Nós somos feitos de estrelas
Somos como fagulhas lançadas ao acaso e seguimos brilhando na terra pra depois nos tornamos estrelas,acesas no infinito.
Somos tão pequenos diante da grandiosidade da vida.
Temos tão pouco tempo para tanta beleza.
Somos aprendizes de navegar
Estranhos oceanos de vastidão
Onde estrelas luzem a mostrar
As pontes ou muros da emoção.
Você é Luz
Sozinhos,
somos estrelas que cintilam...
Juntos,
compomos o Corpo de Luz deste Planeta.
Trazemos na memória o amor e as conquistas
de nossas caminhadas...
Me arrepia como brisa leve,
Eriça as minhas estrelas.
Pele azul é a tua,
Somos dois céus em carne viva.
ESTRELAS MORREM
Pela lei divina
Não somos eternos
Somos seres mortais
Morremos
Iguais às estrelas
Todos saem de cena
Por explosões internas
A máquina humana para
Iguais às estrelas
Do nascer da vida
Aos mistérios da morte
Fenômeno
Entre a criação e a destruição
Super novas, já era.
Iguais às estrelas
Seres solitários
Em um mundo carente
Povos agonizantes
Iguais às estrelas
Somos iguais
Partículas
Forças titânicas
Que nos tornam
Isso que somos!
Cadente como as estrelas somos, nosso brilho desde o mais ofuscante um dia irá se apagar; por isso não sigamos o caminho dos mitos, sejas como muitos que hoje são poucos...
Somos Deuses
Somos cinza e fogo no ventre da história,
eco de estrelas na carne que sangra,
nossos passos moldam a glória —
mesmo caídos, a alma não manca.
Erguemos mundos do barro e do sonho,
na palavra, no gesto, na dor que renasce.
Mesmo no abismo mais medonho,
um deus em silêncio ainda se faz.
Não por coroa, nem por trono ou ouro,
mas porque criamos, curamos, amamos...
Somos deuses — de barro e de couro —
mortais... mas imortais quando ousamos.
Patrono: Mateus Sebastião Kilola
Ela e eu somos realmente estrelas binárias, presas na órbita uma da outra, unidas por forças que não podemos ver ou compreender – mas que podemos sentir.
Às vezes, se tivermos sorte, as estrelas natalinas brilham sobre nós em momentos decisivos. Como reagimos a esses momentos pode selar para sempre o nosso destino.
INSPIRAÇÃO
A vejo como a estrela
avistada no céu.
Ela não está lá,
só sua luz, seu passado.
Nós poetas,
não estamos no tempo dela,
e sim, a traduzimos em nosso tempo.
O momento avistado.
Amo as estrelas porque elas nos mostram a direção correta; nos conduzem com segurança nos caminhos obscuros, e sua incandescência nos alerta dos malefícios da vida; seu brilho nos mostra as relações peçonhentas de falsos amigos.
NÓS E AS ESTRELAS
Escrevo com luz cada gesto
e ilumino recantos,
enseadas e jardins.
Vestida de silêncios
percorro sonhos estelares
em quimeras sem fim.
Sou rastro de luz
no infinito dentro de mim.
© Ana Cachide
AMOR DESATENTO
(O Alecrim e a Estrelinha)
"Pintei um céu
Para nós dois
Um quadro azul
Em tom pastel.
Morreu meu sonho
Quando amanheceu
Você, indiferente,
Nem me notou
No vale ficou
Sem olhar para o céu.
Acenei meu amor
Como flor te beijei,
E a noite era instante
Gravura em papel
Mas um beijo de amor
Não foi o bastante
Veio o sol e encontrou
Teu olhar infiel
Perdido no vale
Espreitando outros beijos
Sem olhar para o céu.
Por te amar insisti
E jurando que vinhas
Esculpi o teu nome
Na luz das estrelas
Com doce cinzel...
Mas olhei para baixo
E chorei a verdade:
Você tão cruel
No vale bailava
Junto às borboletas
Sem olhar para o céu."
Lori Damm, 02/03/2022
LIBERTE-SE através da leitura. LER é muito mais do que decifrar letras convencionais. Nós também estamos lendo quando olharmos as estrelas à noite.
O que dizer quando o silêncio é maior... quando as palavras perdem o sentido diante de nós. É verdade que o silêncio grita, e pede socorro, pare! Ouça o sentido que a vida nos dá, quando não se diz nada! Olhe, a vida passar muda, sem julgamentos. Sinta a vibração de ser apenas você, o céu, o mar, e as estrelas, nada mais. Maeve Phaira
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