Nem tudo que Balança Cai

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⁠Vento de Outono

Os dias parecem iguais só que não,
As ventanias balança os galhos
As folhas caem sem direção
E o chão fica estampado de afeição.

Estou sentindo seu cheiro no vento,
Entra pelo nariz ,veias, pulmão e pensamento.
Você entra e sair como água de chafariz
Você cai como folha e alimenta minha raiz.

O sangue ferve nas veias como um vulcão.
E os hormônios entra por ti em erupção.
Quando o outono as folhas dança no chão,
você se tornar meu maior desejo e tentação.

É um presente tão bonito que as vezes corro o risco.
De não saber fazer o melhor por ti.
Te elogiar e sorrir ou sorrir e te elogiar
Duas faces iguais da mesma magia...

Eu desejo a sorte de ter você
Para antes de eu morrer
Escreve sobre nós dois no singular
Para falar a vida que valeu apena.

Permita a vida uma vez em cada estação
Num quarto de hotel a gente se encontrar por uma razão.
Perto de você tudo é mais que bom
Tu e eu um de alma e coração.

Ainda que a noite venha calma e sem ventania.
Imagine seu perfume se misturando com meu na maior harmonia.
Feito fogo e pólvora se explodindo por dentro de orquestra e sinfonia.
Nós abraçados ouvindo o barulho dos gemidos com pura alegria.

Sentir seu mel ser seu céu um livro de papel.
Conta nossas histórias proibidas.
e falar ao mundo que a única saída.
É continuar amando o essencial da vida. Um brotinho de ternura trazendo luz as minhas noites escuras.

⁠por que essa mania de perguntar se a balança da farmácia está certa?

⁠não se compara a dor de alguém
em uma balança com limite de peso.

⁠Antes do sol se pôr volte antes do nascer do sol, equilibra a balança para que nenhuma palavra seja vazia.

⁠Os que confiam no Senhor caminham com leveza,
mesmo quando o chão balança.
Porque dentro deles mora uma esperança
que não se abala com os ventos.

Eles sabem que a calma vem do alto,
e que todo cuidado, mesmo invisível,
chega na hora certa.

— Edna de Andrade
@coisasqueeusei.edna

Essência

Ela é libriana
Dona da balança
Tenta ao extremo
É cheia de esperança

É dona do bem-me-quer
É a moça florida
É um coração valente
É de bem com a vida

É a corrente do vento
É a tarde de mansinho
É vestida de versos
É o sol do caminho

Nunca passa despercebida
Sempre que se vai...
Um pedaço fica
Ela é de essência
e recomeço...
Mas também de despedida
Poema autoria de #Andrea_Domingues ©️


Todos os direitos autorais reservados 18/10/2022 às 11:00 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues

O mistério final somos nós mesmos. Quando tivermos conseguido pesar o sol na balança e medido os degraus da lua e desenhado o mapa dos sete céus, estrela por estrela, ainda restaremos nós. Quem pode calcular a órbita da própria alma?

Oscar Wilde

Nota: Trecho da carta De Profundis, endereçada a seu amante e escrita em uma prisão na Inglaterra, em 1897.

...Mais

Temos consciência que no direito,
"o justo difere do legal",
porém, o fiel da balança,
para manter o nivelamento e
harmonia de ambos, chama-se
discernimento e bom senso.

Qual o ritmo que balança o teu corpo, tão quão breve e suavemente nas entrelinhas do tempo com os teus sentimentos que não se cessam;
E em meus passivos olhos repetidamente vêem-me o destino coroai-me com as tuas próprias riquezas em verdades e glórias;
Usa-me, acalenta-te em meus braços para aquecer todo o teu querer em lagos viventes que o sol seca;

Sou libriana. Signo da balança, da beleza, da justiça, do equilíbrio. Eu não tenho nadica de nada de equilibrada, muito pelo contrário. Às vezes eu surto com força, piro legal, saio da pista, caio fora do eixo. Acontece nas melhores famílias (será?). Falo coisas e me arrependo, faço coisas e penso cacilda-eu-fiz-mesmo-isso, mas prefiro agir com meu coração, instinto, sentimento, emoção, dê o nome que quiser, prefiro agir com a cabeça quente e no calor do momento do que ser uma pessoa morna, quase fria ou gelada. Gente que não tem sangue nas veias me assusta. O gelo não me agrada, a não ser na caipirinha.

A vida é uma balança, nela possui coisas boas e ruins;
As vezes quando nos encontramos em alguma situação difícil, ou até mesmo por momentos complicados na qual na maioria das vezes só conseguimos enxergar o lado ruim e acabamos achando que as boas se apartaram de nós. E é nessas horas que nos restam procurar motivos novos para sorrir, é preciso explorar coisas novas, conhecer pessoas novas, andar por lugares diferentes, experimentar coisas diferentes, porque a unica coisa que precisamos quando estamos assim é relaxar, respirar fundo e novos ares e seguir em frente novamente com as nossas forças renovadas.

