Nostalgia

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A nostalgia pode gerar um comportamento anormal em indivíduos que foram afastados da sua terra natal ou separados da sua família. É um sentimento semelhante à saudade mas tende sempre a aumentar.

A melancolia que toma a minha alma, Me destrói como um desastre.
A nostalgia de algo não vivido junto com a saudade de momentos antigos, Se juntam, E formam a tristeza de um homem solitário.

Concreta nostagia

Tipo de nostalgia com cheiro,
Olhos, passos e danças...
Essências de um tempo
Que nem o próprio tempo pode apagar...

Ingenuidade

Beija flor és tão bela
Que me fascina!

Nostalgia, euforia

Fico indeciso
Com a nostalgia
E a euforia
Não sei se escrevo noites
Não sei se escrevo dias!

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

O que me estimula a viver é a nostalgia de um tempo bom, que infelizmente não voltará mais.

Minha felicidade custa caro, o preço às vezes é tão alto que prefiro a nostalgia.

Tentando encontrar lucidez nesta nostalgia, na metade, que é teu pedaço em mim que foge e na saudade,que hoje é a mão que assume o leme. Nas palavras que não vem tão facilmente e em tudo o que eu não posso te dizer. Talvez se eu lhe dissesse palavras certas na hora certa você seria meu.
E eu estive por aí abraçando gente estranha no escuro, ganhando o mar, perdendo o rumo. A planejar os meus romances de verão, que possivelmente sonho que aconterão quando minha passagem por ai for de uma vez P-E-R-M-A-N-E-N-TEEEE!!!!
Mas por enquanto o que há é mesmo só ela, impera sozinha aqui, reina absoluta: saudade, ela é alegoria de quem mata o tempo com tiros de festim. Tempo que parece nunca chegar, ou melhor que só se interrompe nos momentos que deveriam durar pela eternidade!
Ei, olha pra mim hoje, já nem penso mais em você, apesar de nunca deixar de lembrar que te esqueci. Costumo ficar lembrando da gente quando saio por ai sem rumo, sem nada na cabeça. Foram tantas coisas feitas hein, mas quando a gente conversa agora é sempre assim tanto pra lembrar, nada pra dizer. Claro que a distância, pra variar, sempre piora as coisas, afinal, não há nada que substitua o sabor da comunicação direta. Tomara que da próxima vez em que eu pensar em você,eu só consiga pensar besteiras de céu e mar, estrelas e viagens ter na cabeça uma alegria total e transbordante e no final, cansada, me lembre do mundo.
Estou sorrindo muito, vivendo tudo porque o que não provoca minha morte faz com que eu fique mais forte. Ir procurar outros mares onde outros olhares nos façam sorrir, já que a felicidade está longe de ti. Eu sei, e estou tentando entender de uma vez por todas que se não der não deu,não vale chorar, e eu não vou mais chorar, esse é um pacto comigo mesma,entre mim e eu. Mas apesar de tudo isso eu te pesso não me deixe só,não me deixe sozinha no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só. Que a sua amizade é mais segura, me dá chão, o amor que se sente por um grande amigo é sincero, cheio de carinho e afeto além de compreensível. Então, fique mais, que eu gostei de ter você. Vê se encontra um tempo para me encontrar sem contra tempo.

Alma em fuga...

Acordei um pouco vazia, sensação de vazio... e uma nostalgia (mas passa) são coisas da vida, talvez a idade avançando, a incerteza e até certezas do que a vida nos apresenta num mix de alegria e também de frustração, alguns planos feitos outros desfeitos, é interessante como em certo momento de nossa vida nos deparamos com essa sensação, aí o peito estufa e o suspiro solta profundo...profundo...ai lembro minha mãe e volto imergir no útero materno e me coloco na posição fetal e sinto o acolhimento da alma e volto a suspirar novamente... E a vida segue seu curso comigo dentro daquele barquinho de papel que fiz na infância navegando no líquido amniótico de agora....nessa saudade imensa de outrora...

"Nostalgia.

O velho se mistura com o Novo... O Novo se confunde com o Velho... O Velho muda o Novo... O Novo refaz o Velho... O Velho ensina o Novo... O Novo não esquece do Velho... Novo e Velho numa só pessoa, Eu!"

