O Dificil Facilitador do Verbo Ouvir
Comentário sobre a Língua Portuguesa:
Em nossa língua oração é construída ao verbo.
O sujeito está então sentenciado.
Numa conjunção de tempos passados, presentes e futuros,
Onde se mesclam adjetivos e a vírgula fica ao lado.
Mas eu confesso que busco os substantivos, sem desprezar os predicados.
E quando me ponho a tecer frases exclamativas ou declarativas,
vem-me as imperativas, a interrogar-me sobre as optativas que se depreendem na singularidade.
Faço oração para encontrar o sujeito absoluto em sua simplicidade.
Aprendi assim à oxítona amar e a expressão única da saudade.
Depois que se aprende a andar, fica mais fácil lidar com o verbo correr. Quem dera eu pudesse aprender a viver, talvez fosse mais fácil lidar com o verbo morrer.
Não tô aí nem vou chegando quem quiser falar mal de mim pode rasgar o verbo, mas não esqueça de falar a verdade.
Existir
é verbo que se conjuga
em primeira pessoa;
sobretudo porque nosso destino
não aceita procurações em mãos
de segunda ou terceira
pessoas!
... quando
desonestos, sorrateiros,
substituímoso verbo'otimizar'
peloverbo 'vitimizar',isso não
significaum elogiável protesto;
um repúdioàs diferenças...
Mas um convite à incultura;
ao atraso!
Verbo da União:
Quando se conjuga algo
O infinito pode estar envolvido
Mas a pedra que ninguém para
É a famosa união
Ela faz amar, viver e nutrir
O que faz ela insubstituível
Ela faz a luz se aproximar
Quando você se aproxima dela
É surreal o quanto ela te abraça
E o quanto eu sinto esse aconchego
É o quanto faz eu conjugar o verbo abraçar
Tudo de ruim se apaga da galeria e vai direto para a lixeira
Porque quando a união aparece
O verbo começa a trazer o sinal positivo
Verbo gente
Eu sepulcro caiado
Tu sepulcro caiado :
Ele sepulcro caiado
Nós sepulcro caiado
Vós sepulcro caiado
Eles sepulcro caiado...
"Bonitinho por fora e por dentro só Deus sabe a cor!"
☆Haredita Angel
Botar é verbo,
e verbo é ação
mais forte
do que quaisquer
palavras,
Botar na boca
dos pajés é só para avisar
que é preciso encantar
para fazer alguém feliz.
Balançando
com o vento
sou o verbo
acarinhando
as folhas
das árvores
de Fuerte Tiuna,
Suíte orquestral
pedindo sem
parar a liberdade
do General
que não deveria
ter estado preso
desde o início,
E segue preso
sem o devido
processo legal.
Sei que estás
aborrecido,
me desculpe
desde já,
Não nasci
para agradar,
Pelo sofrimento
do General
e da tropa
não vou parar
de reclamar.
Um comandante
não deveria
ser moralmente
responsabilizado
por erro de um
subordinado,
O erro de cada
um deve ser
individualizado
E nem seguir
alimentando
prisões com
base em
acusações
sem concretas
demonstrações.
Está na hora
de dar um basta
nessa cultura
de maltrato entre
o pessoal militar
sem as devidas
e sãs averiguações;
Quem deseja
a paz deve
aprender o quanto
antes a se reconciliar
mesmo diante
da existência
de diferentes reflexões.
Sou o verbo
que denuncia
abertamente
na boca do
jovem tenente.
Nesta Pátria
há quem
nela durma
e que se
desencontra
na esquina
do destino
indiferente
ou conivente.
Não me importo
nadar contra
a corrente,
vou escrevendo
nas páginas
da vida
que estou
descontente
porque estão
arruinando
o General,
e acho que
nem sei mais
o quê é poesia.
Anseio libertar
a tropa mesmo
sem ter a ideia
de como fazer,
só sei que não
há mais tempo
a perder,
o maltrato
rompeu todo
o limite humano.
ENTRE O VERBO E O VÉU
Creio que entre o verbo e o véu há mais vãos do que filosofia e região são capazes de preencher com crenças acolhedoras ou duras racionalidades.
É comum que recorramos a livros, símbolos sagrados de dogmas ou de conjecturas adornadas pelas ciências para resguardar nossas próprias ideologias.
Esquecemo-nos de que há apenas um saber, uma dádiva primordial: a dúvida. Essa velha companheira, que atiçou o fogo e dominou os céus. O elo entre a efemeridade do saber e a alegria dos talvezes.
Dessarte, o mundo é um convite maravilhosamente cruel à reflexão. Uma festa da qual não pudemos — por razões improváveis e explicações arbitrárias — negar a participação. Cá estamos, mesa posta. Resta servir-se do banquete antes das luzes se apagarem.
Maktub, particípio passado do verbo Kitab. Maktub significa: ”estava escrito” ou melhor, ”tinha que acontecer".
(Flávia Abib - via Oriente)
Poesia Concreta
Para pôr em prática
a Poesia Concreta
o verbo é essencial
para o quê o desejo segreda.
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