O Poeta e a poesia
O NASCER DA POESIA
Muitas pessoas já se perguntaram para si mesma e para quem é poeta, como nasce a poesia? A poesia nasce não só de um pensamento, ela nasce da forma que você ver o mundo, da forma que você romantiza o que vê pela frente. A natureza sempre foi o alvo dos poetas que a admiram, sempre esteve caminhando junto com os versos e as pinturas artísticas.
O saber intelectual gera poemas, enquanto o saber do dia a dia pode gerar poesia na forma de falar e de se expressar. A poesia não está em simples palavras, ela pode estar presente em uma obra de arte, numa música ou as vezes até nos elementos sem palavras como o sol, a lua e as estrelas.
Eu tenho maior cuidado ao escrever poesias, faço o possível para não dar migalhas ao papel nem às obras de arte do scripts que eu posto. Sempre gostei de sinceridade, realidade e romance com intensidade na forma de se expressar. Poesia não é só amar, nem emprestar palavras à alguém. Poesia é o retrato da alma, não tem cegueira, fala o que o interior e o consciente pensam com profundidade.
MENINO POETA
Menino da poesia
Levanta de manhãzinha
Só para ver o sol e a terra
Se cruzando bem pertinho.
Menino, a chuva te inspira
Para escrever mais uma poesia.
Ela molha tua pele,
Teu rosto de moleque,
Mas não inunda a tua mente madura,
Nenhum tema poético ela te furta.
A alma do poeta
é Berimbau
na mão da poesia,
Só de te ver
o coração e a mente
jogam Capoeira,
sem querer
de vista te perder.
Ao poeta Cruz e Sousa...
A poesia é interminável
Nasci Julieta infinita
Do nascer do Sol
Até o morrer dele
Filha de toda a inspiração
Cresci poética pelas mãos
Do negro que escreveu
No mar o soneto etéreo
A poesia é inefável
Nasci imperfeita, artista
Do tom da clave de Sol
Alçando a harmonia solene
Serva de cada excitação
Louca por tuas mãos
Feita das tuas linhas
Estrela suspensa
Que com brilho o mar ilumina
Cada vez que tu me olhas:
o teu olhar me arrebata, fulmina
Como as ondas do mar se integram
E tanto fazem com as espumas
Não que elas desapareçam,
Uma passa a pertencer a outra
- se revelam -
Assim é o mistério de amor
Que tanto me entrego...,
Passando assim a ser mais tua
Do que todas as nereidas desnudas
Que por ti passaram...
Contigo nos reúno, e nos possuo.
Longe de mim,
Proclamar-me poeta,
Eu não sei rimar,
Não sei o que é poesia,
- e muito menos diferenciar
A poesia de um poema,
Não sei se uma é melhor
Do que a outra,
É verdade! Eu sou doida!
Eu sou muito doida!
Porque quando escrevo
Faço uma confusão danada,
- e quase sempre -
Não sei quando uso a rima,
E a hora de fazer métrica;
Escrevo como uma fugitiva
Em nome da estética
E da razão que surge do nada,
Fugindo com a poesia nas costas.
Escrevo de forma bem atirada,
Do jeito que o Diabo gosta,
E deixa Deus bem corado...,
Estes versos sem propósito,
Seguindo pela rua desvairados,
Beijando doidamente,
Todas as bocas e aos bocados,
Eu realmente não sei escrever,
Longe de mim deixar-vos enganados...
Um poeta morre e nasce,
Sempre que escreve poesia,
E vai seguindo o curso da maré,
Ele reinventa,e sempre ressurge;
O poeta quando menos se espera,
- ele ressuscita
O poeta é feito de sangue, pó e ouro.
Um poeta se mata e ressuscita,
Sempre que declama poesia,
E vai seguindo o curso do rio,
Ele inventa, e surpreende;
O poeta não espera nada de ninguém,
- ele é eterno
O poeta é feito de amor, ódio e mistério.
Vocês não fazem a mínima ideia
do que é feito um poeta,
E muito menos como na vida
um poeta surge;
Portanto, desejo que todos vocês
vão para o Inferno!
Timbó Poética
Do Médio Vale do Itajaí
tu abriga a poesia,
o endereço da Casa do Poeta,
a minha alegria de te ver
esbanjando cada melodia
e a gentileza de sempre
que que me dá força
fazendo com que surja
um poema novo todo o dia
que tu me leva pela mão
para passear por cada rima.