Nostalgia que me aflige.
Garganta seca de cervejas,
de aventuras baratas,
de vícios,
de ócio,
de pequenas vulgaridades.

O que tenho sentido? Beleza. Nostalgia. Tristeza. Cansaço. Urgência. A curteza do tempo. Um enorme desejo de passar uns tempos num mosteiro, longe de cartas, telefones, micros, viagens, e-mails, curtindo a solidão e a ausência de obrigações.

Déjà vu

Que cores são estas que tingem o entardecer?
Que doce nostalgia inspira este dégradé?

Uma estranha impressão brota do íntimo Algo que alguns chamam Déjà vu
Não há como não se sentir ínfimo
Quando o universo abre seu baú

Apesar de minúsculos
Não somos apenas grãos de poeira
Para além de ossos e músculos
Somos alma e peneira

O cosmos inteiro é a mina
Da qual a consciência é o garimpeiro
Cada estrela examina
Em busca do mistério derradeiro

Mas quem nunca sentiu
Como se já não houvesse tido a lição? Quem nem ao menos previu
Qual seria a próxima sensação?

Quem sabe seria esta a mais preciosa pepita?
Perceber que na vida nada é estreia
Que embora graciosa e finita
De retornos infinitos é a nossa odisseia

Assim, cada encontro é um reencontro
E dizer “eu te conheço de algum lugar”
não é uma mera cantada

Cada conto reforça um ponto
E até desencontros nos levam ao mesmo lugar
ainda quando se altera a estrada

Não seremos outros jamais
Nossa essência permanece
Nem seremos os mesmos nunca mais Nossa existência esvanece

Não se trata de remake ou recapitulação Cada cena, cada take, celebramos a ação

Mesmo graduados pra além do tempo e do espaço
Estamos destinados a viver no grande abraço

Cada afeto vivido no mundo
Cada teto chamado de lar
Em contato com um ser que é fecundo
Para sempre o acompanhará

Nostalgia

Pra mim o rio já te cansou;
A maré te levou;
O passado te machucou
O hoje já morreu
O ontem sequer ressuscita
Os seus prantos se secaram
As cachoeiras se afugentaram
Por te verem as nuvens
Desmancharam-se
E a pergunta fica
O que tanto te fustiga?

Valter Bitencourt Júnior
Toque de Acalanto: Poesias, 2017.

⁠#NOSTALGIA

E no correr do tempo...
No eco vazio a que me enfeito...
Partiram sem se despedir...

Partiu minha infância...
A pureza também se foi...
O brilho do olhar foi quebrado...
Quando em certo dia...
O coração foi magoado...

Chegou a adolescência...
E tão rápida também se foi...
Se houvesse uma despedida...
Mais triste seria talvez...

Tudo era descoberta...
Confesso que às vezes tenho melancolia...
Desejos partiram...
Muito deles foram embora sem me avisar...

Vejo o tempo de cada minuto como uma eternidade...
Bate a nostalgia do passado...
Vem a certeza de ser o que fui...
E feliz novamente estar...

Onde foi que fiquei?
Onde foi que me deixei?
O que foi que me fiz?

Não quero no tempo, não preciso, voltar...
Só me restam as lembranças e sonhar...

Feliz pelo o que ainda não veio...
Esperando o melhor dos agoras...
A vida é essa arte...
O que antes foi esperança...
Hoje são saudades.

Sandro Paschoal Nogueira

Conservatória - Caminhos de um poeta

Escura nostalgia

Dou voltas e voltas na cama
não sei para onde me virar
a minha vida está em drama
não sei quando vai acabar…
quando acabará esta dor,
este sofrimento,
deste tormento,
da minha vida sem cor?
De cores alegres e brilhantes
estão os meus sonhos
pintados a meus olhos
reluzindo como mil diamantes…
mas minha vida esta tao importuna
vejo-m é sem força pra continuar
contra este infortúnio lutar
estou fraca sem cura…
estou em desespero total
não consigo dormir
com este mal
mas tenho que competir…
preciso de descansar
pra força mental ter
e me erguer
para contra ele lutar…

O que somos nós além de histórias? Histórias são tudo o que somos. As nossas lembranças são as únicas coisas que restam de nós. Vivemos para construir história. Faça a sua história hoje!

