Neve
Já fui neve no mar, já fui espada na mão (José Afonso)
No passado sofri de algumas vaidades. Mas calei que prefiro ser neve no mar do que poeira pisada, caída no chão. Ser a neve que se funde com o mar é ser a frescura que sabe de antemão que muita gente lhe vai perguntar: quando cantaremos o Hino da Libertação?
No passado sofri de algumas vaidades. Mas agora, que vivo sem sedução, digo: ser neve que se fundiu com o mar é ser como a estrela que se fundiu com o céu (coisa que, antes, a estrela sempre temeu) e nele brilha mas sem chamar à atenção.
No passado sofri de algumas vaidades mas não falei de ser espada na mão. Hoje, que sou a neve caída no mar, muitas vezes me interrogo: ser lâmina afiada em ereção não será entrar no estranho jogo dos que põem pessoas a sangrar e querem sentir vida a pulsar no seu coração? Mais logo, quando a Musa Menina chegar, me dirá se tenho ou não tenho razão.
Como a Neve no Verão,
e como a chuva na sega.
Assim não é conveniente o julgamento dos outros na Minha vida
Na brevidade da vida, a morte leve,
Um sopro suave em nossa existência,
Como uma bola de neve que se move,
Num vai e vem que escapa à nossa ciência.
Passamos pelos dias, como o vento,
Numa dança fugaz de alegrias e dores,
E assim seguimos, num eterno movimento,
Em busca de sonhos, em busca de amores.
Mas eis que a vida foge em seu trajeto,
E a morte, silente, nos abraça enfim,
Como uma roda nos esmaga com efeito.
A cada instante, somos lembrados assim,
Que a vida é breve, o tempo é suspeito,
E devemos viver cada momento, até o fim.
Peço-te, não me perguntes o porquê
minhas pestanas de neve
levam meus versos à Roma incendiada
dos desejos
sou delicada consigo, nunca arlequim
zombando da dor dos acúleos da carne
em tua carne
o amor, por vezes muitas
é doce máscara da vilania,
flora à mercê da lagarta -rosada
de nossos repentes.
pois, aquieta-te e deixe quietos
o sanguinho dos meus poemas
no arrastamento de meus pés.
CAPITALISMO
A bola de neve do capital proporciona um mundo cada vez mais desigual
Temperaturas absurdas poluição evidente todos vítimas de um sistema que não sente
Seu sentimentalismo barato tem um nome uma marca que se vende se propaga
Romantismo nada romântico sem qualquer amor ao próximo escondido atrás do pano encobrindo esse mundo ilusório
Eu prometo,Nem que as montanhas começem a cair,Ou a água do mar secar,Ou quando a neve derreter
E um vulcão congelar.
Vivemos em uma era singular, muitas vezes rotulada como a “Geração Floco de Neve”. Testemunhamos uma revolução global atípica, onde a menor das contrariedades parece nos ferir profundamente, fragmentando nossa resiliência emocional. Lágrimas são derramadas por trivialidades, como um suflê que não cresceu como esperado. Além disso, as amizades que cultivamos tendem a ser cada vez mais digitais e efêmeras, levantando questionamentos sobre sua autenticidade. A incerteza se faz presente: esses laços virtuais representam conexões verdadeiras?
Inadvertidamente, caímos em armadilhas de autossabotagem, infligindo danos a nós mesmos. Experimentamos uma solidão palpável no mundo concreto, onde o calor humano dos abraços e a contemplação de um pôr do sol sublime se tornam experiências raras. Quando olhamos para trás, somos tomados pelo arrependimento de não ter valorizado cada momento ao lado daqueles que amamos.
Branca de Neve
Me chama de anão e me faz Feliz.
Não me deixa Zangado
Posso até me tornar Dengoso, se preferir
Mestre já seria um desafio a minha natureza. mas...
Dunga eu não consigo, eu uso barba.
Quem sabe ainda podemos tirar uma Soneca, juntos.
E se você gritar Atchim eu digo saúde.
MC
"Todo mundo morre, mas ninguém se vai. Alguma coisa fica, talvez a melhor parte. Afinal, neve é só neve quando cai, e todos nós vamos derreter um dia. Um senhor triste uma vez disse: 'O que sobrevive é o amor.'"
Fui neto de uma Avó -
Fui neto de uma Avó doce e inocente
tão branca como a neve pura
que muito amou a todos, humildemente,
e deixou em mim uma saudade que perdura.
Fui neto de uma Avó frágil e piedosa
cheia de verdade no coração e tanta gente
que as suas mãos a cada hora
ajudaram, sem pensar, cristãmente ...
Fui neto de uma Avó que já não tenho
e que alegria quando a tinha, que contente,
agora, procuro-a, ando, vou e venho ...
Fui neto de uma Avó que choro intensamente
e nessas lágrimas ponho todo o meu empenho
porque a vida é p'ra mim já indiferente!
Para a minha queridissima Avó Clarisse.
Montanha ao longe
Neve cai suavemente
Inverno silencioso
Fogo crepita na lareira
Paz em meu coração
“Seus olhos são azuis como o céu
Sua pele é branca como a neve
Seus lábios são vermelhos como uma flor.
Essas são as cores
Da bandeira de seu país.”
Assim como a neve que não derreteu por completo,como se estivesse na sombra, eu continuo tendo esse sentimento dentro de mim,ei,com quais palavras eu deveria encerrar esse amor? Seu tudo perdeu o amanhã e agora está vagando pela eternidade,junto comigo que não conseguiu dizer adeus e nem seguir em frente. Assim como um feitiço que não se desfez ou alguma maldição, eu ainda estou carregando uma mala pesada,que tipo de futuro eu deveria procurar nesta cidade?As geladas lágrimas caem e congelam sob o céu gelado,elas fingem ser gentis enquanto caem do meu rosto,essa é apenas a história de duas pessoas que acabaram se separando.Mesmo que todo o seu ser perca a sua forma você sempre estará dentro de mim para sempre junto comigo que tenta seguir em frente mesmo sem conseguir me despedir
De um Olhar!!
Uma Rosa com o Centro Branco como a Neve, e onde as pétalas vermelhas da vontade dos Sonhos Conquistar.
E no meu Passado Herdado nas Marcas guardar.
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