Nunca Magoe uma Mulher
No fundo nós mulheres temos um "Q" de carência, uma necessidade quase infantil de afeto e proteção escondidas por trás da nossa auto-suficiência. Por mais fortes e bem resolvidas que sejamos, gostamos de um dengo, de um chamego e um cafuné. De passear de mãos dadas no parque, beijo roubado e, abraço no portão. Adoramos café na cama e mensagens na madrugada com saudades declaradas. Queremos sim, demonstrações de carinho, embora sejam as atitudes, que nos ganhem e nos desarmem. Que atire a primeira pedra quem não gosta de ver-se linda, mulher querida e desejada nos olhos do homem amado.
Ela era tão conservadora,
que virou conserva.
Agora passa os dias aguardando,
um amigo,
uma amante,
um abrigo...
pra sua vida sair do vácuo.
Ele tinha um ego maior que ele. Ela tinha uma teimosia maior que o próprio ego. Ele sabia ser romântico quando tinha que ser, embora nem todos fossem capazes de enxergar essa qualidade. Ela dominava a grosseria, mas quando ouvia uma palavra romântica, se tornava a mais doce das criaturas. Ele era prestativo, fazia questão de ajudar de todas as maneiras quem necessitasse de ajuda. Ela era preguiçosa, preferia ficar observando e babando tanto cuidado e zelo ali de perto. Ele tinha muitos amigos. Ela tinha poucos, mas tinha o suficiente para se satisfazer e se sentir privilegiada. Ele tinha mania de mexer no cabelo. Ela não podia encontrar um espelho. Ele tinha o costume de aumentar o tom da voz. Ela tinha o hábito de chorar em voz baixa. Ele sabia dançar. Ela era uma negação em qualquer movimento. Ele adorava vodka. Ela preferia a cerveja. Ele dava um banho na cozinha. Ela mal sabia fazer um miojo. Ele era de exatas. Ela de humanas. Ele gostava de ler. Ela amava escrever. Ele preferia campo. Ela curtia praia. Ele era viciado em esporte. Ela em chocolate. Ele tinha um abraço que valia mais que mil palavras. Ela tinha o dom de usar as palavras no momento certo. Ele errava. Ela amenizava o tamanho dos erros. Ele acertava. Ela ressaltava cada pequeno acerto. Ele se importava. Ela sabia melhor do que ninguém. Ele amava. Ela também.
“Ao vê-la com uma criança nos braços, a forma como cuidava do sobrinho, o tempo parou.
Os meus olhos brilharam — não por novidade, mas por confirmação.
Era como ver o futuro com nitidez.
E dentro de mim, uma voz sussurrou com firmeza:
'Tu sempre soubeste que era ela.
E agora, mais uma vez, o universo reafirma.'”
Uma breve reflexão da música Chão de Giz, de Zé Ramalho.
Essa música é um prelúdio de uma paixão sem reciprocidade — sente-se a dor dele ao declamar a música (poesia) para seu amor, que é casada.
Ele, por ser jovem, amante, e ela, casada — mais velha e em uma sociedade onde as mulheres não possuíam direitos de separação —, deveria aceitar o casamento ruim.
Zé Ramalho escreveu essa dor em poesia, para deixar claro que ia embora, para nunca mais voltar para os braços da mulher.
Mais uma razão para te engajares no protesto. Se gostas do governo ajude-o a que seja um bom governo. Ou nunca observastes que o governo só age motivado por duas coisas: pelo protesto do povo ou por medo do protesto do povo?
Tem uma coisa que eu já percebi: quando as pessoas não conseguem compreender, definir ou encaixar algo em algum modelo, tendem a chamar aquilo que não entendem de irracional. Como assim só o ser humano é racional? Só o ser humano é humano. Mas racional? Não concordo. Os números irracionais estão aí para provar o seu valor.
Às vezes, a gente só precisa de um olhar… de uma companhia… Isso já é o bastante para encher o coração da gente.