Ser poeta em plena
quarta-feira é fazer
da rotina a real poesia
do seu dia-a-dia,
Se não tiver caneta
e papel na mão,
Beba café e coma
um docinho gostoso
para alegrar o coração.
Poeta sem vergonha
Disseram-me que eu deveria
ter vergonha de escrever poesia
porque a minha escrita é comum,
Graças ao meu bom Deus
que muitos dizem me entender, diferentemente da tal
pessoa que disse não gostar
e desconfio que ela não sabe ler.
Ler não é o ato isolado de ler,
existe gente que só de escutar
ou até simplesmente tatear
sabe com maestria entender,
Na vida só se pode dizer
que sabe ler só se você
de fato consegue entender.
A tal infeliz ainda ratifica que
eu deveria ter vergonha do que
escrevo e de ser chamada de poeta,
Vergonha mesmo eu não tenho,
porque ser poeta sem vergonha
é só para quem nasceu com talento.
Nem sempre a poesia precisa ser romântica, às vezes é só um escape, para mostrar o que sinto, em palavras!
QUERO
Sidney Santos
Quero em teus sonhos brincar
Cantar minha poesia
Exercer o direito de amar
Quero viver a magia
Sorver teu riso franco
Minha mão na tua palma
Correr do vermelho ao branco
Meu coração na tua alma
Quero o solto do salto
Fúria e calmaria
Vôo rasante e do alto
Quietude e romaria
Quero o ato de fato
Sentir o início e o fim
Agitado ou pacato
Sem amor, ....... Ai de mim!
GRITO NOSSO DE CADA DIA
Sidney Santos
Águas fonte de vida
Poesia correndo pro mar
Amazônia querida
Trovadores vêm te abraçar
Céu azul e infinito
Flora trazendo alívio
Pedaço verde bonito
Para olhos, o colírio
Terra do Thiago Poeta
Do mundo enorme celeiro
Soltando um grito de alerta
Preservação Primeiro!
Da minha querida Santos
em homenagem ao Poeta Thiago de Mello
BRILHO
Sidney Santos
Bom dia, dia
Palavra de alegria
Rima na poesia
Confetes e fantasia
Tempo, de tarde boa
É linda emissão que soa
Leme guiando a canoa
Em águas que correm à toa
Noite de luar brilhante
Estrelas dando o sinal
O brilho do diamante
No esplendor do Carnaval
Santos, 10 de fevereiro de 2012
A minha cor é a poesia!
Vem Primavera de todas as cores com seus versos de vida!
Sidney Santos
Poeta Dos Sonhos
A poesia
Poesia e vida;
Poesia e arte;
Poesia leva a dor e traz amor;
Poesia e todo aquele que pratica o bem;
Poesia e fazer o bem sem olhar a quem;
Quem pensa que a poesia de nada serve, contraria a própria mãe, que em uma noite cantou canção de ninar.
Sidney Poeta Dos Sonhos
Das flores quero a poesia
em cada pétala e perfume
da brisa quero a melodia
em sussurros ou queixumes
Das pedras quero a areia
que conta a estrada a história
e sempre, sempre lastreia
toda a sua trajetória
Do mar quero ser marola
em placidez e plenitude
em cada movimento que evola
suavidade e cantos de solitude
Desse poema sem jeito
sem contagem de métrica
vem a certeza que espreito
a vida é mesmo poética
Então da vida só quero
as linhas traçadas em emoção
versos que as vezes nem espero
mas que nascem no coração
DEVANEIO DA PAIXÃO
A paixão qu’eu vou viver
É uma belíssima poesia!
Que sempre me protege
Muito além da flama fria!
É uma amainada alegria
Que afeiçoa meu querer;
É uma fogosidade vivida
Que faz o tempo reviver!
É o esplendoroso querer
Que retoma a primavera!
É uma vivente formosura
Mui próximo da quimera!
Ó desejo precioso e vão!
És céu do ébrio coração!
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Texto da obra Literária: NO DESERTO
ISBN: 978-65-86408-68-3
VERSOS IN POESIA
Oh meu dulcíssimo amor,
Na ilusão, és sim pecado!
Sou fido à sua formosura,
Junto ao desejo revelado!
Paixão, és lira desta vida!
Nela, a idealizo e a quero,
Com os versos, in poesia!
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