O poema Passarinho
Amar é dar liberdade
Não querer aprisionar
É oferecer o céu
Para a pessoa voar
Se é livre, o passarinho
Pode ir longe do seu ninho
Mas sempre irá voltar
010 - Não sinto mais a alegria de ver vaga-lumes piscando nas noites escuras.
Não vejo mais borboletas voando nas flores do jardim.
Não escuto mais o ronco dos besouros voando ao redor das lâmpadas.
Não ouço mais os canarinhos e outros passarinhos cantando na janela do meu quarto quando o dia amanhece...
Não enxergo mais os beija-flores... as paisagens... o riacho que cantava... as árvores centenárias...
Meu Deus!!! Cadê o "MEU" Planeta Terra?
Idemi®
Nada além de uma fruta
― só uma ―
na árvore
enganando o vento
desacompanhada
no enorme galho
dona de si!
livre
― totalmente livre ―
sem vizinhos
sem riscos?
atrevido,
o pássaro
― solitário e solidário ―
ali fez seu ninho
adeus, solidão!
agora pode ouvir
o lindo canto
dum passarinho!
QUEM ME CONTOU?
.
Tamborilando nas folhas
Hoje, ela veio de mansinho
Sem raio e sem trovão
Passo a passo miudinho,
Mas cumpriu bem o seu papel
Houve até lua de mel
Quem me contou? Um passarinho!
Pose
Eu ia passar direto
mas ele me encarou
levantou o biquinho
bateu o pezinho
não resisti
cliquei o passarinho...
Rodeado de urubu
Esperando minha mente virar carniça
A sorte é que aprendi a disfarçar o cheiro
Esse mundo quer nos encher de malícia
Estava preso
Durante um tempo
Amaldiçoado
Em um encantamento
Seu perfume
Ficava no ar
Seu toque
Nas águas do mar
Sua falta
Na escuridão da rua
Seu olhar
Na luz da lua
Seu calor
No raio de sol
Minha sina
Peixe e anzol
Hoje livre
Fugi disso tudo
Vou andando
Andar vagabundo
Sem destino
Achado e perdido
Onde passo
Vou sendo acolhido
Não cobro amor
Nao peço esmola
Passarinho
Livre de gaiola
Com migalhas
Só marco o caminho
Estou livre
Mas nunca sozinho
Voe...
Voe porque a tempestade sempre fica,
quem passa por ela é você.
Voe...
Voe e se defenda
bata teus versos contra os que
te querem engaiolar.
Voe...
Voe e se proteja.
A armadura do passarinho é a asa.”
Passam passarinhos
Verdes
Azuis
Amarelos
E pretos
Enfeitam o céu
de tudo que é jeito.
Verdes falam pelos cotovelos.
Azuis pintado de céu nos seduz.
Amarelos cantam e encantam como versos.
Pretos, oh coisa mais bela.
O que seria de nós sem a escuridão
Enfeitada de estrelas!
Então vamos saudar
nossa linda natureza.
Tudo que é belo tem a sua
sutileza!
Autoria: #Andrea_Domingues ©
Todos os direitos autorais reservados 16/02/2020 às 20:00
Manter créditos de autoria original #Andrea_Domingues
Chegou abril, então vamos lá,
nos abrir, falar.
Abrir os olhos,
brilhar o olhar.
Os ouvidos,
escutar.
Abrir espaço,
Respeitar.
Abrir os braços,
lacear.
Abrir um vinho,
conversar.
Abrir as mãos
Acarinhar.
Abrir a boca,
Beijar
E a cabeça
Pra pensar
E todos ninhos, luzes, passarinhos
Abrindo todos os caminhos!
E quando ficar rica engajada, chiiii, ninguém ouse segurar essa menina, nem pedra ou tropeço, mágoa ou inveja, ela sabe o que faz. Ela voa alto feito vento, e se perguntarem que passarinho é esse, difícil será a resposta, ela nunca fica parada, como identificar?
A verdade é que ela não é como os outros, enquanto tentam decifrar, ela já riscou o mapa e se foi. Com o seu jeito eloquente, a danada se esbanja, conquista até os corações desconhecidos. Eu tenho fé que ela vai vencer muito mais, e quando chegar lá? Que descanse as asas sob o sol do seu lugar. Afinal, felicidade é o destino de quem nunca deixou o medo voar junto com ela.
Asa de um lado só
Só tenho uma asa.
Um lado mudo de pássaro.
