Novo Amor
“Não permita que relacionamentos passados destruam sua essência amorosa.
Um novo amor não merece pagar por quem não soube amar.”
Solidão,
Fiel companheira,
Do parto à partida.
Se aquieta com a vinda de um novo amor,
No aguardo de uma nova ferida.
AMOR, NOVO AMOR!
Vilma Oliveira
De onde vem esse amor que me abraça?
Aos poucos me envolvendo serenamente
Como um manto celestial és Dom divino
Que me acolhe em teus braços angelicais
Que me embala num cântico harmonioso
Que me convida a sorrir, sonhar, viver!
De onde vem esse amor que me tonteia?
Que me desperta após a longa tempestade
Que me conforta o coração na ansiedade
Que me alimenta de esperança eternizada
Que me suporta nas horas vãs de revelia
Que me ouve os lamentos, todos os ais!
De onde vem esse amor que me surpreende?
Que alivia a minha dor e se apieda...
Que massageia o meu ego em pleno dia
Que satisfaz a natureza dos meus afagos
Que entorpece em beijos a minha Alma
Que acalma com carícias meu corpo inteiro!
De onde vem esse amor brando e ordeiro?
Se não te vejo, sinto de mim se aproximando...
Lentamente como quem vai invadindo...
Ao mesmo tempo o coração, o corpo, a alma,
E se agiganta em torno das minhas ilusões
Criando forma universal no espaço de mim
Vem em silêncio como a brisa mansamente
É tua, minha coroa de flores em botão!
RÉPLICA DO POEMA: AMOR, NOVO AMOR!
Sim, esse amor que te procura que te abraça?
Aos poucos vai te seduzindo mansamente,
Não é um manto celestial, é bem terreno,
Que quer te ver toda enlaçada nos meus braços
Que te balança em melodia das esferas,
Que te convida a viajar pelas estrelas!
De onde é que vem esse outro alguém que te entontece?
Que te desperta de um torpor, de uma aflição,
Que te oferece olhos e mãos a cada dia,
Que dessedenta essa tua sede quase eterna,
Que bem te “escuta” nas tuas horas de tristeza,
Que fica atento ao que reclamas, noite e dia!
De onde é que vem esse parceiro que te espanta?
Que traz conforto, lenitivo quando sofres...
Que satisfaz o necessário ao dar afago,
Que te atordoa toda a alma em beijos longe,
Que te dá calma ao corpo inteiro com carícias!
De onde é que vem, feitio de gente, mas é anjo?
Se não me vês, sentes, contudo, uma presença...
Lenta, silente, pouco a pouco te invadindo...
A um só tempo, o coração, o corpo, tudo,
E ganha forma, cresce em torno de ilusões
Criando espaço em teu espaço, todo em ti,
Vem calmamente, leve pluma como a brisa,
Pra te tomar, depois, inteira, para mim!
Não vem de longe, de tão longe, de além-mar!
Sem pedigree, é teu vizinho, pé-no-chão.
É caipira, nordestino, é sofredor.
É brasileiro, fala a língua que aprendeste,
Mal veio ao mundo, em tudo somos muito afins.
E sendo assim, meio poeta se diz ser,
Tem romantismo, tem carinho para dar,
Não vende, oferta, do que tem dá para mim.
Uma nova história, um novo sorriso, um novo amor, é a construção de um novo cenário. Isso só o amor constrói.
Quase
Estar quase pronta para um novo amor é o mesmo que estar quase livre de vestígios de você.
É como estar com o cabelo quase comprido, ou quase cair, ou quase queimar o arroz.
Sabe, é cansativo viver nessa onda de "quase", sempre pensando que você quase me amou, ou quase não me amou. sempre pensando no que seria se por um acaso eu voltasse, se seríamos quase felizes ou quase tristes que, embora tenha o mesmo sentido, eu digo isso completamente certa de que há um sentido paralelo para cada uma dessas questões.
Eu quase sou indiferente a você, assim como eu quase deixei de te amar ou quase não ligo para o quase e te quero mesmo assim!
Acho que quase são os meios e eu me cansei deles. Eu quase me esqueci de te esquecer. Mas não esqueci.
Há sempre algo que me lembra, e se os "quase" da vida são os meios dos finais, eu meio que Camille quase lá.
O que me faz lamentar e chorar nas madrugadas tropicais é, sem dúvida, lembrar dos seus olhos vindo de encontro aos meus, da sua cabeça amparada em meu peito e da sua voz soando doce quando me pedia: "lê só mais um, é o último, vai...por favor" e eu me rendia ao seu pedido porque, o que eu mais queria, era ouvir os seus suspiros de admiração.
