Nem Sabes Chegaste quando eu te Sonhava Poema
O 1º POEMA
poema.
Escrever esse poema
Pensei muito até conseguir
Faltava-me temas
Para me interagir.
Depois de pensar muito
Comecei a escrever
Lápis papel e intuito
Espalhando meu saber.
Num instante a folha se encheu
Frases e palavras bonitas
E meu coração se engrandeceu
A crônica da vida.
Pensar lembrar anotar
Poema de bem querer
Temas para se apaixonar
Enfeitando meu viver.
Escrever tudo que queria
São um ou dois pontinhos
Que serão distribuídos
Nessa poesia.
Lucia. 20/4/2010
Poema de Encomenda (Nuno Ancigan)
Fiz poema de encomenda
Estou em conta,
De alma aflita,
Desci ao chão!
Os poemas
São a grande metáfora da vida.
E vida (que é vida) se desvenda,
Nunca vem pronta.
Ela é escrita
Com a própria mão!
Mãos de Poeta!
Mãos de Poeta que escreve o poema,
o alimento da alma que a deixa tão serena.
No espanto de não viver suas doces palavras,
ainda assim escreve e mistura-se ao vento,
transformando a paisagem da montanha que
era pequena,em um lindo jardim colorido,
e era apenas um poema e as mãos... do poeta!
Palavras
Queria ter intimidade com as palavras,
Saber escrever coisas lindas,
Fazer belos poemas, lindas poesias,
Quem sabe, até belas rimas,
Queria conhecer a essência de escrever,
Fazer um belo verso, só pra você ler,
Queria que a intimidade com as palavras
Em minha vida, fosse eterna,
E que pra sempre eu pudesse descrever,
Como você é linda e tão bela.
Um Poema Desesperado
No horizonte se vai o camisa dez treinar o trabalho duro de viver
Onde?
Enquanto o camisa zero de nossas ruas acorda o mais cedinho
Tão cedinho
Esquecendo-se do penteado dos cabelos, do café bem requintado
Não lhe cabe a exuberância do olhar
O olhar é ora triste ora vago
Que não desfaz a satisfação de mais um dia de vida
É singelo... Quem lhe diga não valer nada
Mas quem lembra por nossa farda ora laranja ora maltrapilha?
Quem?
Vale mais lembrar por nossa farda elegante, sincronizada?
Vale?
Digo eu e quem quiser que se opunha
Valha mais o maltrapilho “poeta” de nossa gente que o galante “poeta” por si só.
Não estou nem aí para o sentido e a métrica do poema.
O que me importa, é o que sentem as pessoas ao lê-lo.
O lúdico, não se estabelece sobre regras.
Terminar a noite sem um poema, é nem tê-la começado.
Se não achar o verso certo, a inspiração derradeira,
Será um amanhã, mais turvo, menos criativo, um dia como qualquer dia.
O POETA
Como não! Ser hoje mesmo
Me agarro nesta caneta
Para um poema dançar
É porque há muitos anos
Você levantava os olhos
Olhou com força pra mim
Depois levantou os braços
Me abraçou tão carinhosa.
Como não... se nem um dia
Pude esquecer-te quimera
Se a função sair batuta
Deveremos a você.
Se assente aqui, faz favor
Neste luar destinado
Às pessoas de destaque
No lugar de honra mesmo.
Beat
não vou fazer amor
vou fazer um poema beat
vou escorrer pelo ralo
metamorfose kafkaniana borboleta barata
como o poema que não houve
como o leitor que não soube
como a besta estatelada no cartoon
vou deixar de fumar por um momento
apagando meu hálito no seu
você vai dizer que é importante
vou dizer que é vão
você vai pegar um vapor para Londres
vou sonegar meu adeus
vou escarrar num estranho minha insatisfação
vou virar gangrena
você vai me amputar nem que não queira
cadafalso cada passo
sigo comigo sem direção
perdôo sem esforço seus erros e meu perdão
danço um Gardel no caminito
pago ser de outro lugar
minha sombra veste preto e
num último tango se desfaz
Poema infinito
... Tempo é um batimento cardíaco, um beijo, um adeus.
Tempo é guardar as lembranças de grandes amigos, antigos amigos teus.
Tempo é dormir e acordar. É prazo para cumprir e documentos para entregar.
Tempo é um flash de instantes que pode significar uma vida toda.
Tempo é entregar atrasado o presente de aniversário de uma pessoa ou outra.
Tempo é querer correr e uma bengala te impedir.
Tempo é poder parar para observar, analisar e refletir.
Tempo é um infarto fulminante. É jurar de pé juntos que nunca mais fará nada daquilo antes.
Tempo é o que permite que você e é o que impede de fazer.
Tempo são rugas e são espinhas, que insistem em incomodar.
E independente de tudo antes dito, tempo é o ato e o espaço de amar...
POEMA SOBRE O AMOR
Bateram em minha porta
De medo não abri
Pensando que fosse a saudade
Que vive a me perseguir
Bateram de novo com força
E depois não mais insistiu
Desceu as escadas em silêncio
E para sempre partiu
Deixando em minha porta
Essas palavras fatais:
-“Eu sou a amizade e não volto nunca mais!”
