O Olho faz o Horizonte
#TEMPEROS
Olho o horizonte com lentidão...
Tudo que ainda em meu sonho cabe...
São levados pelo vento...
Corre a tarde ao meu lado...
E as pedras observam caladas...
O meu momento...
A vida acende e arde breve...
Na verdade não me conheço...
Travessia de dia após dia...
Em meu jardim me perco...
Nenhum anjo bateu à minha porta...
Não sinto a presença de quem tanto amo...
Levo comigo um silêncio inteiro...
No que vejo no espelho...
E sob o sol que tudo doira...
Tempero meu coração...
Faço da vida meus versos...
Afasto de mim o medo...
Criando minha ilusão...
E a saudade que ninguém quer...
Só eu posso aceitar...
Sandro Paschoal Nogueira
facebook.com/conservatoria.poemas
Contemplando o Horizonte do criador fixamente até aonde meus olhos alcançavam, sorriso torto e olhos atentos, me imaginava tão perto como nunca daquele espetáculo que acontecia no ocidente. Aquele amarelo reluzente que me transmitia uma paz imensa em um tempo tão minúsculo, de fato minúsculo até demais para conseguir alcançar a luz que pairava sobre meu rosto. Mas, com a quietude se esvaindo, o vento sopra quente em meus ouvidos como palavras, me dando a certeza de que, ainda que hoje não alcançasse, eu seja passivo, pois, hei de alcançar o ocidente mais belo, mas a paz não será passageira, será eterna.
"Sentado no barco, olho para o horizonte infinito e pouco vejo; As lamúrias sobre isto se tornaram desgastantes, entretanto, me obrigou a tornar-se mais forte, mesmo em pouco espaço; Assim quando o barco atracar-se, não necessitarei de ajuda para continuar"
Quando eu olho o mar no horizonte, não consigo ver o fim
E mesma sensação quando eu tendo medir o que eu sinto por você
Tarde suspensa - choros e céus abertos
Olho o horizonte com céu aberto.
Parece um espaço mágico sobre a Terra.
Enxergo pedacinhos encantados de vários céus:
__ Azul, azul com traços de água a vapor.
Nuvens voam pelo espaço entre o meu eu e o ser ao lado,
Um choro forte emana de profundezas ancestrais,
Mas não serve de consolo.
Vejo nuvens ora pesadas, ora leves como o nada,
Ora como poeiras cósmicas ou de estradas.
Escuro total, breu emana sem limite demarcando meus vazios.
Ouço o Sol nascente, a pino ou poente,
Agora a indicar limites consistentes.
Água...
Água voadora entre hemisférios a umedecer e fecundar a vida.
Água:
...Vaporizada
...Líquida
...Gelada
...Pesada ou leve como pétalas
...Ou em flocos levados pelo vento
...Sadia
...Contaminada
...Rebelde, como tempestades e tormentas.
Pedacinhos encantados por vários céus...
Meu céu interno aproveita o tempo e se manifesta:
...Vibra
...Chora lágrimas em vapor, profundas ou em cascatas!
Digo adeus e bato a porta.
Sono profundo, por hoje, basta!
junho/ 2021
Às vezes, olho para o horizonte e esqueço de olhar pertinho, onde as borboletas voam, os pássaros cantam e encantam.
Quando vou a varanda de casa, olho o horizonte e sinto o vento no rosto.
Tenho a sensação que não nasci para ficar aqui.
Sinto o convite para viajar, ir ao longe, viver em movimento, conhecer tudo o que é novo e viver como o vento que me convida a ser ilimitado diante do horizonte que avisto.
Tempestade
"Em dias nublados olho o horizonte tão distante,
o céu escurecendo,
a tempestade se aproximando...
Vem uma louca vontade de chorar,
lágrimas são derramadas,
até parece que o céu chora junto.
Uma tempestade se forma dentro de meu coração, e todas as emoções vem à tona transbordando em lágrimas as tristezas.
Às vezes é necessário passar por esse tempo, pra que se possa colocar certos sentimentos em ordem, e assim entender que pra tudo se tem uma razão.
