Inês Baroseiro

Não me sinto no meu lugar, no melhor de mim, onde deveria estar, sinto que tenho algo dentro que não posso explicar

A alma , que seguro e chamo de minha , aquela que tão ternamente toquei e desfiz laços emaranhados que nela estavam pendurados, desfiz-me de complicações, despi-me de guerras e agarrei-a como se fosse a minha ultima chance de conseguir segurar algo tão puro como a dita alma. Envolvi-me nesta aventura homogénea mas equilibrada, envolvi-me no meio dela, no meio da tua alma.

Compilamos a nossa existência com a dos outros e , por vezes, esquecemos-nos de existir por nós mesmos...