Nem tudo que Balança Cai
Que diferença faz se a chuva cai ou é dia de sol
Que diferença faz se o céu é cinza ou azul
Se ela cai e não leva esse meu desejo
E o azul não é da mesma cor que eu vejo
Nada acontece sem ter um propósito em sua vida.... A folha seca cai para que uma nova venha à nascer. Um amor se vai para que um novo venha reviver.
São nos momentos em que você cai e precisa de um olhar sem condenação que se lembra que eu possuo algo verdadeiro para lhe oferecer. Esses momentos me fazem tão feliz e aceitável ao ver luz onde só haviam corvos negros. Seu corpo vem entregar ao meu e aproveito cada parte como um compromido que faz a dor recuar, é uma sede da saliva, uma necessidade do cheiro azul e tranquilo. O que me deixa triste ao final é observar em meio ao êxtase o seu arrependimento e as palavras que tentam disfarçar o verdadeiro sentido de tudo, como se tentasse me fazer acreditar que aquilo foi apenas raiva aculumada ou uma vingança que tácitadamente participo de forma cruel. Aprendi que não sou a redenção, nem o que te salvará dos seus desvaneios sentimentais, pois, é preciso aceitar, não como condição, mas sim, como vontade expressa em amor.
Meu corpo ao Sol - beiramar
Na língua cortei o nariz
No vale virei guaraná
Do teto caí sem me vê
Frescobol com culher de chá
Marisco com carne de coco
Tapioca e jerimum, quindim!
Ervilha sem tripa
pra descansar
O olho do moço avoou
De mármore marrom
Vou servir o jantar
Urubu alumiou o 7 Caboclo.
Ponte de maldade… Eu estava caminhando… Até que você com toda força destruiu a ponte e eu caí sobre a água. Pensei que me afogaria… Mas você não deixou isto acontecer. E então daqui posso ver que tudo parece tão mais brilhante lá, mas isto não é o obtido quando estamos lá, o brilho é como um fogo que vai queimando tudo por dentro, quase destruiu minha alma, mas você com sua compaixão fez questão de me salvar.
Primeiro a gente cai, depois a gente se machuca, ai então a gente se fortalece e aprende a ficar de pé!
A vida é como andar de bicicleta, agente cai e se machuca no inicio, mais com o tempo aprendemos a andar, ou melhor, aprendemos a viver.
EMPURRÃO
Sabe quando você cai e se machuca e dói? Mas num to falando de uma queda convencional, to falando de um empurrão daqueles...
Quando te empurram ladeira abaixo, e você cai feio se machuca pra valer, corta, sangra, dói... E você chora, chora muito, sem derramar uma lágrima, porque os olhos permanecem secos!
Parece até que as lágrimas estão vindo por um canal errado, é como se elas estivessem sendo travadas na garganta...e tudo que você quer é gritar, xingar, explodir...
Mas finalmente quando você ainda caída olha pro lado vê o mesmo que te empurrou te estendendo a mão, como se quisesse te pedir desculpas sabe!? Mas num pede! Só permanece ali do seu lado, com seus olhos cintilantes, um sorriso nos lábios, querendo te fazer rir e esquecer tudo que aconteceu. Ai você enfraquece, deixa pra lá, num quer sofrer ainda mais, num quer dar o troco, porque mesmo sofrendo você só quer o bem a quem você ama. Então guarda toda magoa dentro de si, coloca um sorriso no rosto, mas permanece com uma enorme ferida no coração!
Uma vez mais ou quase ininterruptamente, muitas vezes se cai. Quantos passos sem chão, mas, em algum lugar buscamos força e nos entrelaçamos em uma forte corrente de fé e, percebemos que o vazio que nos toma é a confiança que nos falta, porém, entende-se que só basta um gesto a Deus, amá-lo e nele depositar toda a veracidade quando mesmo no impossível, a esperança se torna a graça do amanhã.
Eu sou a brisa que te toca.
Eu sou o canto que ouves.
Eu sou a lágrima que cai em teu rosto.
Eu sou as brincadeiras do passado.
Eu sou a alegria estampada em tua face.
Eu sou a flecha que foi lançada.
Eu sou as palavras não ditas.
Eu sou lembrança de um vida.
Eu sou melancolia do teus olhos.
Sou a chuva que caiu.
Sou silêncio devastador.
Sou a menina que sorriu, que acordou...
Sou o pássaro que descobriu,
Que um dia não voou.
“O frio lá fora… ‘E cá estamos, juntos no começo do inverno. A neve cai e os pássaros estão dormindo. A ventania está atrapalhando a miragem da lua, ou melhor, apagando-a brevemente; E então aquela cama que no verão chorava de solidão hoje sorri enquanto nos chama.
-Vamos, venha! Deite-se comigo!
E então você caminha levemente e se deita, te puxo e te aconchego. Em conchinha então, ficamos…
- Seu cheiro me lembra o frio. É suave e ao mesmo tempo gelado, me fazendo sentir o coração gelar de panico: -O que eu faço? - Grita meu pobre coração…!
Enquanto miro a janela, minhas narinas se abrem e me drogo com seu cheiro, ou melhor, me vicio cada vez mais. - E agora? E se você partir? É doloroso sabia, sentir seu cheiro a cada pano e lembrar que você não pode estar comigo… não mais…
- Dito e feito, você se tornou má! Você me deixou aqui no frio sob as lagrimas de minha cama novamente; e partira assim, sem mais e nem menos. Volte para o alcance de meus braços.
- Oh! Sinto sua falta, minha amada… Deixe-me sentir seu cheiro mais uma vez, nessa noite escura e gelada. Oh! Minha amada, volte…!’”
Chuva que cai no meu rosto...
Molha toda a dificuldade.
Para que floresça força de vontade.
Molha toda a insegurança.
Para que floresça esperança.
Molha toda a falsidade.
Para que floresça humildade.
Molha o sofrer
Para que floresça sempre vontade de viver
A chuva cai lá fora, assim como os pensamentos correm soltos em minha mente. Se ontem vivia carregada, hoje o ímpeto da minha alma traduz um céu limpo. Pacífico. Satisfatório pra mim, livre pro arco íris da minha alma.