O céu me namora,
mas eu sou do chão.
Se tivesse duas,
voava em linhas tortas,
fazia rasantes no azul
e inventava nuvens novas.
Com uma só,
fico brincando com o vento,
sonhando ser passinho,
pés no chão e cabeça nos ares.
Quem sabe um dia,
no finalzinho da lida,
a asa murcha cresça
e eu, enfim, conheça o céu.
Minha asa pulsa,
como se já soubesse do infinito.
Uma asa é quase nada,
ou tudo — depende do corpo que sonha.
Assim sou
Com beleza e encanto
Liberdade lindo canto
Cada um tem o seu ninho
Assim se fez o passarinho
Fez a noite fez o dia
Com poder de dominância
Deveras ignorância
O homem com sabedoria
A sabedoria roubou-lhe a identidade
Perdeu sua liberdade,
Não pode mais voar
Justiça dos animais
O homem que sabe mais
Caca-se onde morar.
O poema que saiu andando.
Filho,
te inventei sem saber verbo.
Foste broto em meu osso.
Um punhado de manhãs dentro da minha carne.
Tu me viste antes de eu saber que existia.
Sabes dos meus escondidos,
dos meus becos sem luz,
dos passarinhos mortos dentro do meu silêncio.
Teu choro me abriu fendas.
Teu riso me pintou paredes.
Meu corpo virou pássaro sem asas pra te esperar.
Minha alma virou ninho sem entender voo.
Agora andas vestido de chão próprio.
Teu nome não me cabe mais nos dentes.
És árvore que me espiou por dentro,
raiz que virou rio.
Maior que eu. Melhor que eu.
A minha coisa mais bonita.
O poema que saiu andando,
descalço de mim.
Sou gentil, mas não frágil.
Vigilante — sempre desperta.
Em ação, nunca recuo:
Flor com espinhos,
Armadura que brilha.
Sou passarinho quando quero leveza,
Águia quando é hora de atacar.
Lagoa serena,
Cachoeira brava.
Tenho doçura na fala,
Mas sei ser amarga quando preciso.
Carrego beleza, força e verdade.
Essa sou eu — inteira
Nunca fiquei tão espantado
Ao perceber que o amor seria tão engraçado,
A graça é nunca achar o procura,
Mas ser achado na rua,
Assim como um pobre cão
Que busca morada em um coração
Por se sentir sozinho,
Assim como um passarinho, quando cai de seu ninho.
Na vida sou esse passarinho,
Que acaba por ficar sempre sozinho,
Se sentindo perdido, em um mundo tão vasto e bonito,
Sabendo que nunca vou achar,
Alguém para me amar,
Mas já estou pra me acostumar
A nunca achar meu ninho,
Feito um passarinho, que caiu de seu ninho.
ENTRE PEDRAS
Já não sou flor de jardim
Aprendi a crescer entre pedras
Hoje nasço em frestas de muro
Cresço em rachaduras de asfalto
Sem o regar do jardineiro
Sobrevivo das gotas de orvalho
Já não sou flor de jardim
Cresço até em terreno baldio
Se arrancarem minha raiz
Brotarei novamente
Minhas sementes dei para os passarinhos.
Meu pássaro
Eu ganhei você, por uma escolha.
Eu te seu nome, por uma lógica.
Eu cuidei de você, por amor.
Eu fiquei longe, porque me mudei, mais te deixei com os melhores cuidados...o da minha mãe ou melhor o cuidado de vó.
Eu te visitava e você cantava muito pra mim.
Eu te dava carinho e você parecia sorrir com os olhinhos enquanto assobiava.
Você se machucou eu tentei cuidar.
No dia que não esperava, acordei, cuidei, dei carinho e disse meu filhinho mamãe está aqui é te ama, meu pássaro. Alguns minutos depois você não resistiu aos ferimentos e partiu e eu chorei muito.
Você estava esperando eu chegar de viagem, esperando eu te dar carinho e assobiar pra você, só para se despedir de mim, meu pássaro.
joão de barro
de joão
de casa
barro foi feito caminho.
caseiro e
pedra
sentados
fazem sentido sozinhos.
quem teve
caso
com pedra
pisa com muito carinho.
que pedra
no meio
mais que pedra
é casa de passarinho.
Uau!
Não mereço, não mereço!
Mas quero-quero.
Duas vezes, uma pra mim e
outra pra você.
é por isso que o passarinho repete:
quero-quero!
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
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