Neblina
Ah se eu fosse a neblina, na escuridão da madrugada, no por do sol em dia de eclipse...
Ou o vento que soa nas asas da águia trazendo você para mim ...
Já que não posso ser a águia para ir ao teu encontro; eu te fiz poesia que no meu coração se aninha; ... Vou fazendo rimas do avesso ao direito
Só para eu ter o direito de chama lo de vida minha !
, a menina sorrir
Feito brisa da manhã
irradia luz por ondes passas,
já não há neblina à turva-lhe a vida.
Tudo ao seu redor se alumia.
O peso dos dias cinzas
agora é leve feito nuvem de algodão,
por onde seus pés descalços
correm ligeiros
e seu corpo paira
leve feito plumas ao vento.
Ela que avoa feito passarinho
entre céus e terras caminhas,
e pousa a cabeça a onde encontras abrigo, leve tal como ela.
Troca carinhos com o vento,
brinca de ser brisa e ventania,
a tempestade já não tem lugar.
A neblina pode ofuscar sua visão, mais ela não consegue sumir com as coisas que estão do outro lado e nem tão pouco fazer você para de enxergar.
E se o adeus chegar..
.
Segure a lágrima
Em seu olhar
Lá fora a neblina
Molha a flor
Apesar desde sonho
Ter acabado
Deixe seu coração
Adaptar -se ao tempo
Não tema a solidão
Seja apenas a névoa ...
Serei o vento que te sopra
Seja a chuva fina
Enquanto eu a tempestade
Que te esconde ...
Seja uma terna memória
Eu serei tua saudade
Seja a luz da manhã
Que eu serei o poema
Escrito pela lembrança
Descrevendo esse amor
Que as frias madrugadas
Testemunharam o fim...
Seja a luz que ascendeu
E a brisa cortinada
Que o tempo Tentou...
mais não apagou
Apenas soprou suave ...
E para outro vento levou ...
O novo autor começa no escuro. Tateia a neblina. Perde-se em algum lugar entre a noite e o dia. Os sentimentos são vastos e espalham-se nas páginas como a brisa espalha o vento brando e fresco. Então, seu talento vira a esquina e suas obras ganham o chão... E chegam a um destino onde seu criador já não mais pode mais tocá-las com as mãos.
Enquanto para alguns eu sou sol, para outros sou neblina, porque isso não depende de mim, mas da quantidade de luz que há em seus olhos.
Amanhecer
E assim amanheceu:
Depois de uma noite fria;
O manto fino da neblina,
Que descia da colina
E do orvalho que caia,
Formando uma alegoria,
Sobre moreias encantadoras,
Se fez assim aliciadora;
Seu corpo verde capim,
Seu brilho parece não ter fim,
O branco de longe aparecer,
Esperando o sol nascer,
Anunciando a primavera,
Alimentando enfim minha quimera.
CALMARIA
Feche os olhos
E imagine um horizonte
Onde se vê ao longe
A neblina da manhã
Feche os olhos
E ouça o cantar dos pássaros ao amanhecer
O som do ventos, que balançam as folhas
E deixe a neblina chegar
Feche os olhos e faça sua oração!
Deixe a felicidade te abraçar
Na chores, não, não chores
Deus estar cuidando de tudo
E logo tudo vai passar.
Alécio Nunes
NEBLINA
Somos como neblina
Que aparece,
E logo se extermina...
Um dia estamos
No outro não somos
E logo depois de um tempo
Nem lembram mais quem fomos...
Nossa vida é um instante
Ame agora,
Viva agora,
Por que depois não poderá
Voltar na hora
Envolta em densa neblina
eis a pequena Echaporã
cidade rica em amor
acolhedora e hospitaleira
descansa sob o olhar vigilante
do bondoso Cristo Redentor
Cidade de todas as raças
Todas as cores e profissões
tabernáculo da fé cristã
que flui firme e estuante
orgulho dos moradores
dessa terra do Mirante
Ei-la envolta na neblina
Octogenaria, altaneira
não há quem não se encante
com a gentil e pequenina
De beleza louçã estonteante
princesinha da Serra do Mirante
Edite lima Novembro/2016
A gente sente quando o outro se ausenta, ainda em presença. Ele se torna opaco, feito neblina – ao encostarmos a mão para sentir, não tocamos em nada além do seu vazio.
TRAGÉDIA
É a tragédia, bardo, desta vida
neblina que na manhã embaça
solidão com desleixo sem graça
que na agonia sem dó é erguida
É gemido que na dor favorecida
por tristuras n’alma em carcaça
um choro, um sonho de fumaça
sulca ufana, e devora destemida
É reza, enfim, que na pobreza
da fé, numa carência generosa
olha aos céus com certa frieza
Mas ter desilusão, tão gulosa
na alegria, é prosa sem defesa
ao fado traz frustação furiosa
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/ outubro, 2020 – Triângulo Mineiro
Minha neblina
O prazer escondido dentro do coração se assemelha a uma neblina proveniente de uma serração no alto de uma montanha. Quando a força da luz do Sol predomina, a vista da mesma montanha e do seu entorno são expostas, e a imagem é surpreendente, paralisante.
A busca pelo equilíbrio é um movimento incrível, porém apenas os bem dispostos a agir espontaneamente e com originalidade são capazes de aproveitar as oportunidades certas sem hesitar.
Estou no meio da minha neblina, bem de longe e com a vista ainda embaçada consigo ver a minha montanha, o meu Sol esta ficando forte, logo tudo vai ficar melhor.
Sob a neblina,
atrás da colina,
sopra o vento,
tornando-se ventania.
Logo o sol se anunciará.
Mas poderia ser chuvisco, chuva, temporal.
Pouco importa...
Tanto faz ser um dia de sol ou de chuva. Nada mudaria.
O encanto está em quem sabe aproveitar o dia.
O encanto está em quem sabe ver além da colina.
O encanto está em quem sabe viver cada dia.
Como se despertasse de um coma profundo.
Como se, de alguma maneira, perdesse a cegueira.
Como se reencontrasse a beleza escondida nas profundezas do próprio ser.
Neblina densa, branca.
Momentos raros.
Sensação de paz.
Dia encoberto onde tudo esconde, mas sabemos que só encobre.
Neblina densa, acinzentada para os que vivem na incerteza.
Neblina gelada, que acalma o correr.
Neblina que dá paz.
No momento mágico do descobrimento o descortinar.
O astro rei, o sol com seus raios dourados vem quebrando, rompendo, aquecendo.
Dê todos os dias, com certeza é o mais bonito.
Neblina que adentra o amanhecer, molhando meus cabelos e minha alma, neste romper. Despertando desejos.
Maravilha da natureza, que encanta meu coração.
Presente de Deus, para os dias tão quentes e infernais. Neblina que me acalma. Neblina que me faz sonhar e até escrever.
Nós somos apenas como a neblina que aparece por algum tempo e logo se dissipa, somos também como uma folha seca que cai e o vento vem e leva e como umaflor que se abre com todo vigor, mas logo murcha . A brevidade da vida passa, portanto nos dias que DEUS lhe deu debaixo deste sol, escolha viver, viva intensamente,feliz e sorrindo,este é o seu maior legado.
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