O Homem Errado Luis Fermando Verissimo
Hoje há muitos profetas do nada; raros são os que medem, erram e corrigem.
©22 abr.1988 | Luís Filipe Ribães Monteiro
Sou pai pela relação, pessoa pelo todo; um sustenta o outro.
©11 set.2002 | Luís Filipe Ribães Monteiro
"Tambor de Mina do Maranhão e Seus Encantos"
Por Prof. Esp Fernando Luis
O Tambor de Mina é mais do que uma expressão musical; é um verdadeiro coração pulsante da cultura maranhense, que ecoa nas ruas de São Luís e nas almas de seu povo. Essa tradição, que une música, dança e espiritualidade, carrega consigo a rica herança afro-brasileira, refletindo a diversidade e a resiliência de um povo que celebra suas raízes.
No centro dessa história, encontramos figuras icônicas que moldaram e continuam a moldar o Tambor de Mina. Jorge Babalaô, com sua Casa de Iemanjá, foi um dos grandes mestres que dedicou sua vida ao ensinamento e à preservação dessa cultura. Seu legado é sentido até hoje, reverberando nas vozes de seus seguidores e na prática religiosa que ele tão bem representou. Pai Jorge foi mais do que um sacerdote; ele foi um guardião da sabedoria ancestral, cuja influência se estende muito além de sua passagem.
Hoje, Wender Pinheiro, conhecido como Obajedô, assume essa responsabilidade com um carinho e uma devoção admiráveis. Sacerdote do Ilê Axé Oba Yzoo e iniciado no tambor há mais de 21 anos sob a orientação de Pai Jorge, Wender traz consigo um vasto conhecimento acumulado ao longo dos anos. Ele não é apenas um praticante, mas um verdadeiro instrumentador da cultura, unindo o sagrado ao cotidiano, e promovendo uma conexão profunda entre as gerações.
O Tambor de Mina, com suas batidas envolventes e danças vibrantes, é um convite para a comunidade se reunir. É um espaço onde as pessoas se conhecem, compartilham histórias e se conectam com suas ancestrais. Em cada celebração, a energia coletiva se eleva, criando um ambiente de amor, respeito e alegria. Os rituais são momentos de encantamento, onde a ancestralidade é exaltada e a identidade afro-brasileira é reafirmada.
Wender, em sua posição como líder, traz à tona a importância da tradição em um mundo que muitas vezes tenta desviar o olhar das raízes culturais. Ele tem a missão de manter viva a chama do Tambor de Mina, não apenas como um rito religioso, mas como uma forma de resistência cultural. Sua atuação vai além dos templos; ele se envolve na comunidade, promovendo eventos que celebram a cultura e educam as novas gerações sobre sua importância.
Através do Tambor de Mina, o Maranhão se apresenta ao mundo como um mosaico de ritmos, cores e histórias. É um testemunho do poder da cultura em unir as pessoas e fortalecer laços. À medida que o tambor ecoa, ele nos lembra que, independentemente dos desafios, a riqueza cultural é um legado que deve ser celebrado e perpetuado.
Em suma, o Tambor de Mina do Maranhão é um verdadeiro tesouro que, através de mestres como Jorge Babalaô e Wender Pinheiro, continua a encantar e a inspirar. A cada batida, a tradição se renova, garantindo que os encantos do passado permaneçam vivos e vibrantes no presente, enriquecendo ainda mais a diversidade cultural da capital maranhense e de todo o Brasil.
Ser feliz não é um estatuto, é um caminho que se refaz em passos pequenos.
©24 dez.2014 | Luís Filipe Ribães Monteiro
São Luís, 15 de Setembro de 2012.
Hoje acordei mais uma vez com uma certeza absurda que te amo, e pior do jeito mais difícil de amar o amor que deixa passar e não reage à dor de você não estar ao meu lado e sim ao lado de outra pessoa. Ai vem mil pensamentos a minha cabeça que dizem por que ela é merecedora de você e eu não.
Resolvo deixar mais uma vez pra Deus decidir na minha falta de coragem de decidir e chutar o balde e dizer que eu não desisti eu só espero que você enxergue o que é nítido aos olhos alheios nos dois Um e o Outro nos completamos mais nada.