As memórias ruins eu sinto raiva e depois desvio o pensamento para uma coisa positiva. Mas as memórias boas são a minha ruína. É nelas que eu me perco, me desmonto e fico sem o chão.
É lembrando de momentos como o qual acordamos cedo para ver pombos na praça, que eu me deixo levar numa imensa solidão de lágrimas e soluços gritantes.
Não. O que me dói e me estrangula é saber que às 7h45 de um domingo, o que importava de verdade não eram os comércios fechados, o caldo de cana da feira, ou os pombos da praça. O que importava era o nós que estava fluindo.
Mas o que importa é o agora. E pelo menos neste universo o agora me deixa sem você e sem querer a sua presença.
O agora de antes era você, e o agora de hoje são as memórias que você me deixou e o sentimento de que eu sempre vou quase te querer.
Um coração limpo é um coração preparado para receber um novo amor, com pessoas dispostas a fazerem dar certo.
Para começo de conversa deixemos claro que um coração limpo não é um coração sem marcas (até porque não conheço um ser humano na face da terra que não tenha lembranças ruins, amores mal resolvidos ou histórias dignas de filmes). Nosso coração é cheio de marcas e de cicatrizes mesmo. Algumas possuem até nome e endereço. A questão que discutiremos aqui é como somos capazes de amar em liberdade e não valorizamos isso.
Parece automático: mal saímos de um relacionamento e já queremos entrar em outro. Tudo para não sentir saudade, carência ou rejeição. O problema é que limpar um coração exige tempo e nem sempre ele é curto como gostaríamos.
Para que uma relação dê certo não podemos trazer bagagens traumáticas de relações anteriores.
Até porque, convenhamos: querer que um novo amor cure seus traumas ou faça a faxina emocional que você se recusou a fazer é, no mínimo, um sentimento egoísta do seu ego.
É preciso entender que tudo o que acontece tem um motivo e que ninguém cai de paraquedas nas nossas vidas. Mesmo nos relacionamentos ruins tiramos aprendizagens que levaremos conosco para sempre. Através deles sabemos muito bem o que queremos e o que não queremos mais nas nossas vidas.
Já imagino que a essa altura do campeonato você esteja perguntando: “Tá, Pamela, e como faço para limpar o coração?”. Agora entra a parte boa da história: é mais simples do que você imagina!
Primeiramente, esteja disposto a isso. Purifique sua mente, busque equilíbrio emocional e pare de aceitar migalhas de atenção.
Entenda que você é um ser único e, como tal, merece um relacionamento leve, intenso e duradouro. Acredite no amor, nas pessoas e nas novas possibilidades que surgem na sua vida.
Limpeza de coração exige constância. É um exercício diário de equilíbrio emocional, autocontrole e amor-próprio. É acreditar que a vida acontece agora e que, embora o passado tenha sua importância, não é capaz de determinar seu futuro.
Um coração limpo é um coração preparado para receber um novo amor, com pessoas dispostas a fazerem dar certo. É um coração curado, forte e equilibrado e, acredite, isso fará de você uma nova pessoa.
Como dizia Caio Fernando Abreu: “Bonito mesmo é essa coisa da vida: um dia, quando menos se espera, a gente se supera. E chega mais perto de ser quem – na verdade – a gente é.”
A vida continua...
Um novo amor vai chegar e logo você estará sorrindo na madrugada quando receber aquela mensagem.
Mas enquanto isso, deixe o tempo cicatrizar o que deu errado da última vez!
Sobre seu novo amor
Se por acaso nada acontecer
Pra nós nunca é tarde
Talvez desperte e
eu possa agir e alegrar você
A realidade que ninguém gosta de encarar: há pessoas que só terão condições de atrair um novo amor até a idade X. Isso é cabalístico. Há contratos reencarnatorios com esse tipo de limitação sim. Aí a pessoa passa a vida pulando de relação em relação sem buscar algo consistente, mas querendo algo consistente, só que esperando que surja alguém que não exija dela nenhum tipo de adaptação ou mudança. E de descarte em descarte, vai envelhecendo. Aí, quando chega aos 40, 50, 60 (cada caso é um caso) acha que ‘agora eu mereço ser feliz’ e se torna uma pessoa obssecada por um relacionamento. Como? Passou a vida plantando o efêmero, como colher agora o sólido? E aí gastam tufos de dinheiro em consultas esotéricas com o maior número de Tarólogos possível, para saber ‘o que o destino tem para minha vida afetiva’. Acredite: pode ser que não tenha mais nada, e pode ser que só aconteça se você lutar como nunca para ter, e mesmo assim que te desafie a se adaptar. ‘Ah mas assim eu não quero’. Então já temos a resposta do que vai acontecer. E essa realidade não objetiva ferir as pessoas, apenas não deve ser ignorada e encarada com maturidade. Há sim pessoas cujo tempo de construir relações é finito e se a pessoa não aproveitar as oportunidades até o ciclo Y da vida, não terá outras nesta existência, ficando o sonho do ‘amor perfeito’ só para a próxima vida. Portanto, leve em conta o alerta deste ilustre desconhecido: se você quer um amor construtivo, edificante e verdadeiramente sólido, não perca seu tempo plantando efemeridades. E se as plantar, entenda: você precisará colhê-las compulsoriamente.
