Ninho
Hoje acordei com aquela vontade de continuar na minha cama que mais parece um ninho de gato bem quentinho...
Essa terra em que ando...
Não a considero meu ninho...
Dorme quem muito me amou...
Enquanto cá sofro em desatino...
Ah como o tempo foge...
E escorre a doce vida...
E a morte que a tudo espreita...
Percorrer celeste estrada nos convida...
Vês o meu amor que lhe dei ?
Que ao mundo é só o que me prende...
Tão loucamente não quiseste...
Em pouco caso o abandonaste...
Pouco ama aquele que tanto pode dizer o quanto ama...
Por tal ardor minha alma inflama...
O meu coração silencioso esconde...
No silêncio que nada me responde...
Perante o céu então me perco...
Nas vontades em mim despertas...
Será juízo ou será pecado?
Por querer tanto e tanto...
Estar ao seu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
Caminhos de um poeta
NINHO
No sono refaço as forças.
No sonho ao teu lado fico.
Acordado, o meu pensamento
viaja.
Como uma ave, rompe o vento
enfrenta a chuva, na busca de
quem é o seu amor, vai.
Além do ninho, a companheira o
espera, juntos se completam,
juntos se encolhem buscando
um, o calor do outro.
Para eles é sempre primavera.
Há flores nas juras de amor
feitas.
Há as flores do amor, que por
suas vidas se espalham,
enfeitando os caminhos,
por onde seus corações passam.
Roldao Aires
Membro Honorário da Academia Cabista
Membro Honorário da Academia de Letras do Brasil
Membro da U.B.E
Acadêmico Acilbras - Roldão Aires
Cadeira 681 -
Patrono- Armando Caaraüra- Presidente
Aflorais
Abriguei-me a teu ninho as duras penas da felicidade em um universo em que criei para minhas ilusões
Em meu interior as chaves inebriantes da minha própria natureza esfíngica
Verdades sombrias da realidade de ser eu no meu egocentrismo não abarquei minha consciência externa
A exatidão dos assomais sentimentos seguem-se a inverter a doçura que destila da minha excessiva ironia
Marlene Ramos Martins 24/10/2021
ANDORINHA.
...
...
A andorinha quando aprende a voar
Ela jamais volta ao seu ninho para ficar.
Sobre o ar e o vento ela começa a bailar.
Pousa também em ambientes que se sente segura.
Tentei escrever como te conheci.
Pensei na ANDORINHA e vi que não vale apena voltar atrás.
Tenho que seguir.
Te deixo pelo caminho.
Não quero mais voltar ao ninho.
Fica a lembrança de um passado lindo.
Quero voar!
Quando puder pousar, quero colocar meus
Pés onde sinto segurança.
Voa andorinha.
Voa andorinha.
Nem todo colo é ninho
Nem todo ninho é de amor
Nem todo espinho é de flor
Nem toda gaiola é prisão
Nem só as asas batem
Bate também o coração.
Feito passarinho
pouse leve
ocupe seu ninho
solte um canto
sedutor
ancore na boca
― da noite ―
repouse!
Escrever coisas que a gente gosta
É dar asas à liberdade
É pairar sobre o ninho
Liberando os ovos incubados
Da imaginação na grafia
É soltar das rédeas a ânsia
Que ópta pelo sofrer
A dor incessante da reflexão
Fazer acrobacia com o pensamento
Fustigando a fera enjaulada
Não domesticada do potencial
Desatar águas dormidas
Do subconsciente represado
Vomitando larvas vulcânicas
Numa cratera de idéias
Numa busca de paixão
Um passarinho posou no galho da arvore
Naquela mesma, um gato estava de olho no ninho
quando, o gato, andou, no galho, quebrou-se , o gato caiu.
O passarinho, no, seu ninho, começou a rir, do tombo, do gato.
Mas, o gato se deu bem, ele de pé caiu, riu do passarinho e gatinhou.."(,,,)"
Mãe é vida
É abraço e calor
É aconchego e guarida
Mãe é forte e linda
É carinho e ninho
É caminho risonho
Certeza na incerteza
Ela é porto Seguro
É amparo
Mãe é amor
Na alegria e na dor
É rainha nos palácios
E nos casebres também
Deus a fez única
Pois igual à ela
Jamais existirá igual!
Acho que se o ninho falasse, afagaria o passarinho e falaria: que bom que você está aqui. O vazio é triste. E não te ter por perto, também.
Encontrei um ninho de capote, havia muitos ovos e não era apenas uma que botava ovos naquele lugar. Fiz o ninho da galinha para que ela chocasse dois tipos de ovos. Coloquei primeiro os de capote e após uma semana os de galinha. Aumentei meu pequeno bando de capotes. Eles cantam no Barro Preto todos os dias.
Fragmento do livro "Um ninho de capote" de Mãe Zuza (1914-1990), Maria da Saúde de Araújo, escritora e beata Markenciana.
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