Odair B. F. Castilho

Encontrados 13 pensamentos de Odair B. F. Castilho

Aprendi que o falso sempre tem grande valor, pois o que importa não é ser, mas parecer que é, não é ter, mas parecer que temos.

Aprendi que as mais dolorosas palavras são as que saem da boca das pessoas que mais amamos, talvez porisso as feridas por elas provocadas em nossas almas são mais profundas, cicatrizam mas não deixam de doer e vai matando aos poucos os nossos amores.

Aprendi que contrariando o que disse o poeta, os amores vem e vão.
Muitas vezes vai quem amamos, porém, ficam as dores inerentes a tais perdas.

Aprendi que muitas vezes é melhor se calar, porém, o silêncio muitas vezes se torna ensurdecedor.

Inserida por Obenfranca

Aprendi que das falsidades, uma das mais valorosas póde ser um sorriso.
Ái de quem não sabe sorrir, não importa o porquê de tal sorriso.

Inserida por Obenfranca

Aprendi que para se sobreviver é preciso libertar-se das paixões que embora alimentam nossas almas, pódem causar grandes sofrimentos.

Inserida por Obenfranca

Aprendi que mormente é melhor a paz do esquecimento, que as dores de certas lembranças.

Inserida por Obenfranca

Utopia

Mentalizei uma utopia
Um mundo maravilhoso com meus semelhantes
Me esqueci que já é tarde pra tão grande mudança
Que a aurora do mundo já vai tão distante

Sonhei com um fruto de sabor à meu gosto
Me esqueci até mesmo que a flor vem primeiro
E antes da flor tem que ter uma planta
Planta-la! não pude pois não fui o primeiro

Hoje sigo gritando, lamentando mas ainda sonhando
Vou mostrando as virtudes e tentando esconder os defeitos
Sou apenas mais um dentre meus semelhantes
Dos erros que existe, também sou culpado

Me resta o consolo de não me ver só
Em meio aos sonhos, lamentos e gritos
Mesmo assim, sonho e luto, persisto e existo
Viva a minha, viva a nossa, viva toda a utopia

Inserida por odairplis

Amor vitorioso

Esse amor com tantos traumas
Sofrido, calado e guardado
Que chegou tirando a calma
Mas que trouxe a esperança

Esse amor foi desabafo
Esse amor tornou-se história
Que nasceu em um momento
Doce fruto de um olhar

De momentos foi vivendo
Por momentos foi crescendo
Explodindo a cada beijo
E sufocando seus desejos

Esse amor tão maltratado
Pelo tempo e pelo espaço
Esse amor tão desprezado
Por lembranças do passado

Amor no tempo esquecido
E pelo tempo afugentado
Superou os desencontros
Superou o desamor

Tantas coisas se passaram
Esse amor permaneceu
Tanto amor se completou
Enquanto esse amor só contemplou

Eis agora o seu retorno
Eis o amor a explodir
Reencontrou os seus momentos
Reencontrou aquele olhar

Nem o tempo ou o espaço
Irá agora sufoca-lo
O amor encontrou guarida
Não haverá mais despedida

Inserida por odairplis

Flor solitária

Tu és uma flor solitária
Em meio a ervas daninhas
Não estás no jardim que mereces
Mas no vaso das memórias minhas

Neste mar turbulento e falso
És o barquinho da paz
Tua bondade não a deixa ver
As maldades que este mar traz

Nunca se esquece um detalhe
Num momento importante a alguém
Portanto, por nada no mundo
Jamais serás esquecida também

Que os céus não a deixes mudar
Que os céus não a deixes sucumbir
Nesse mundo de tanta falsidade
És raridade e é difícil resistir

Em seu semblante amável
Em suas palavras confortantes
E sob este céu nebuloso
Vais ajudando o viajor errante

Pranto dolorido,
Sorriso invisível,
Alma querendo vida,
Corpo querendo morte,

Enxergar tanta beleza,
Ter que olhar pro lado oposto,
Chorar por desafeto,
Amando o mundo inteiro,

Brisa tão suave,
Banhando a areia quente,
Sol inoportuno,
Iluminando o que é claro,

Calor aconchegante,
De um fogo que não queima,
Frio da maldição,
Embalando doces pecados,

Perfume inebriante,
Faz chorar a vida toda,
Caminhos sempre certos,
Provocando desenganos,

Lindo dia que se vai,
Quando chega a liberdade,
Noite muito linda,
Que ninguém consegue ver,

Seres tão fiéis,
Jamais dizem o que sentem,
Outros infiéis,
Dizendo o que não sentem,

Infinito muito próximo,
Próximos tão distantes,
Mortos fazendo vidas,
Vivos fazendo mortes,

Sentir o inexplicável,
Ter que explicar os sentimentos,
Existência confusa,
Diante de tal sorte,

Inserida por odairplis

Analogias

Nossa infância é a primavera, onde predominam as flores e com elas as esperanças de muitos e bons frutos.
As plantas, árvores e campos verdejantes, representam nossa jovialidade, nossa saúde e disposição e que nos parece infinitos.
As flores são nossas alegrias, nossos sorrisos puros, sem maldades.
A temperatura amena, característica da época, representa nosso espírito pacífico e ainda em paz.