Quem afirma que encontrou um novo amor nunca amou de verdade...
O verdadeiro amor é um encontro para a eternidade que se renova em novidade a cada dia.
O amor não envelhece e nem se cansa, tem começo e não tem fim.
Edney Valentim Araújo
1994 / 2019
Amor novo, novo amor
Todos os dias aquele mesmo frescor de algo novo,
Amor novo, no princípio...
Amor tão familiar, tão íntimo, tão profundo... denso... tão vivo.
Amor tão forte – maior que a morte –, sem ele sequer vivo.
Uma sensação intensa, parte de mim, de algo que sou, dos retalhos espalhados que esse amor juntou... tudo se clarificou.
As cicatrizes, esse amor, todas abrandou.
Quisera ter uma caixinha...
Nela guardar com todo o cuidado meu coração
ou colocá-lo em uma redoma...
Seguro e livre da escuridão.
E, amor, nesse imenso caos... descaostizado... és tu um tudo… de tudo um pouco…
em tudo harmonizado.
Amor amado.
Protegido… completamente afastado deste mundo louco.
Um amor… que de tudo de bom me trouxe um pouco.
" Quem é ele , esse novo amor?
se de todos vividos, já somos passados
se de alguns ainda restam lembranças
se de esperas não podemos viver
quem é esse novo amor?
seria o perfeito
o esperado,
o para sempre.
ou seria mais um para a conta dos perdidos
para a esteira das ilusões
afinal vale a pena investir nesse novo amor, ou faremos como antes, duvidando de tudo, dando motivos para ele também acabar....
Para um Novo Amor
Recomeçar no amor é como reaprender a respirar — no começo parece estranho, às vezes até assustador, mas aos poucos o ar volta a circular e o coração se aquieta.
Depois de tantas histórias, de tantas pausas e finais, eu achava que o amor talvez não fosse mais para mim… ou que, pelo menos, não viria tão cedo. Mas então, de repente — e ao mesmo tempo com uma calma bonita —, você chegou. E algo em mim começou a mudar.
Com você, o recomeço não parece uma repetição do passado. Parece uma nova chance de viver o amor de um jeito mais leve, mais consciente, mais verdadeiro. Não estou buscando contos de fadas, estou buscando presença. E em você, encontrei alguém que me convida a ser inteiro — sem pressa, sem medo, sem precisar fingir.
Talvez eu ainda carregue algumas marcas, mas elas não me impedem de sentir. Elas só me lembram que agora eu sei mais — sobre mim, sobre o que mereço, sobre o que quero construir.
E o que eu quero agora é simples: viver esse novo amor com calma, com verdade, com respeito. Deixar que ele cresça do nosso jeito, no nosso tempo.
Sei que não temos todas as respostas, mas temos algo precioso: o agora. E é nele que eu quero apostar — com você.
Um Novo Amor
Talvez você tenha chegado devagar, sem fazer alarde.
Talvez eu não estivesse esperando, ou talvez estivesse tentando fingir que não esperava mais.
Mas você chegou — e algo em mim soube que era hora de recomeçar.
Recomeçar no amor depois de tudo o que já vivi é como caminhar descalço depois da tempestade: ainda sinto os restos de dor no chão, mas começo a perceber que há também flores nascendo ali. E cada sorriso seu, cada conversa sincera, cada cuidado pequeno… tem sido como um raio de sol depois de muito tempo nublado.
Não estou aqui com pressa, nem com promessas vazias. Estou aqui com verdade. Com vontade de construir algo bonito, leve, real.
Estou disposto(a) a aprender com o que passou, a não repetir erros antigos, a respeitar o seu tempo e o meu também.
Quero um amor em que possamos ser inteiros — não perfeitos, mas verdadeiros. Onde haja espaço para rir, errar, crescer e cuidar um do outro.
Quero descobrir os detalhes do seu mundo e te convidar, com calma, para conhecer o meu.
Porque, mesmo depois de tudo, ou talvez por causa de tudo, eu ainda acredito no amor.
E dessa vez, quero vivê-lo com os pés no chão, o coração aberto, e os olhos bem atentos ao que realmente importa.
Que esse novo começo seja, na verdade, o início do que sempre busquei.
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