E eu? Continuo aqui olhando suas fotos, nossas fotos, lendo e relendo cartas e tudo aqui que mais ligava a você. Músicas, filmes, frases e tudo que um dia nos uniu. Por mais que o tempo passe e eu diga que não, ainda existe dentro de mim cada história, cada momento nosso. É difícil lutar todos os dias contra um sentimento que vence sempre. Eu queria deixar para lá, esquecer e viver como se nunca tivesse existido, mas existiu, marcou e não posso me negar a isso. Dói, dói todos os dias e principalmente naqueles que fico aqui simplesmente remoendo minha saudade de te ver, abraçar e sentir teu cheiro. Por favor, me perdoe o momento de nostalgia, mas para mim só não morreu ainda, está vivo aqui dentro, persistindo em vencer essa tua frieza um dia.

ME LIBERTE, PELO AMOR PRÓPRIO

Eu não mereço ficar presa com as lembranças que guardo. Me liberte da tortura de não te ter ao meu lado por mais nem um segundo. Me permita viver sem ti, sem me assombrar ao acordar e sentir o seu cheiro no travesseiro, na fronha limpa que você nem se quer encostou a cabeça. Porque não há tortura maior do que sentir o seu sabor nos meus lábios e não poder toca-lo.

A bagagem que carrego sozinha dói e você não esta ciente do mal que me faz. Estou escrevendo para desabafar com o nada, ele melhor do que ninguém sabe o vazio que me tornei. Hoje estou furada, incompleta e massacrada. Pelo amor próprio que um dia eu me orgulhei de ter, por favor me liberte.

Você conseguiu o que muitos lutaram para ter e foram mal sucedidos. Me devolva a pulsação natural do meu coração, me liberte da alienação de te amar sem te ter. Estou cansada de sonhar acordada e abraçar o vento porque ele é tão doce quanto você e eu me tornei uma diabética a um passo do infarte.

Quero viver comigo mesma e me apaixonar loucamente milhares de vezes até cansar da paixão. Infelizmente você, e sua falta de graça, cortaram meu barato. Me liberte desse carcere que me encontro, liberte-me e liberte a ti mesmo. Corte o fio de aço que nos une e nos balança. O arrebente.

Porque eu não te amo, eu te odeio, com todas as letras bem juntinhas. Odeio o modo como se apossou do meu corpo e lavou minha mente assim que me conheceu. Mais ainda, odeio a forma que permiti me entregar a ti e gostar da sensação intensa e cheia de adrenalina que sua droga me causou, seja lá o nome dela, não era amor. É um sentimento revolucionário, desconhecido de todos, um sentimento só nosso. Liberte esse sentimento e me esvazie da forma mais pura que há. Me deixe voar sem cortar-me as asas que hoje já não te pertencem. Me deixe viver sozinha sem carregar sua mala fantasma nas costas. Me liberte, mesmo que por um tempo, em condicional. Preciso me desprender de ti, mesmo que aos poucos, mas me desprender de restos que não servem nem de comida aos meus cachorros. Por favor, retire suas queixas, me tire do xilindró por falsas acusações, eu não teria feito com você nada que você não quisesse. Não teria me prendido a ti se não me fosse permitido, então pela liberdade, não me acuse a amor perpétuo.

⁠O silêncio é uma visita que nunca vem sozinho. Chega sempre acompanhado de memórias e não raras vezes traz consigo a saudade.

Cartas

Eu sinto saudade
Da carta escrita,
Tão leve e bonita
Na simplicidade
Da intimidade
De quem escrevia…
Hoje, todavia,
É brega, passado,
Foi posta de lado
Nesta era fria…

As coisas pequenas
Perderam valor.
Moldaram o amor,
Puseram antenas
E formas obscenas
Nas coisas mais belas…
Ficaram nas telas,
O calor, a vida
A mão não sentida
Nas frases singelas…

Ah, modernidade…
Engoliste cartas,
Fizeste lagartas
Que sem qualidade
E sem humildade
Se julgam normais
(por serem iguais)
Vivendo de abraços,
Sorrisos e laços
Que são virtuais…