Os maus são maioria, mas os poucos bons equilibram a balança!

Quando a vida nos balança, façamos disso uma dança…

Entre o Prumo e o Vento — Libra

És balança que busca harmonia,
O olhar que encontra beleza no caos.
Tens a diplomacia como segunda pele,
E a gentileza como primeira palavra.

Teu charme é ponte entre mundos,
Tuas palavras, fios de seda que unem.
Sabes ouvir, sabes acolher,
E fazer do convívio uma dança leve.

Mas… oh, Libra, o peso das escolhas te prende.
Entre um sim e um não, constróis castelos de dúvida.
Teu desejo de agradar a todos
Às vezes apaga a tua própria voz.

És mestre em ver os dois lados,
Mas o excesso de espelhos te confunde.
E, na ânsia de evitar conflito,
Podes deixar verdades adormecidas demais.

És vento suave e ar rarefeito,
Equilíbrio e oscilação no mesmo passo.
Virtude e defeito, tão próximos,
Na eterna dança de ser Libra.

Novo dia, nova chance,
Nova rota, nova dança.
Tiro o peso, deixo a lança,
Minha fé nunca balança.
Quando o vento quer soprar,
Meu castelo não desmancha.
Pois a rocha é o Senhor,
Minha vida com Ele avança.

"A virtude não está em dar sem medida, mas em manter justa a balança.”

O vento que balança a sua árvore é o mesmo que espalha as suas sementes.

“Nem tudo que balança o ego tem a ver com amor. Às vezes é só o dedo escorregando.”

A Balança e o Abismo: Uma Reflexão sobre a Carreira do Advogado Criminalista

A advocacia criminal é, talvez, a mais visceral e incompreendida de todas as áreas do Direito. Ela coloca o profissional em um front de batalha diário, não apenas contra a acusação, mas frequentemente contra a opinião pública, o preconceito e, por vezes, contra a própria consciência. É uma carreira que exige mais do que conhecimento técnico; demanda uma estrutura psicológica robusta, uma empatia seletiva e uma crença inabalável nos pilares do Estado de Direito.

No cerne da atuação do criminalista está um princípio que, embora basilar para a justiça, é frequentemente esquecido pelo senso comum: a garantia do direito de defesa. O advogado criminalista não é um cúmplice do crime, mas um garantidor de que o processo legal será seguido à risca. Ele é a voz que assegura que, mesmo diante da acusação mais hedionda, o indivíduo não será esmagado pela força punitiva do Estado. Sua função é ser o guardião da presunção de inocência, do contraditório e da ampla defesa, princípios que protegem não apenas o acusado, mas toda a sociedade contra o arbítrio e a injustiça.

A carreira é um constante exercício de alteridade. O criminalista precisa se despir de seus próprios julgamentos morais para adentrar a complexidade da condição humana. Ele lida com o erro, a falha, o desespero e, em muitos casos, com a face mais sombria da sociedade. Para construir uma defesa eficaz, é preciso compreender as circunstâncias que levaram ao ato, as motivações do acusado e as nuances que a lei oferece. Isso exige uma imersão profunda em histórias de vida que, na maioria das vezes, são marcadas por violência, exclusão e falta de oportunidades.

O peso emocional dessa profissão é imensurável. A responsabilidade de ter a liberdade de alguém em suas mãos gera uma tensão contínua. As vitórias, como um alvará de soltura ou uma absolvição, trazem um alívio e uma satisfação ímpares. No entanto, as derrotas, as condenações e a impotência diante de um sistema por vezes falho, deixam cicatrizes profundas. O advogado criminalista está em uma arena de alta pressão, onde cada petição, cada audiência e cada sustentação oral podem selar o destino de uma vida.

Além disso, o profissional enfrenta o estigma social. Defender alguém acusado de um crime é, para muitos, sinônimo de compactuar com o delito. A incompreensão sobre o papel essencial do advogado na manutenção da justiça leva a julgamentos apressados e a uma hostilidade que poucos estão dispostos a suportar. É uma carreira solitária nesse aspecto, que exige uma convicção interna inabalável sobre a importância do próprio trabalho.

Em última análise, ser advogado criminalista é uma vocação para os corajosos. É caminhar sobre o fio da navalha entre a lei e a moral, entre a acusação e a defesa, equilibrando a balança da justiça em um terreno onde o abismo do erro judiciário está sempre à espreita. É uma carreira de sacrifícios e de imensas recompensas, não financeiras, mas de propósito: a de ser o último bastião da liberdade individual contra a força avassaladora do poder estatal.

Entre a balança e a justiça só existe uma medida.


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