ENTRE O CAOS
(Luís Felipe)
Entre o caos deste meu ser,
Nas tempestades e ruínas.
tentando sobreviver,
Me perco em cada esquina.
A solidão me acompanha,
Enquanto o silêncio me toma...
E vou subindo essa montanha,
Pra descobrir o meu sintoma.
E, nada mais faz sentido.
Até que eu compreenda a razão,
De estar nesse caminho,
Que vejo coma mente e sinto com o coração
Momento Poesia
Por Luis Claudio Serenado da Josiane
A Chuva...
Chuva boa, abençoada, pode ser garoa, pode ser pancada, as vezes vem com vento ou vem com trovoada, a chuva cai...
Cai na Serra do Mendanha, o lavrador acompanha.
A parreira ela rega, da vigor e se encarrega, do
fruto fazer brotar. E ela cai...
Cai na Estrada do Campinho, na Estrada do Moinho, cai no Encanamento, trás louvor e trás lamento, molha a Rua Aricuri, molha a Estrada doTingui, alaga a Rua Artur Rios, vai caindo sem parar!
Cai a chuva em Guaratiba,cai ali em Inhoaíba, no quintal do Comarí, no coreto do Magali, na curva do Matoso, na Estrada do Fragoso, vai caindo a molhar.
Molhando os jardins e gramados, caminhos e becos fechados, vai a chuva em seu trajeto, molhando o chão e o concreto, o meu Campo Grande a lavar!
CHOVE CHUVA,CHOVE SEM PARAR!
LCS________ENJ
ROTA NORDESTE!
A pessoa aqui é bem vinda
a cultura vem da raiz
de São Luis a Olinda
toda essa rota eu já fiz
se você não fez ainda
vem ver que terra tão linda
lugar de gente feliz.
Eu Quero É Jesus
Poeta Antônio Luis
A rodar roda E o mundo gira E eu aqui
pegando pilha Sem dinheiro Eu me afundo No meio da multidão Eu sumo
Vamos viver na paz Vamos viver na luz Eu não quero trevas
Eu quero é Jesus Eu quero é Jesus Vejo bater na porta Digo
pras crianças Diga que não estou Eu devo e vou pagar Mais no
momento eu não vou Porque eu tenho vida Porque que eu nasci Se
eu tenho vida É porque Deus concedeu Vamos viver quem não morreu
Vamos viver na paz Vamos viver na luz Eu não quero trevas
Eu quero é Jesus Eu quero é Jesus so jesus..
Poeta Antonio Luis
Bagulho cheio de glitter e vamo matar bixinho, negócio é tiro na cara.(Luis em resposta sobre LoL ser jogo de macho)
A Escolhida
Poeta Antonio Luis
Ta gravada filmada a sena de amor
Eu sou testemunha que meu coração se apaixonou
E se apegou feito chame e chuga
É uma tatuagem feita na rússia
Tenho a prova o sentimento comprova
Você é o meu love
A preferida escolhida
Você me escolheu
Pra nunca dizer adeus.
A escolhida tem a senha o acesso da minha vida
A escolhida navega e se entrega noite e dia
A moda antiga somos dois bobos amamos demais
Você é a escolhida no meio de tantas outras mais
Poeta Antonio Luis
Meu lugar!
Meu talo é dessa raiz
onde sou cabra da peste
de Virgulino a Seu Luis
respeita o couro que veste
o meu coração quem diz
que eu nasci pra ser feliz
no sertão do meu nordeste.
Andre Luis Aquino: Carrego seu coração- poema de E. E....
Carrego seu coração- poema de E. E. Cummings)
Eu Carrego seu coração comigo
(Eu o carrego no meu coração)
Eu nunca estou sem ele
(onde quer que eu vá, você vai, minha querida;
e o que quer que eu faça sozinho, eu faço por você, minha querida)
Eu não temo o destino
(porque você é o meu destino, minha doçura)
Eu não quero o mundo por mais belo que seja
Porque você é meu mundo, minha verdade.