Eu fui faxineira uma vez. Todo emprego que eu arrumei depois só foi faxina ou serviços domésticos. Que ironia, não é? Fiquei a vida toda fadada a faxina. Se meu primeiro serviço fosse em loja, estaria fadada a vida toda em loja. Se fosse telefonista, seria o resto da vida...
Rebeca em Flor
Rebeca não é uma flor só.
Ela é um jardim inteiro, feito de contrastes suaves e intensos,
uma alma que dança entre o sutil e o inesquecível.
Ela tem a delicadeza da rosa,
que encanta sem esforço,
e a elegância que não precisa falar alto — basta existir.
Carrega a graça da flor de cerejeira,
com uma presença leve, quase etérea,
mas que permanece viva na memória,
mesmo quando o tempo passa.
Tem a feminilidade e a sensualidade do hibisco,
não vulgar, mas natural —
como quem floresce sabendo o valor que tem.
É girassol em movimento,
olhos voltados para a luz,
mesmo quando o mundo parece sombra.
Carrega consigo a coragem silenciosa de quem ama sem medo
e a lealdade firme de quem permanece, mesmo quando tudo muda.
No coração, habita o lírio —
símbolo da sua pureza, dignidade e espiritualidade profunda.
Rebeca não vive na superfície;
ela mergulha, sente, ora e se eleva.
Mas não se engane com a suavidade:
também é margarida,
simples no gesto, verdadeira no olhar,
bela por ser quem é — e não por tentar ser.
E quando precisa se mostrar inteira,
ela é flor de flamboyant:
forte, vibrante, impossível de ignorar.
Ela floresce onde outros murcham,
e não se curva diante do sol —
ela se alimenta dele.
⸻
Rebeca é flor rara, que não cabe em vaso nem vitrine.
Ela floresce em alma livre.
Se cada pobre de uma família fizer por si mesmo, sem explorar uns aos outros, já é um grande feito.
Dia após dia (Eu lembro de você)
Como uma rosa... sem espinhos!
Como uma aranha... sem teias!
Como uma canção... sem melodia!
Como uma visão... sem horizonte!
Como uma paixão... sem devoção!
Como uma pecadora... sem crença!
Como uma criança... sem ingenuidade!
Como uma televisão... sem canais!
Como uma suicida... sem coragem!
Como uma tempestade... sem ventania!
Como uma arma... sem pólvora!
Como uma revista... sem palavras!
Como uma velocidade... sem atraso!
Como uma planta... sem adubo!
Como uma fotografia... sem cores!
Como uma cura... sem cicatrizes!
Como uma maçã... sem veneno!
Como uma pergunta... sem resposta!
Como uma frase... sem sentido!
Como uma onda... sem mar!
Como uma bruxa... sem feitiço!
Como uma voz... sem som!
Como uma fogueira... sem lenha!
Como uma vocação... sem dom!
Como uma chama... sem fogo!
Como uma liberdade... sem fugir!
Como uma mulher... sem maravilha!
Como uma piada... sem graça!
Titânico Mello
Em seu caminho não há nada certo.
Há uma hesitação, um ritmo mais lento, mas não teme o sopro do vento.
Ela sonha com um futuro sereno, um caminho seguro, sem desatino e muros.
Em seu íntimo, um mar de emoção; por fora, a calmaria mais azul.
Em seu peito, um desejo a pulsar, o desejo de não deixar a paz escapar.
Ela, mulher de espírito tranquilo e maduro, carrega em si um amor puro e, no coração, uma doce demora, como um beijo que o tempo devora.
O mundo é um só, e se entra numa guerra, toda a humanidade paga por tal crime, de uma maneira ou outra. ✌🏼
Quando eu era uma adolescente, meu avô me disse que uma boa formação profissional era a coisa mais importante para a vida de uma mulher. Que o estudo deveria estar acima de qualquer coisa. Ele era, antes de qualquer coisa, possibilidade. Hoje, tenho certeza disso.
"Despindo-me de velhos (pre)conceitos e valores impostos por uma sociedade cruel e machista... Sinto-me forte, dona de mim, me amando cada dia mais..."
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