O verão representa nossa adolescência e juventude, impetuosas e cheias de imprevistos.
Com temperaturas extremadas, ora com sol intenso e muito calor, ora com tempestades, raios, ventanias, trovões assustadores, chuvas torrenciais e enxurradas devastadoras.
O sol forte representa nossa energia, o calor é nossa ansiedade por realizações.
Os raios e trovões são os sustos e imprevistos que podem destruir nossos sonhos.
As ventanias são as dificuldades que temos que enfrentar, ora tendo que segurarmos para não sermos levados, ora tendo que corrermos para não sermos alcançados.
Muitas vezes vem a enxurrada e leva nossos dignidade, nosso ânimo, nossas esperanças e nossa paz, deixando a lama que não era nossa, a sujeira que não produzimos e as doenças que não tínhamos.

O outono representa nossa fase adulta, tal qual as plantas que soltam as folhas velhas para em seguida se vestirem de nova folhagem, nós também nos despimos de velhos conceitos, de antigos valores, ideias que não nos valem mais e de atitudes desgastadas pelo tempo.
Tal qual as plantas que não descartam suas raízes pois são necessárias à sua sustentação, nós também mantemos nossas lembranças, nossos ideais pois nos são nossos sustentáculos.
Os ideais são raízes mais profundas e igual as das plantas, são os últimos a morrerem.
O sol opaco e distante são os sonhos que já começamos a sentir mais distante e menos intensos.

Finalmente vem o inverno que representa a velhice, fase que nos obriga a nos recolhermos e nesse recolhimento, passamos mais tempo refletindo sobre tudo o que fizemos, o que deixamos de fazer, o que nos fizeram e o que fizemos aos outros, pela experiência que temos, pelas injustiças que sofremos, pelas injustiças que cometemos, por tudo o que tivemos e perdemos, pelo que deixamos de ganhar, por tudo isso enfim, é que nos indignamos com mais facilidade e então somos chamados de ranzinza, velhos ultrapassados etc...
O frio do inverno representa o tratamento que nos é dispensado pelas estações anteriores.
Finalmente, tal qual na natureza, o sol e a chuva que representa a saúde, a energia e a vitalidade, sendo raros ou inexistentes nessa época, nos faz sucumbir e retornarmos à terra dando lugar a novas plantas que também irão passar por esses períodos.

Enfim, aqui na terra; Antes nada éramos, durante fomos tudo e nada e depois seremos apenas nomes nos registros de cartórios, nas lápides dos cemitérios , fotos nos álbuns de família, alguns serão nomes de ruas, praças, prédios, rodovias etc...
E todos seremos lembranças das primaveras, verões, outonos e invernos nas memórias dos que ficaram.
Para Deus, seremos filhos que retornam de mais um período na escola que é este mundo.
Uns voltaram melhores, outros ignoraram as aulas e outros ainda depredaram a escola.
Mas Deus é paciente, o que ele quer é que um dia todos tenham sido diplomados e esse dia virá com certeza, pois, o prazo que Deus nos da para evoluirmos rumo á perfeição, é a eternidade.

Inserida por odairplis

É lamentável uma sociedade tenha que instituir um dia especificamente para que seja lembrado "TER CONCIÊNCIA " dos direitos, dos valores, da cultura e porque não dizer da própria existência de mais da metade de seus próprios membros, no caso, os chamados " AFRODESCENDENTES ".
Enfim, dia nacional da consciência negra, cotas para vagas nas universidades e outras instituições, não passam de confissão dos preconceitos.
Conceitos, todos nós temos o direito de termos, porém, preconceitos, por ser um sentimento, cada um deve combater e lutar contra todos eles.
Outra grande hipocrisia é o politicamente correto " AFRODESCENDENTE ", sendo assim, como devemos chamar as pessoas descendentes de outras que não são oriundas da África subsaariana não negras como Egípcios, Líbios, Marroquinos, etc....?
Tomemos como exemplo a grandeza da alma de um dos maiores homens que a humanidade teve " MOHANDAS GHANDI, O MAHATMA" ( GRANDE ALMA ).
Ele era negro, porém, não era afrodescendente, " SIMPLESMENTE NEGRO, SIMPLESMENTE HOMEM " , porém, infinitamente maior que todos nós.

Inserida por odairplis