(Gabriel Santana 6ª E – Porto Seguro)
Alma de Barro
(Poema destinado aos catadores de caranguejo dos manguezais)
já fui ladrão
já fui escravo
já fui caranguejo
já fui rato
já fui capitão do mato
já fui sinhô
do barro eu vim
no barro eu vivi
no barro eu venci
e tenho orgulho
da minha pele preta e do meu barulho
o meu tambor é barulhento
e quando toca eu me mexo feito o vento
e só lamento
pois quem tudo quer nada tem
e quem nada quer
encontra no nada
o que mais precisa
sou barro
mas não barro de fazer jarro
sou barro pisado
amassado
e molhado
no peito e no sapato
tenho o barro na cara
sou mais limpo que todos
porque tenho o barro na alma
COMO VOCE ME FAZ LEMBRAR
Estou sem sono e pus a me lembrar
Fiz outro poema para poder me recordar
Nunca consegui me passar por sábia
Eu não sobreviveria como uma nobre
Cansada de viver como uma mulher cega
Cansada de ver e não ter sentimento
E é assim que você me faz lembrar
De quem eu realmente sou
Você não costuma dizer EU TE AMO
Talvez por que não me amou mesmo
Eu estava esperando outra história
Dessa vez, eu errei
Por querer um coração que já tem dona
E eu estive errada, me sinto mal
Fui até o fundo do poço
Essas cinco palavras na minha cabeça
Me mostra a realidade da proibição
Não que você não soubesse
Eu disse que te amo e juro que ainda amo
Deve ter sido tão precipitada que te assustou
Pois se afastar deve ter te feito quase morrer
Pois nunca conheci homem tão honesto e gentil
De quem eu realmente me apaixonei
É assim que você me faz te ver
Você não costuma dizer que sente muito
E educado um verdadeiro cavaleiro
Vou sofrer, mas tenho que entender
Que você infelizmente nunca
Nunca será meu. Mas como você me faz lembrar...
Morena Franrosa
De Sua pureza e De sua inocência
(Poema)
Teus olhos!
São tão belos teus olhos
Nele eu avisto a pureza e a inocência
Seu rosto
Seu sorriso
Sua pele
És tão lindo e encantado.
Morena da pureza e da inocência
És a morena!
Morena franrosa.
Autor
Sergio Macedo
Poema vivo
Ao receber as palavras enviadas me sensibilizo.
No coração está a morada das emoções...
A vida é sentida num dar e receber sem fim...
E nos relacionamentos tudo pode acontecer.
Meus olhos são reflexos da minha alma!
Percebo quando ela está feliz ou abatida...
A cada saída novas pessoas eu conheço.
Isso é presença de vida dentro de mim...
Sou mais um nesta terra querendo ser feliz...
E por isso, eu vivo sempre muito afim.
As decepções, alegrias e paixões fazem parte da vida.
E as coisas só acontecem para quem está vivo!
A natureza também mostra a sua existência viva,
Na riqueza de muitas belezas estendidas...
Vivo estou quando percebo as quatro estações.
Delas eu desfruto muito, extraindo todo o seu mel.
Vivo estou quando vejo o desabrochar das flores.
Sinto o aroma na variedade dos seus perfumes...
Vivo estou quando aprecio os animais nas suas diversidades.
Suas caçadas pela sobrevivência sempre me encantam...
Vivo estou quando observo os ciclos lunares.
E faço o meu pedido quando aparece uma estrela cadente...
O divisor de águas entre a vida e a morte é o espírito,
Ele é o responsável direto pelas nossas vidas...
A sensibilidade é mais apurada no seu quebrantamento,
Neste momento eu vejo nas lágrimas toda sua ternura...
Assim como a alma viva, o poema vivo se apresenta;
Numa inspiração combinada entre o espírito e o poeta.
Poema da vida
Entre omissões e atitudes firmes,
A vida constrói caminhos retos ou tortuosos.
Tem curvas, ondulações e até direção imigre.
Vai depender da reação diante do oposto.
As atitudes têm por finalidade escrever um destino,
É responsabilidade do próprio a sua vida.
Culpar os outros é cultura cheia de desatino,
Deve-se amadurecer diante das más investidas...
Neste perde e ganha se aprende como é.
Ação e reação, sem nenhuma interferência!
Nunca duvide do valor da vida,
Ela surpreende quando menos se espera!
A vida pode ser bela ou mesmo sofrida,
E todos neste mundo pode se machucar...
A generosidade torna a vida mais digna,
Depende só da personalidade e do caráter!
Ao trazer esperança de uma alegria infinita,
Sem o sofrimento que tanto se apresenta,
A tristeza vai embora e todos reaprendem a sorrir,
Agora, existe uma certeza de que tudo valeu a pena!
Não importa quem seja você ou o que faz,
A oportunidade é para quem tem na vida, ousadia!
Tudo o que aconteceu na cidade de Jerusalém,
O planeta ouve o seu eco até hoje em dia!
A vida sábia não tem um final melancólico,
Ela se quer tem fim!
Passa pelo arrependimento e perdão,
Depois vem a reconciliação e restauração,
A santificação e por fim, a salvação!
Poema pra mim...
é mais ou menos como a vida
é algo que nunca deve ter fim!...
Ás vezes envergonhado...ousado...inacabado...
gosto das (...)
assim...quando a coisa é boa...
jamais devemos dar fim...
...
enfim...
.
.
.
(...)
sú dutra
DAS INDIRETAS POÉTICAS
o poema
é paradoxal
na seguinte
situação
:
vive no silêncio
mas soa alto
querendo chamar
a atenção