Este é o maior dos segredos que ninguém sabe.
(Você é a raiz da raiz, e o botão do botão
e o céu do céu de uma árvore chamada vida;
que cresce mais alta do que a alma pode esperar
ou a mente pode esconder.
Este é o milagre que distancia as estrelas
Eu Carrego seu coração
(carrego no meu coração)
SÃO LUÍS DO MARANHÃO
Caminho
na Ilha
conheço
as trilhas
mar
e marés
mariscos
e mangues
mistérios,
magias
sotaques
e poesia.
Brincando com o Mestre Luis de Camões,
e por ele devidamente autorizado, saiu algo assim...
DE ONDE VIESTES
Marcial Salaverry
Alma minha gentil, de onde viestes,
que por sites nunca dantes navegados,
ignoro aonde é que estivestes,
com teus poemas encantados...
Viestes de longes mares,
para me fazeres te amar,
de alma a alma lançando olhares,
e poemas de beleza sem par...
Deixas-me cá suspirando,
tendo em frangalhos o coração,
e minh'alma triste chorando...
Mergulhado em densa paixão,
a cada dia mais me desesperando,
choro minha emoção...
Marcial Salaverry
Lai a procura de Agustina Bessa-Luís
Já tinha escrito uma vez como conheci Agustina. Foi no museu da Língua portuguesa. Foi em um sábado, eu e as moscas. Nunca vou em exposição, a única exposição que frequento com prazer, sem tédio, tipo: me tirem daqui! É das flores, das gaivotas, dos patos, das gramas e do mar... Foi um amigo que tive aqui no facebook que um dia me perguntou: Terá uma exposição da Agustina Bessa no museu da língua portuguesa ai em SP, você vai? Sabedor que era do meu fascínio por essa mulher, fez por bem me avisar. É claro que fui. O que me deixou furiosa não foi ter sido eu a única visitante naquele dia e não duvido nada que em todos os outros dias também. O que me incomodou foi não ter nenhum livro dela ali exposto ou alguém contando a sua história. Só havia fotos dela e nada mais. Olha, sei que vocês devem estar desconfiados, mas tempo depois aquilo lá pegou fogo e juro que não tenho nada com isso.
Ai um dia me deu na telha: vou para o Porto. Porque o Porto e não Lisboa? Por causa do vinho. Todo mundo na minha vizinhança fala desse vinho e eu pensava com meus botões: que raios tem esse vinho que os outros não tem? E também queria só de raiva conhecer Agustina Bessa e dizer a ela onde já se viu uma exposição daquelas. Pedi para um amigo bem informado que mora no facebook, um advogado de nome... melhor esquecer o nome, se ele saberia dizer onde morava a Agustina. Respondeu que iria confirmar e depois de me fazer esperar uma semana e alguns dias, passou o endereço e eu anotei. Para quem não sabe o esposo da Agustina é advogado e foi encontrado por ela nos classificados. Sorte grande teve o estudante de direito Alberto Luís ao responder o anúncio. Não sei por que digo isso, talvez pelo mesmo motivo que a malta portuguesa tem de dizer séculos depois que o pobre do Camilo esteve preso na cadeia da relação por adultério.
Um belo dia entrei naquele avião sem medo e sem asas e atravessei o oceano. Somente vim a descobrir a grandiosidade e a delicia que é esse oceano Atlântico na Vila do Conde, quando em uma bela manhã calma e ensolarada eu vi com esses olhos que a terra não há de comer a nau (uma miniatura tamanho gigante) de Cabral e meus olhos se encheram de lágrimas diante de tanta coragem daquele homem teimoso como uma mula.
Hoje quando penso nisso meu coração ainda pula. Por causa de Cabral? Não mais, agora é por causa de mim mesma.
E aqui, fiquei saracoteando por ai. Conheci Camilo Castelo Branco, sua última morada e fiquei estarrecida com seu paradeiro. Os dias passando... Até aquela tarde em que eu caminhava feliz como uma noviça pela Rua Campo Alegre, e então a surpresa. Foi como se alguém tivesse segurado meu pescoço e dito: Olha! E fiquei assim tipo estatua olhando para aquela placa com o nome de uma rua. Sabe quando você vê algo que queria e não esperava, fiquei ali olhando, dando voltas sobre ela, parecendo um altar de adoração. Como fiz para chegar até a casa contei isso no verão passado.
