O Homem mais Apaixonado do Mundo
Sleep on the floor, do The Lumineers
Começou a tocar
Um dos primeiros trechos da letra
diz mais ou menos assim
“pegue sua escova de dentes,
pegue sua blusa favorita [...],
porque se não partirmos dessa cidade,
talvez nós nunca consigamos”.
Era o que eu queria fazer
pegar minha escova de dentes, minha blusa favorita
meus livros e meus poemas
e dar o fora daqui
se pudesse, eu iria correndo e só
pararia quando tivesse a
certeza de que já
não pudesse mais ser alcançada
só pararia quando estivesse
tão longe que meu rastro não poderia
ser encontrado, querendo ou não
é uma questão de agora ou nunca
de agora ou jamais
agora ou prisão para sempre
mas o agora vai engolindo o futuro
e vai se transformando em ontem
ao mesmo tempo e eu
vou perdendo tantas oportunidades e
ficando cada vez com mais medo
de já estar presa sem saber
de já estar condenada a não partir
porque nada nunca acontece
nada nunca muda e parece
que vai ser sempre assim
que vai ser sempre igual
e eu não sei mais como
ou o que fazer
para ser a diferença
para escapar da monotonia
para não ficar mais enjoada a cada dia
para ser parte daquela mínima probabilidade
que se safou disso tudo
A estrada pode ser longa e sombria, mais a certeza que irei conseguir atravessar é maior.
Medo? Sim.
A Coragem é maior
era mais um dia comum e silencioso
cuja paisagem sonora se deslumbrava
com os roídos dos insetos que gritam.
os insetos mudos ainda pertenciam ali,
rotineiramente aprontados para mais um dia de labuta.
esta é a pequena história de uma cigarra,
da ordem dos insetos que gritam.
uma cigarra específica,
embora quase não se diferenciava das outras.
a história não é próspera, pois
não se fazem mais histórias prósperas sobre dias comuns e silenciosos.
sobretudo, a cigarra sim.
esta gritava mais que as outras.
gritava pela sua condição de esquecida.
não quero dizer mais nada.
nada.
controverso cabal.
tenho visto tanto,
vivido tanto,
imergindo em tanto
que já me sinto nada.
dos dias que não se quer ser
era mais uma madrugada
dessas tempestuosas.
noite estranha era aquela.
não sentia o cheiro da chuva.
diferente de outras,
não existia relação ali,
entre mim, a água que ruíra na minha janela e a madrugada.
noite atípica.
o frio se acomodava latentemente aos arrepios da estranheza.
quando dei-me por conta,
estava lá, fitando uma poesia,
que temerosamente me desaparecia.
quando nossos olhares se cruzaram,
lembro-me de querer vorazmente devorá-la.
era estranho,
a madrugada que não escolhi,
a poesia que parecia ser eu.
nem me lembro mais quando esqueci de lembrar que era uma madrugada atípica,
dessas que só se dorme.
num átimo, estava completamente seduzido pela poesia.
imerso,
já nem sabia o que era noite, o que era poesia,
o que era eu.
minha respiração ofegava,
lembro-me de apavorar por isso,
mas era certo,
quanto mais apavorava mais escrevia.
e foi assim que eu danei-me a escrever.
escrevi, escrevi, escrevi
escrevi, escrevi, escrevi,
escrevi, escrevi, escrevi
escrevi, escrevi.
lembro-me de escrever tanto, mas tanto, que a poesia já não tinha mais nada,
nem uma palavra sequer.
em exaustão me apaguei
sem ver a cor das três madrugadas seguidas.
depois dessa, vieram muitas outras madrugadas,
outras poesias.
mas nada como aquelas.
formigamento
coibia-se
até não sentir mais.
de fato, poderia crer,
com veemência,
que não sentia
não obstante, atrozmente
incomodava.
Mais uma vez o vento trouxe tua lembrança
Como um delicioso toque chegou e me envolveu
E eu imaginei caminhando ao teu lado
Sob o mesmo céu
Com a perfeita luz crepuscular
E naquele momento
Pude contemplar o meu amor
Entre as ruas e os meus sonhos
Sua presença veio me lembrar
Que há sempre uma chance para renascer
E por um segundo
Ao toque do vento
Eu poderia te envolver
E eu quero dizer ao céu
Ao sol e a tudo que nos cerca
Que para todo sempre
Eu vou te amar
E isso não é uma promessa vã
É realmente o que sinto
Eu continuarei te procurando
Um dia andaremos lado a lado
Sob o mesmo céu
Eu almejo te encontrar
E contemplarei a ti
Como quem contempla uma bela flor
Com total e completo amor
Yara Alves
Talvez seja muito, talvez seja até demais!
Talvez seja esse o motivo pra eu nunca mais olhar pra traz...
Talvez seja por isso que eu me sinto tão capaz!
Talvez seja esta a minha chance, do amor trazer de volta a minha paz...
Talvez...
Caminhei por dias esperando morrer, supliquei atenção nos lugares mais escuros da noite para se viver, tentei entender porque papel comprava o amor do ser, ódio ganhava respeito no viver, tristeza se tornava em apego, valores viraram em desprezo, sonhos se formaram em pesadelos, dores causando mais medo. Fechando uma alma deste mundo onde o prazer de destruírem foi mas forte que o desejo de construír.
Quando a mudança se torna em auto - destruição fica difícil acreditar que exista retorno ou um futuro com um chão, quando a mudança parece destruir um passado não há outra escolha a não ser olhar para frente, esperando ver encontrar a chave desta cadeia que me prendem, esperando ver a luz que se apagou por anos de sofrimento
A pessoa não quer mais e terminou o relacionamento com ênfase? Busque identificar a causa. Se for em você, se modifique. Se for no outro, se liberte.
...você tenta não sofrer, você tenta não se importar mais... com nada. Você procura novos rumos, novos caminhos, novas estradas, se encanta com novos sorrisos, novos amigos, esquece por um tempo de que algo ou alguém já foi importante pra você... por um tempo. Até que seu coração te lembra de que: Não é você quem manda.
A dor é relativa e mutável, porque por mais doloroso que seja uma dor física quanto a uma queimadura, jamais essa dor superará a dor emocional.
Superamos apenas quando escolhemos nos enfrentar e tentar de novo para superar nossas próprias fraquezas.
As vezes agimos errados más com a pureza de mostrar nosso mais íntimo e sincero. Infelizmente nem sempre fazemos ou demonstramos com o retorno esperado... Infelizmente nossas ações por mais nobres que sejam podem ser vistas com valores opostos do que demonstramos.
As Culturas Populares, sempre vão ser o lado mais forte de nossa verdadeira identidade, de nossa brasilidade e soberania cultural.
SEMANA SANTA...
Por que não conseguimos mais silenciar o nosso coração diante de Deus em tempos de Semana Santa? O que nos impede em direcionar o nosso olhar lacrimejante para o Cristo desfigurado? Qual a dificuldade na oração em pensamento e qual é o sentido do sangue derramado? Por que há centenas de risadas diante do pecado? O que acontece no mundo de agora que é diferente do passado?
Várias perguntas existem, mas duvido que alguém consiga me responder de fato, pois o mundo mudou realmente, o agora não é mais como no passado, a dor de Cristo se tornou algo comum, apenas um simples feriado, há festas e bebidas enquanto passa uma procissão ao lado.
Ali vai o fiel peregrinando, rezando e pedindo para que o Cristo de fato esteja nos ouvindo, pois o que vemos no momento de grande aflição, é apenas uma semana como outra qualquer, é triste saber, mas para alguns não há mais sentido em viver o Cristianismo, por isso, não há mais devoção!
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