Nunca Vou te Esquecer Filha
Uma coisa que existe: memória. Porque está tudo a ser dito sucessivamente (tempo, mesmo partindo da hipótese de que não pode ser tudo sido ao mesmo tempo, isto é, que tempo é as palavras que me faltam). Memória, ou tempo, ou palavras, ou a falta de as palavras ou de qualquer coisa, alguma coisa existe : a falta de alguma coisa. Parei um pouco para pensar e esqueci-me de tudo...
A vida requer o equilíbrio entre o amar e o esquecer...
Não é fácil amar. Quando aprendemos amar, muitas vezes precisamos aprender a esquecer.
Olha a mensagem que chegou
Um coração vermelho e um “oi, amor”
Logo agora que eu tava te esquecendo
Você vem do nada
Já esqueceu que me deixou sofrendo
Posso não querer-te
Se assim quiseres
Se não tem certeza
Se acha pouco ou complicado
Posso amar-te
Se me amares hoje ou no futuro
Se me quiseres com plenitude
Se achar valoroso e seguro
O que não posso
É amar-te sozinho ou pela metade
Esgueira-me como se pecasse
E negar amor de hoje ou antigo
De todas as certezas
Que vivo a pensar
É que se amas está no caminho
Que pode ser de pedras, areia ou espinho.
Mas que saiba onde vai dar.
Tenho vontades
Tenho saudades
Tenho temores
Tenho tremores
Vontade de viver, de rir
Saudade de meu Pai, Saudades da velha Isaura que passava roupas com ferro a brasas, de minha Avó Idalina...
Temor de perder, de esquecer...
Tremor de frio, de alegria, de vontades.
Tudo na vida é um grande ciclo. Assim como a felicidade não dura para sempre, a tristeza também não, embora seja fácil esquecer isso. A dor tende a aparentar não ter fim, mas isso não muda o fato de ela ser, sim, finita. E depois de uma longa tempestade os raios de sol brilham com o dobro de intensidade.
Um poema esquecido.
Extrai das flores...
Um poema perfumado...
Fechei os olhos...
Mergulhei no perfume dos amores...
Me entreguei de corpo e alma...
Consciente e objetivo...
Sofri....
Porém não olhei nada em volta...
Amarrei um laço...
Na anca do meu cavalo...
No upa-upa....
Cavalguei e chorei...
Sonhos levados..
Sonhos esquecidos...
Sonhos abandonados....
Meu infinito poema...
Perdeu seus odores no passado...
Era tão aromatizado..
Que agora está...
Inolente e mal cuidado...
Armazenei e guardei...
Bem fechado ali deixei...
O tempo passou...
Abri aquele poema...
Embolorado e sujo estava...
Os sonhos e ideias...
Neutralizou-se pelo tempo...
As letras foram lavada e levadas...
Sem cores...
Tudo ficou um horror...
Das flores sugadas...
E não mais....
Se perfumou....
Autor Ricardo Melo.
O Poeta que Voa.
POEMA - MEU QUERER
Queria...
Queria que soubesse o quanto amei você
Mas o tempo foi passando e queria te esquecer
Tentei ao máximo
Te substituir
Mas acredite não foi possível
É você que me faz sorrir.
Compilamos a nossa existência com a dos outros e , por vezes, esquecemos-nos de existir por nós mesmos...
É duro quando, até para se embriagar para esquecer suas próprias mazelas, você depende do outro. Essa é a humilhante vontade de estar ébrio.
Certa vez uma pessoa me disse: "Você jamais me esquecerá".
Gente, não consigo me lembrar quando foi e nem quem disse isso.
Como você tem dialogado consigo mesmo? Quais soluções você tem apresentado para seus problemas? Ou você tem focado somente nos problemas? Se assim for não há chances para mudança. E mais: a sensação vai ser de insatisfação constante.
