O Poeta e a poesia
A vida é a poesia vivida em cada gesto.
Os pontos são as vidas.
As reticências!... aquilo vivido e não encerrado em face da impossibilidade da eliminação das lembranças e das saudades.
Hoje é o dia da poesia.
E rendo-me a este dia como me rendi a vida inteira às letras que nasceram da minha alma e, por um gesto incontido, ajuntei na narrativa da minha caminhada.
Colorindo as tristezas e as amarguras com o pincel da POESIA pude rever a luz do sol e o brilho das estrelas, pois a roda da natureza é a oficina que molda e me oferece a substância que me permite ser o que alimento nos meus gestos e nos sinais das minhas pegadas.
Amo e durante toda esta vida fui capaz de amar.
Amo porque me sinto incapaz de odiar.
Amo e isto me basta.
Não ouso dizer que a falta do amor não gera cisco nos olhos, mas como lenitivo desta deusa que tanto me inspira - A POESIA - prefiro continuar tecendo os meus ledos enganos com as letras oriundas e pingadas no estribilho do sonho que assevera que o amor será sempre o caminho para a felicidade.
Dia Nacional da Poesia
ÊXTASE
Sidney Santos
Ser insensato
Sair do lugar comum
Surgir em auto-retrato
Apenas não ser mais um
Santos, 14 de março de 2013 as 17:00h
Do sonho à realidade
Aos olhos, brando colírio
Tela de suavidade
Mas no coração, delírio
Beijos em tua boca
Para teu corpo, amor
Emoção e vontade louca
Do teu sorriso e tremor
CARACTERÍSTICA
Sidney Santos
O verde, o fogo e perfume da rosa
Advérbio, liberdade
Em poesia ou prosa
Vivendo felicidade
Guarulhos, 11 de Fevereiro de 2013.
"Carta Aberta para Rose"
Hoje não tem poesia, tem apenas o poeta, a escrever uma simples carta.
Vou falar sobre a rosa. Ou melhor, vou falar sobre a Rose.
Não precisei viajar o universo para conhecê-la. Nem tão pouco enfrentar monstros ou perigos mil.
Apenas precisei ter paciência.
Sim...
Muita paciência, pois esta rosa é arredia e arisca.
Se Bobear com ela, irá se espetar em seus espinhos.
É de sua natureza ser: Selvagem... Indomável... Aquariana...
Para os outros, ela não passa de um botão simples de flor, mas quando se ganha o seu coração.
Passa a ser uma linda flor. Passa a ser uma linda rosa ou Rose...
A cada ano, ela ganha uma nova pétala, e a cada ano que passa, ela fica mais bella...
Rosa, Rose. Rosa rose. Rose Rosa...
Sou amigo da rosa. Sou amigo da Rose.
Tenho um caso sério com a rosa... Tenho um caso sério com a Rose...
Tenho um amor pela rosa... Morro de amor pela Rose...
E assim, continuo em minha louca jornada...
Sentindo o perfume da rosa... Ganhando os beijos da Rose...
Sentindo os espinhos da rosa... Ganhando os puxões de orelha da Rose...
NOITE
Sidney Santos
Uma dose de alegria
Um beijo molhado
Canções de poesia
Pitada de irreverência
Um abraço apertado
Corpos em consciência
Plenos sorrisos francos
Noite de real valor
Deitados em linhos brancos
Eu e você, só amor
Interfaces de Amor e Paz - Antologia CAPPAZ - Vol.3 -2012
CÂMBIO
Sidney Santos
Desalento por poesia
Tristeza por alegria
Maldade pela virtude
Descaso pela atitude
Realidade por fantasia
Indeterminado pelo tanto
Silêncio pelo canto
Só amor não trocaria
Amor em qualquer direção
Ares do sul ou do norte
Bálsamo, oração
Pra suturar o corte
Das flores quero a poesia
em cada pétala e perfume
da brisa quero a melodia
em sussurros ou queixumes
Das pedras quero a areia
que conta a estrada a história
e sempre, sempre lastreia
toda a sua trajetória
Do mar quero ser marola
em placidez e plenitude
em cada movimento que evola
suavidade e cantos de solitude
Desse poema sem jeito
sem contagem de métrica
vem a certeza que espreito
a vida é mesmo poética
Então da vida só quero
as linhas traçadas em emoção
versos que as vezes nem espero
mas que nascem no coração
Quem pensa que a poesia de nada serve, contraria a própria mãe, que em uma noite cantou canção de ninar.
Sidney Poeta Dos Sonhos
Minha casa é um hangar,
nela escrevo poesia pra poder cantar.
Aperfeiçoamos a arte em Aldoar,
pra projetamos rimas tipo bomba núclear.
POESIA! Encontro e desencontro, mas um lugar e tempo que ninguém esquece.
(Amante da Liberdade)
Sidney Poeta Dos Sonhos
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
foi desde da ai que disse não ão crack,
porque tudo o que queria era alcançar a alegria.
Que saudades daquele antigo parque irmão,
onde escrevi a minha primeira poesia,
Obrigado Zé Picolé pela tua dedicação,
de ajudares naquela altura as crianças alcançar a alegria.
POESIA URBANA
Escrevo
Quase verdades...
Cultivadas entre
Loucuras
Conto dramas e
Desafetos
Inventando mentiras
Espalho a dor
Com tinta e lagrimas
Sobre o papel
Envolvo-me com
As putas, bêbados
E viciados caídos
Pela cidade
Faço do homem
O que eu quero
Já á mulher
Eu transformo,
Em mil fantasias
E assim tudo misturado,
Uma selva de sentimentos,
Se nasce e morre, e vira
Poesia urbana.
Ode a QUINTANA
QUINTANA...
seu nome traduzido em versos
embelezando sua doce poesia...
Gabriel Souza
SONETO DO AMOR
Escrevemos juntos a mais bela poesia
nossa história de amor,nossa sina,
compartilhando versos nos beijos
pensamentos de amor perfeitos.
Escrevemos com ternura no olhar
tão bonito o amanhecer nosso amar,
assim cônjugues seremos
amor eterno teremos.
Quando calamos nossos lábios se encontrão
na espessura de beijos amamos,
amamos,amamos.
E na caminhada só o amor levamos
rumo ao paraíso com os anjos,
abençoando nossa paixão.
A poesia
Poesia e vida;
Poesia e arte;
Poesia leva a dor e traz amor;
Poesia e todo aquele que pratica o bem;
Poesia e fazer o bem sem olhar a quem;
Turbulência
Minha poesia é um voo sem escalas
Por uma zona de instabilidade.
Deve ser lida com fome
Com sede
Em um único fôlego,
Ao final do poema
Máscaras cairão automaticamente.
Minha vida é uma poesia, maravilhosa confusão, uma invasão de tudo nada, nada que tudo se torna ao cabo que tudo me permito, com nada me apego, me sinto.
Sinto-me amor por onde for, tudo intenso, tudo ilusão, nada sou senão imortal na minha poesia em alguém que a mim se apegou.
Poeta Nilo Deyson Monteiro Pessanha
POESIA EU MORRI NO FUTURO
Quando eu morrer, dedico e ofereço essa poesia aos primeiros vermes que de mim se alimentarem, serei todo nada, de que serviria a minha continuação se não para zombar das verdades, das cores, dos amores?
Quero morrer feliz, não estarei para chorar, nem os meus aqui estarão senão em um lugar qualquer do teatro da vida.
Alegria alegria, solta a música da favela, o forró, o pagode, a ópera, o louvor, enfim, vamos sorrir, pois daqui a uns 60 anos eu não lembrarei que um dia passei por aqui.
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