E contei também da moça que estava no andar de baixo e eu olhei... E a chamei e ela veio e me mandou ir ate o portão de entrada e eu fui... A empregada atendeu. Empregadas são treinadas para serem muralhas... Mas eu pedi a ela e ela disse que iria levar meu livro para ser autografado. Não era isso que eu queria. Mas entre isso ou o nada. Preferi isso. Foi e quase não voltava mais. É que o Dr. Alberto Luís deve ter levado longo tempo lendo a crônica da Agustina no livro de vários autores que eu tinha. Ou estava ocupado sei lá, não me disseram... Sei que ela voltou com seu passo apressado, não sei o que deixa essas mulheres assim tão pesadas. Entregou-me o livro que carregava nas mãos como se fosse um empecilho dos seus afazeres e fechou o portão. Ali estava a dedicatória... Não era isso...Não era isso sua mula. Quem era mula? Eu ou ela? Não sei quanto tempo fiquei ali parada na porta de ferro verde. Minha mão batia no nada e eu dizia: Não é isso, não é isso... volta aqui!
Tentei encontrar um buraco de ferrugem onde eu pudesse olhar...
Dei uns passos atrás e sentei em um resto de muro. Ah, foi tão triste. Queria tanto dizer, queria tanto que sentissem o tamanho da minha tristeza naquele dia. Se soubessem viriam aqui e derrubariam todas as portas, abririam todas as trancas... Teria que fazer algo não podia ficar ali parada.
Dei umas voltas pelos restos do que foi um dia uma aldeia e hoje esta cortado por uma rodovia dupla e rodopiei como se estivesse caindo em um labirinto.
Toquei com os olhos e com as mãos cada pedaço daquela quinta. Olhei através das janelas e encontrei as nuvens e o céu azul, tão lindo.
Fechei os olhos e imaginei como era a vida daquela mulher quando ali existia esperança e vida.
Lai em a vida como ela é os poetas da sua vida
HOMENAGEM AO MINISTRO LUIS R. BARROSO
POETETRA DUPLEX CARISMA CRIAÇÃO DE NORMA APARECIDA SILVEIRA DE MORAES
MINHA SINCERA, BEM, HOMENAGEM
MINISTRO DO POVO, SEM SACANAGEM
PENSA EM HUMANOS, IGUALDADE
COM JUSTIÇA, CERTA FRATERNIDADE
MINISTRO QUE NÃO GOSTA DE INJUSTIÇADOS
TORCENDO POR JUVENS DESPREZADOS
PENSA COM CERTEZA, FELICIDADE
BUSCOU RECURSOS NA ESPIRITUALIDADE
QUE LHE AUMENTOU MUITO RESPONSABILDADE
POR CONHECER REGRAS, UNIVERSALIDADE
NA DOENÇA, EVOLUIU, ACRESCENTOU
NO JULGAMENTO, REFLETIR, USOU
QUE PARA TODOS CORRETA LIBERDADE
SEM INJUSTIÇA CLASSES, VERDADE
NÃO TEME REPRESÁLIA; HONESTIDADE
NO JULGAR SINCERA IMPARCIALIDADE
MINSITRO JOSE LUIS BARROSO
DEUS ILUMINOU CORAÇÃO AMOROSO
COM FÉ, AMOR SINCER, VERDADEIRO
REFLETINDO NOS PONTOS SALVADOREIRO
PAZ PROFUNDA NASCE DO SOFRIMENTO
DA EXPERIÊNCIA, AMOR, FIM DO TORMENTO
ADMIRO-O PELA CORAGEM ENFRENTAMENTO
O QUE APRENDEU PELOS ENSINAMENTOS
NA JUSTA MERECIDA SUPERAÇÃO
NO AMOR JUSTIÇA, COLABORAÇÃO (STF)
25/05/2014