Talvez se não fosse o passar por esse caos,
eu não saberia reconhecer a calmaria.
Em meio a esses dias tão caóticos fico buscando por palavras só pra entender que você é o que existe de mais lindo em mim.
Em momentos como estes é preciso se ter asas fortes, porque até parece que estamos atravessando o inferno.
Procuro desesperada por um abrigo, me agarro nas lembranças que trago de nós dois.
Você é meu cais, onde posso descansar minha cabeça,
acalmar meu coração,
esperando que tudo possa silenciar,
e eu abrir minhas asas sem medo das tempestades."
(Roseane Rodrigues)
Um belo dia o sol nasce, olho para o horizonte e lembro, então, daqueles amigos que deixei em algum lugar do caminho, e que por muitos momentos me fizeram rir, me deram suas mãos, e comigo trilharam estradas que não voltarão jamais. No entanto, esses amigos, por mais que estejam longe, ainda moram em um cantinho privilegiado que reservei para aqueles que não posso esquecer. Esses, os tenho todos em minhas orações.
O meu Horizonte
Quando olho no horizonte
Vejo a coisa mais importante
Quando olho no horizonte
Peço que me ame muito mais que antes
Quando olho no horizonte
Sinto que meu amor é muito relevante
Mas quando olhei de verdade para o horizonte
Percebi que meu amor tinha um nome elegante
O próprio horizonte me disse que um dia
A gente se encontraria
E quando te encontrei
Percebi que não te amei
E sim que te amo
O horizonte também me disse
Que a vida tem momento triste
Mais que quando te encontrasse
Somente saberia pensar e dizer
Te amo Claudia
E Compreendi que meu horizonte é você
Eu olho para o horizonte
e vejo o passado distante
O pôr-do-sol, e seus raios
Confundem-se com o dos meus olhos
Cheio de cor e vida
Molhados de passado
De feridas do tempo
Tudo me leva ao nada
Já não tenho para ondi olhar
Você esta em tudo
Exatamente em todo lugar
E eu choro, talvez, por dor
No meio de algum espaço ocupado
Com os sentimentos e coração
Jogados no asfalto
Mão no chão ajoelhado
O acumulo de erros me destrói
Assim como destruiu o teu amor
Por este pobre sofredor
A ausência, mata, fere, dissolve
Talvez errei pelo medo de ti amar
Agora sofro por tanto querer isso
Talvez morrerei sem te amar
Mas tenho a certa do que sinto
Com a infeliz capacidade
Que raciocina com justeza, coerência
Que não te terei ao meu lado
A não ser, em um sonho
O ENTARDECER
Já é tarde, olho no horizonte e vejo o Sol que, preguiçosamente se vai,
Vagarosamente se esconde por entre nuvens rubro/amareladas, as quais envolve seus últimos raios dourados.
Logo surge a noite, horas frias, sombrias... trazendo medo e pavor,
Ventos sutis e gelados sopram devagar.
Sorte minha...
enquanto lá fora uivam lobos esfomeados, e ouço gritos de pedidos de socorros,
Eu aqui... protegido no seio da minha armada.
Sinto o cheiro das rosas perfumadas que através das frestas de minha janela penetram em sigilos... enchem meu quarto de imenso fragor.
Vem a madrugada, espero ansioso pelo raiar de um novo amanhecer,
Os raios dourados que afugentam as trevas e dispersa o medo, revela os segredos que durante à noite enfeitaram meus sonhos.
Abro à janela e em vertes sorrisos, eu contemplo a brisa que suave desce em nosso jardim.
Vejo minha amada e seus olhos lindos ficam mais atraentes,
Contemplo às flores, e em cada uma eu vejo a minha amada a desabrochar sorrindo pra mim.
autor: ray leite
Quando olho para baixo, vejo criaturas ínfimas; olho à frente, vejo o horizonte. Quando olho para cima, vejo o infinito de possibilidades que me aguardam para desvendá-las. Precisaria de muitas vidas para entender o que está acima, e apenas alguns anos par entender tudo que está abaixo. Enquanto isso, caminho em direção ao devir.
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