Natureza Friedrich Nietzsche
Tudo na natureza é linguagem. Os ciclos, as rachaduras, as penas. A luz que toca a superfície da água é a mesma que desenha a anatomia das aves no céu. Nada é aleatório. Tudo é evidência.
Em cada forma, um padrão biológico oculto, o bioformismo como expressão visual da vida em sua mais pura lógica.
Desenvolvemos uma
paixão platônica
de sermos permanentes,
em coisas que por natureza,
são transitórias.
A natureza obedece uma única lei: o instinto natural de sobrevivência. Na natureza a violência e a injustiça não são vistos como amoralidade, mas como uma resposta natural e biológica para a autopreservação.
Sítio da Natureza:
A natureza nos trouxe prendas, presentes para o nosso ciclo
Um ciclo onde suaviza tudo
Como eufemismo que realça a felicidade
E deixa um aroma com notas de margarida, um odor de musk
Natureza e céu são inseparáveis, devido às graças
As flores, às graças, o mar
A rosa que lhe está presente
Não tem mais formosa no espelho do filme da Branca de Neve
É a sensação dos amantes
É o odor de rosa-mulher
E quando se fala de cravo, tudo se fortalece ainda mais
Ainda mais do lírio, da hortênsia
Ainda mais da dália, do crisântemo
E principalmente, do charmoso e anfigúrico malmequer
O sutil casal do cravo e a rosa
Leva ao origem do romance
E ao envolvimento da natureza com obra de arte
E o lírio que traz um delírio de júbilo com a dália
Mas de repente, houve um martírio
E então, a dália lutou junto com a rosa vaidosa e prosa
Foi até os quatro cantos do nosso Brasil
Para abrir mais dez alas para a dália cheirosa e garbosa
E então, sua arena se tornou da pálpula a cor mais vistosa
Mais vistosa de que todas as outras flores da horta
Cheia de cores elegantes e doces como um pirulito
E quando se fala de hortênsia, nós dizemos
A flor do livro sagrado
Seu corpo macio e belo, resistente aos perigos da vida
Ela é tão satisfeita que ignora o sinal vermelho
E aquela margarida?
Bem, ela que vinha discreta de suas pálpulas, agora, vem com as cores mais charmosas de vosso sítio
Uma que é breaking news aqui é a papoula vermelha
Atrai abelhas com vosso mel, cheio de poesia e doce
E por último, o crisântemo e o girassol
Vossas alvoradas cantemos com pura liberdade
Enfim, não há mais beleza do que elas
Como a rosa, ela não é uma flor comum
Ela é planta, ela é cor, ela é nome
É uma guerreira rescedendo de amor, beleza e paixão
Oh, mãe Natureza,
sua fúria representa
a dor que tu sentes,
por tanta ferida
que o homem te causou!
Que pena, ele não entende
que é preciso cuidar
do que Deus te deu
sem machucar
o que é seu.
Mesmo diante das adversidades, é preciso dar vazão à própria natureza. Se ser bom é a nossa sina, que o sejamos — ainda que custe um mar de lágrimas, ou para que não sucumbamos à mesmice.
"Cristo tem demonstrado para todo o universo a terrível
natureza do pecado e a perfeição do governo de Deus, que
lida com o mal de maneira justa até que seja finalmente
eliminado. " Justificação para Principiantes, pág.47.
"O frio é apenas um sussurro suave da natureza para quem já enfrentou o silêncio cortante da distância de um amor que começa acabar!"
Quarks, prótons, nêutrons e elétrons — ingredientes da natureza que formam átomos e preparam a receita da diversidade: uns viram pedra, outros viram gente, e assim por diante.
Viver é uma dádiva concedida por uma natureza injusta, que ofereceu a todas as criaturas a oportunidade de uma existência medíocre. De forma irônica e nada eugenista, ela foi “democrática” ao ponto de produzir mais idiotas e imbecis do que seria saudável para o equilíbrio do mundo. Assim, a maioria pesa sobre o planeta com sua ignorância, sufocando a minoria de mentes abertas — estas, por sua vez, são chamadas de loucas por enxergarem além.
Envelhecer é da natureza a imposição.
Todos nesse ciclo, uma inevitável lição.
Respeitemos aqueles que viveram com destreza. Honremo-nos, pois um dia fizeram sua grande proeza.
Livro: O respiro da inspiração
A natureza física do homem repele o que lhe é nocivo, em busca do equilíbrio que garante a vida. No entanto, o espírito, livre e racional, frequentemente se prende ao que fere, como se a dor tivesse valor em si. Talvez seja porque os afetos, diferentemente dos corpos, não obedecem apenas à razão, mas à memória, ao apego e ao desejo de significado.
ENCANTOS DA NATUREZA
O verde esbanjando charme
Bordado os campos de flores
Parece um lindo arco-íris
Com retalhos de cores.
Os passarinhos cantando
Festejando a natureza
O Sol abrindo as asas
É a maior grandeza.
Borboletas sapateando
Dançam e encantam os dias
A chuva fina peneirando
Desabrocha o verde em poesias.
Essa dança das flores
Cobre o solo, enfeita a vida
Nesse cenário de cores
A natureza fica vestida.
Irá Rodrigues.
