O Poeta e o Passarinho
Luxúria
Costumo... Me perder em meio a luxúria...
Qual poeta não se perde...
Na delícia dos corpos enroscados...
Na delícia das bocas coladas...
Na delícia de explorar o teu lindo corpo com a ponta dos dedos e também com a pontinha da língua...
Definitivamente se luxúria... É pecado...
Que eu morra... Queimando no fogo do inferno...
Com certeza... Valerá à pena...Defender a todo custo...
A luxúria e o desejo de ter o teu corpo a todo instante...
Colado ao meu... Em um misto de prazer... amor...
E luxúria...
Os sete pecados poéticos
Não tenho um discurso tão maduro nem experiência que mude minha direção, sou um poeta menino apaixonado acreditando na força do meu coração;
Meu assédio é literalmente impávido aos sentimentos que amo, baseando-se no seu coração com grandes observações;
Atordôo-me em ter as certezas de que te agradei com minhas palavras tão singelas e carinhosas, porém presenteado com o seu mais belo sorriso;
Aprendi que contrariando o que disse o poeta, os amores vem e vão.
Muitas vezes vai quem amamos, porém, ficam as dores inerentes a tais perdas.
Poeta não é só aquele que escreve poesia
Poeta faz da chuva, do vento
Da tristeza da alegria
Da noite e do dia
Uma eterna poesia
Insensatez
Eis um poema de nada, que o niilismo persegue,
Um poeta falido, erudição, o que consegue.
Entregue a um sopro não criativo,
morto-vivo, zumbi da arte,
descarte, pois, o que ele fez.
Cuspiu em muitos jazigos
e até no que está vivo,
puro arroubo, insensatez…
Eis um vazio que enche, contingente que persegue,
ausência, cacos ao vento, o que consegue.
Obelisco pretensioso não criativo,
inerte, ativo, êmulo da arte.
A parte que ele fez,
foi pichação em jazigos,
mostrando que está vivo,
dizendo, viva! insensatez…
Eis uma falta de veia, mesmice persegue,
peso, engendrar desprezo, o que consegue.
Morto o dígito criativo,
motivo fúnebre, a arte,
monstruoso o que fez,
mijou vários jazigos,
ante a mídia, ao vivo,
loucura, insensatez…
Ninguém compreende o outro. Somos, como disse o poeta, ilhas no mar da vida; corre entre nós o mar que nos define e separa. Por mais que uma alma se esforce por saber o que é outra alma, não saberá senão o que lhe diga uma palavra – sombra disforme no chão do seu entendimento.
Não sou escritor, poeta ou qualquer coisa do gênero . Não sou nada. Apenas tenho ideias. Se elas escorrem pelo teu pensamento depois que saem de mim. Decida você, o que fará com elas.
Pelé calado é um poeta.
Uma vez um poeta disse: "Não fazemos amigos, reconhecemos" F.Pessoa
O reconhecer está em enxergar no outro, o que quer, deseja, aspira da vida, afinidades, medos, angústias, ou apenas uma admiração, ou de ser o como o amigo é...ser reconhecido por eles como alguém, existir. Muitos dizem-se amigos uns dos outros...mas basta uma "distância" seja ela física ou intelectual, para rejeitar qualquer elo ou contato, pois quem quer ter um amigo que não pensa como ele mesmo? É difícil né! Pois como seres em constante aprendizado que somos, alguns buscam fazer o melhor com o que absorvem do conhecimento do mundo...outros utilizam apenas para seu próprio benefício...mas respeitar o outro não é concordar com tudo que ele pensa... O "homem" já acertou muito em sua evolução, mas também já errou pra caramba...os erros mais tristes está ligado ao seu sentimento, principalmente a Fúria!
Às
vezes
não é poeta.
É só uma pessoa
com a capacidade de tocar
os acordes mais profundos do coração
com palavras simples mais de beleza infinita.
Só o poeta tem a capacidade de enxergar milagres
no canto menos inóspito da vida
e engodar dores para enaltecer a escrita.
O Último Poeta do Mundo
Guaxinim JZ
17 Nov. 2025 | 21:13
Vivo entre dois mundos, meio preso, meio solto,
carrego duas rotas, cada passo é torto.
Clarice diria que há um silêncio que me atravessa,
e Racionais lembraria que cada rua também me testa.
Cresci vendo os livros virarem fumaça no ar,
o povo trocando páginas por telas pra deslizar.
A história virou resumo que o algoritmo entrega,
como se o passado fosse peso que ninguém mais carrega.
No meio disso tudo eu seguro a caneta torta,
parece pouco, mas mantém minha alma exposta.
Chico falava do instante que ilumina o canto,
e eu faço do cansaço um verso, e do verso um manto.
É estranho pensar no que quase ninguém pensa,
que o mundo corre e larga pra trás o que sustenta.
Sabotage diria que o tempo cobra o que a mente produz,
e eu sou o último poeta que fecha a porta e acende a luz.
Porque nem tudo é só Flor
Todo Poeta sente Dor
Aquele não a sente
não é ,nunca foi e jamais Poeta
da Vida
da Alma
do Amor !
"Yeeeê viva. Meu Deus. O meu
Nome. É. Mizunga poeta. Rimador do. Rap tem. Músicas que. É. Bom .para. todos os. Capoeirista ela. Chama. Se
TEM GENTE NEGANDO. Á. NATUREZA.."a.arvoré. tem..Vida. por. Que. O. Machado é. De. Madeira. Não. Pode. Cortar..observa. com.tristeza"
HARU , A FEDERAL DE SANTA CRUZ
por um velho poeta de alma ainda em brasa
Há nomes que soam como vento em bandeira,
e há almas que marcham antes do som do tambor.
Haru... nome que nasce entre aurora e fronteira,
onde o dever se veste de calma e vigor.
Tua farda não é pano, é pele sagrada,
costurada com fios de coragem e luz.
Carregas no olhar a nação amparada,
e no peito o selo de Santa Cruz.
Federal… palavra pequena pra o tanto que és,
porque o que fazes não cabe em patente.
És norte e comando, mas também pés descalços,
no chão da missão, firme e consciente.
Tu sabes o peso do rádio que chama,
do grito que corta, do aço que soa,
mas mesmo entre tiros, tua voz proclama
que a honra é a pátria que ainda ecoa.
E quando a lua toca o aço da espada,
a cidade dorme e tu segues em pé.
Haru, mulher de alma alada,
que ensina que o poder é também fé.
Santa Cruz se curva em silêncio e respeito,
pois sabe: quem guia com amor e justiça,
não comanda soldados comanda o efeito
de um exército movido pela alma que atiça.
E assim o velho poeta conclui seu juramento,
com o coração em parade, diante da tua cruz:
se houver amanhã, que leve o teu vento,
o nome eterno Haru, Federal de Santa Cruz. 🕊️
Dom Romanov, pseudônimo de Gustavo de Paula em OneState.
