Nostalgia da Infancia Perdida
A batalha está ganha ou perdida na sua mente; então pense positivo, pense
Eu vou conseguir talvez não imediatamente mas absolutamente e definitivamente.
FINADOS
Perdida é a paixão no finados, ó Deidade!
Dentro do silêncio das lembranças, o choro
Dos que já se foram. Vácuo no peito em coro
E as orações repetindo o lamento, piedade!
Tantas flores pra tantas covas, pesar em goro
Tantos prantos pra tantas dores, familiaridade
Desfiando suspiros, em tal trágica fatuidade
No ocaso de glórias num plangor tão canoro
Devagar é o enterro no aflitivo perdido laço
Onde os olhares, passam, sem dar passo
Murmurando no vazio que o coração brade
Cada qual pega na alça do triste compasso
De conta em conta na magoa num repasso
Deixado as lágrimas e, arrastando saudade
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2018
Cerrado goiano
Na aparência que se vê,
sou imagem que se perde
em labirintos indecifráveis.
Perdida se distorce ao olhar alheio.
Busco minha essência ainda acanhada
pelo tempo e do sabor amargo do desprezo.
Sobrevivo e me arremesso na busca
incessante daquele sentimento que acolhe, que aquece...
Mesmo quando algo me diz: Esquece!
Reproduzo o ávido desejo
neste querer!
Sepulto qualquer pensamento contrário.
Resgato a fé e prossigo sem sonegar
a chance de ser feliz.
Sonhos ao vento, esperança perdida, pessoas sofrendo, desistindo da vida! Viver é preciso... Desistir jamais!!!
Quando a formiga cria asas, ela não se perde apenas de casa,
muda a cena e ela se encontra perdida no céu, eu pergunto...
Cadê o mel?
No meio da noite me posicionei perante uma janela e meu olhar indo em direção perdida sobre o mundo escuro que ali estava coloquei a mim próprio sobre pensamentos duradouros . Que por si só foi me levando para muito longe indo até lugares onde chamamos de contos de fada ! Quanta maluquice a minha de onde tirar conto de fada de uma mera noite fria chuvosa e se grande tempestade raios que se brota do céu barulhos de trovões onde parece rachar a terra , vindo do alto descendo de forma escandalosa parecendo que teria alguém enfurecido por estamos ali , em local seguro veio a minha mente posição a qual poderia me colocar para acalmar aquela tempestade pois já estava com medo , o frio que já ia se encostando fazendo com que meu corpo arrepiava pensei naqueles que não tinha onde se esconder ou se teria aquela janela para observar aquela chuva e admirar os raios que caiam de cores azul mais os barulhos que rachavam as terras me davam calafrios parecia um brado de guerra parecia que , algo iria acontecer pensei como pode certa força me colocar admirado pela sua bravura de raios que se parte ao meio que se posicionar a frente e ao mesmo tempo com certo medo de pelos trovões que se move sobre a terra . Queria muito entender pelo fato da mudança que nesse momento a sobre mim momento de que me apaixono pela tempestade e me recuo ao seu som ardo alto como que meus ouvidos preparava porque sabia que meu corpo iria se estremece . Chegando certa hora aquela tempestade foi se dando por calma a noite se passando o dia chegando me coloquei sobre a cama adormeci acordei com o sol brilhando entre a montanha que a escuridão da noite tampava pela forte tempestade , e sobre ela o brilho do sol fazia com que seu verde destacava . Sobre toda luz os pássaros cantando , e certamente as plantações glorificando pela chuva que veio a cair onde sua fonte irá sim prover o alimento da terra . Mãos aos céus agradecendo pois teremos a fartura do pão o trigo se colocando a mesa a mais farta da colheita como é bom viver certa emoções mesmo que ela o encante ou espante se alguma forma , como aquele som que me fazia tremer e o admirar e ao ponto da lógica sabendo que seria e é a minha fonte de vida para me lavar e ter sempre o alimento sobre a mesa tanto que se alimente a mim. Mesmo como aos meus filhos fonte de vida que toda tempestade trouxe sobre aquela noite como é bom viver e poder ter sempre a esperança de dizer que tudo é possível que tudo tem um por que ou um sentido desdobra e se fazer melhor sempre e plantando sempre o que colhemos e que sempre possa colher o melhor dessa terra colha vida que ela sim é eterna o corpo físico morre mas extremamente o espírito fica para uma eternidade que siga sempre visando o melhor para si e colhendo o melhor para toda vida.
MEMÓRIAS
Uma velha tapera perdida no tempo,
Já sem telhas e aos pedaços caindo no chão,
São recordações e lembranças no pensamento,
De um passado distante de uma geração.
Foram tempos alegres, que ali eu vivi,
Foi uma infância feliz e com o tempo passou,
Que o próprio tempo marcou e não esqueci,
Foi uma linda herança, que na memória ficou.
Ao rever a paisagem, que fora verde e florida,
Onde havia beleza, alegria e amor,
Agora cinzenta, inerte e sem vida,
Até a árvore que havia, o próprio tempo secou.
Aquela terra árida deixada, no meio do nada,
Que antes foi farta, de muita esperança,
Hoje, triste, solitária e abandonada,
Corroída pelo tempo é apenas meras lembranças.
