanta-se o que o visual mostra
O poeta enxerga tudo diferente, emana singularidade
Tem a licença poética para captar o que lhe é necessário
Uma mulher pode ser matéria poética sem saber, sem notar
Sem se dar conta, pode ser-lhe o único bem num dia ruim
Quando tudo são flores, dentre elas é a musa a mais bela
E o poema pode ter uma paleta de manifestações sensoriais
Matizes, nuances, gradações, luminosidade, temperatura
Aromas, sonoridade, delineios na plasticidade verbal
O pincel das letras, a tintura semântica, a tela semiótica
As curvas da mulher se desenvolvem no manejo frasal
Estrofes se seguem, como a alternar o foco anatômico
Os maneirismos dela evocam interpretação literária
Transformação da contemplação pela versificação
Cai um véu, despe-se o manancial da inspiração
As mãos imaginadas ganham amplitude de ação
Face a face, já os olhos são insuficientes
Um ser tão vasto e misterioso, tateado em Poesia
Flertando mutuamente, num instante quase hipnótico
Pode um poema já ser lido enquanto é gerado
Sem papel, formatação, tinta, ou mesmo esboço prévio
Mas corpo, alma e coração convertidos instantaneamente
São relativos a extensão e o tamanho, densidade é tudo
E nessas percepções poéticas, tudo é intensidade.
Poeta
Persigo os meus medos,
desvendo os meus atos,
pressinto a vertente,
que nasce aos pedaços.
Escrevo a poesia,
e desato os laços.
Me enredo em sentimentos,
me expresso ao acaso.
Faz parte de mim,
passar a vida escrevendo.
Não me faltarão palavras,
para expressar um momento.
(César Jardim)
É como afirma este seu amigo poeta: Na hora do prazer até a cama geme. Na hora da raiva, até deus treme !
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