Para onde eu quero ir
Mesmo perdida,
Ainda olho para trás
Naquele mesmo lugar,
Onde mora uma parte que deixei.
E depois de tanto tempo escondida,
Acredito que é hora de voltar.
Apenas quero sentir que me encontrei,
Dentro daquilo que nunca deveria me afastar.
Quando a chegada foi um recomeço
Algo dentro de mim invade,
Como faíscas que no peito ardem,
Trazendo de volta as sensações que conheço.
Então é aí que descubro,
Que há caminhos que não se esquece,
Ainda mais quando se trata de tudo
Aquilo que me pertence.
Em frente eu sigo,
Me recuperando em cada traço.
Dessas direções eu não me perco,
Pois ainda sei de todos os passos.
Neste retorno, caminho em sintonia com o recomeço,
Como também em meus erros reconheço.
E quando as pazes vieram ao meu encontro,
Em forma de um abraço único e duradouro,
Pude declarar com todas as letras
De que não sou mais a mesma.
E com novas mudanças prazerosas
Traçarei novas rotas!
E de volta naquele lugar,
Vejo o meu melhor se restaurar.
Como se iluminasse cada parte,
Que reflete quem eu sou de verdade.
Desde então decidi
Que quero ficar ali.
E, se um dia eu partir
Que seja para seguir.
Não importa o quão novo será o rumo,
Contanto que eu esteja junto
A tudo aquilo que me favorece,
Pois se o encanto me fortalece
Para mostrar tudo o que sou,
Então não pensarei duas vezes
E vou.
Vejo os outros
Encontrando soluções
Mas me vejo sempre perdida
Buscando achar a saída
Em um quarto escuro, fundo e mudo
Disfarço pra ninguém perceber
Mas por dentro quero morrer
Com a tristeza que corroí a alma
A flor da pele
Destrói e me dá vida
Lentamente me encontro sem rumo
As vezes são tantos
Que eles não sabem
O que eu guardo, escondo é a verdade
Disfarço pra ninguém perceber
Mas por dentro quero morrer
Com a tristeza que corroí a alma
A flor da pele
Destrói e me dá vida
Vontade que eu não teria
De ser e viver pra fazer
Passado presente constante
Que volta sempre em torno de mim
Dá voltas sempre em torno de mim
E volta sempre em torno de mim
O medico e o escritor
Era uma vez, na perdida do tempo, se encontraram o médico e escritor.
E na lasca do destino sentaram-se juntos e formataram uma prosa.
E no dialogo, ao findar da noite, perguntaram-se:
– Me esqueci, o que você faz mesmo? O outro respondeu:
– Eu curo os defeitos do homem, sou médico.
– Você cura o quê?
– Os enfermos.
– Quais enfermos?
– Enfermos do corpo, os do espírito somente Deus cura. E você, o que faz?
– Eu escrevo o pensamento do espírito, a ilusão, palavras de sentimento, a percepção das pessoas perante a vida.
E o médico diagnosticou:
– Então, concluindo, somos todos enfermos! Eu vendo o diagnóstico e você atravessa com palavras de consolo.
– Não, doutor. Deus nos criou perfeitos, a concepção nos fez imperfeitos.
– Então, para ser medico também tem que ser escritor. O literato respondeu:
– Há várias formas de cura, a física e a espiritual.
– Então o que nos une no mais profundo?
– A dor é o que nos prende. Você, médico, acalma e silencia esta dor. O escritor roda no escrever sobre o caminho delineado do existir. De onde “derivou” a dor, as expressões enfermas, a “trajetória agonia” do quotidiano que gera toda a moléstia.
Livro Pó de Anjo
Autora: Rosana Fleury
Viver no Rio de Janeiro tem muitas armadilhas, mas é melhor uma mulher dessa do que uma bala perdida.
“Com seu olhar eloquente e seus lábios buliçosos, perdida entre o alívio e a necessidade, vivia a me procurar.”
Às vezes me sinto morta, é algo inexplicável. Segundos perdida dentro de mim e um santo fúnebre me toma conta. Talvez seja a forma mais viva de me entender.
POESIA O UNIVERSO VISITADO
Meu Deus, eu quero a mulher
do meu universo, da metade perdida em mim, da minha poesia, do que não ainda existi.
Seu corpo é um campo de lírios,
Em seus cabelos um perfume fora da curva, decicioso e afrodisíaco.
Suavidade na boca fresca!
Oh! Como és linda, mulher que passas
Em órbita de minha visada,
Que visitas em meus tempos,
meu mundo, minha incógnita indentidade,
Que me sacias e suplicias
Dentro das noites, dentro dos dias!
Teus sentimentos são poesia
Teus sofrimentos, melancolia.
Teus pelos leves são relva boa
Fresca e macia.
Teus belos braços meu oásis.
Meu Deus, quero a mulher dos meus ciúmes,
Do olhar que brilha como a lua,
iluminada pelo sol da minha poesia.
Quero sussurros em meus ouvidos,
Quero a suavidade da voz ao acordar
E poder ouvir, " bom dia bebê "...
Nilo Deyson Monteiro Pessanha
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