Nascido
Bonito é ter nascido fértil e mesmo assim não ter gerado Filhos para sofrer neste Mundo de dor e sofrimento.
Meu Medo
Sinto-me, nascido a cada momento para a eterna novidade do mundo. Pelas plantas que erguidas diante a meus pés, para o calor dos pés que subia um estremecimento de medo e, profundo sentir de tocar e a palma da sola no despenhadeiro de um sussurro de que a terra poderia aprofundar-se de dentro, como não estava fora e previa o passado diante do ocular distante ao meio do nada em mata virgem, erguiam-se certas borboletas batendo asas por todo o corpo.
Como as plantas, a amizade não deve ser muito nem pouco regada. O amor é uma experiência pela qual todo o nosso ser é renovado e refrescado como o são as plantas pela chuva após a seca.
Sei que as pedras existem e as plantas, porque elas existem ,mas não somos mais que alguma coisa ou uma pedra ou uma planta Então as pedras escrevem versos? Então as plantas têm ideias sobre o mundo? Embora com menos clareza que me mostram a pedra e a planta, não sei mais nada. Sim, escrevo versos, e a pedra não escreve versos. Sim, faço ideias sobre o mundo, e a planta nenhumas. Mas é que as pedras não são poetas, são pedras, as plantas são plantas só, e não pensadores.
Os aduladores são como as plantas parasitas que abraçam o tronco e os ramos de uma árvore para melhor a aproveitar e consumir.
Segue teu destino, rega tuas plantas, ama as tuas rosas. O resto é sombra de árvores alheias.
" De nada adianta ter nascido num lar abastado, ter uma Família funcional , ter uma bela aparência, saúde física se é doente por dentro.Se a maldade é o que impera e dita todos os atos deste mesmo ser."
►Mamãe Me Disse
Mamãe me disse que eu jamais deveria ter nascido
Mamãe também me disse que eu deveria ter morrido
Ela disse algo sobre métodos contraceptivos,
Que resultaram em um erro desenvolvido,
Que eu não sou seu filho
Acho que mamãe está brava comigo
Ela me mandou ir brincar lá fora,
Mas quando voltei, já havia escurecido
Mamãe havia me deixado sem blusa,
Eu estava morrendo de frio.
Gosto muito da minha mamãe
Ela sempre me deixa comer aquele pão macio
Deve ser por que ainda sou um bebê, deve ser isso
Mamãe já me deixou brincando por horas no celeiro,
Mas quando eu choro, ela não vem correndo
Penso que ela talvez esteja ocupada, ou atrasada
Mas, eu continuo gostando muito dela
Quando me bate, eu peço desculpas a ela,
Pois não quero vê-la zangada, por isso eu fico fora de casa.
Papai não mora mais com a gente
Ela me culpa, mas sei que não é de coração
Ela me disse uma vez que, quando eu nasci,
Destruí a união
Não sei se mamãe está brava, ou assustada
Agora ela está insistindo para que eu coma o pão
Perguntei o que é o pó branco sobre ele,
Ela só disse que é açúcar e segurou minha mão
Mamãe me ama, eu sabia, quando e crescer,
Vou dar a ela uma mansão.
RECÉM NASCIDO
Cheguei!!
Sou novo no pedaço
Agora, eu sou a atração
Se me quiseres com saúde e vivo
Tem que prestar muita atenção
Vim fazer a diferença
Isso você precisa saber I
Vou dar um pouco de trabalho
Mas!!
Com uma enorme vontade de viver
Sou muito delicado
Pois acabei de nascer
Preciso de cuidados especiais
Que só você pode ter
Os meus braços, não são tão fortes
Por eles, não pode me erguer
Os meus ossos são fraquinhos
Cuidadooo!!!!!!
Eu acabei de nascer
Na hora de me trocar
Paciência precisa ter
Quando estiver quase acabando
Vou fazer xixi em você
Mas, oh!!!
Vai ser sem querer
Não adianta me bater
Você tem que entender
Sou apanas um bebê
Quando eu for dormir
Quero ter o meu cantinho
Não posso dormir com você
Pode até ser um bercinho
Com um lindo mosquiteiro
Para me proteger
Olha!!!
Quero sentir o seu cheiro
Contemplar a sua beleza
O afagar das suas mãos
Ver as suas alegrias
E ouvir uma linda canção
Sabe, dentro de você
Eu percebia a sua tristeza
Também as suas alegrias
Sentia as tuas mãos
E as batidas do seu coração
Foi lá!!!
Que comecei a aprender
A vida não é só alegria
Para podermos sobreviver
Muitas vezes temos que sofrer
A violêcia que todos sofrem
Eu também vou sofrer
A minha hora vai chegar
Vai querer me ajudar
E nada poderá fazer
Diante de tanta corrupção
Disputar com milhões de irmãos
As migalhas de nossos algozes
Em busca de um pedaço de pão
As vezes que teve alegria
Noooooosaaaaa!!!
Como o seu coração batia
Era uma delícia!!!
Enchia-me de energia
Os dias de intensa alegria
Eu sei que você sorria
Seus orgãos funcionavam bem
Do jeito que eu queria
Quando você sorria
Por dentro tudo tremia
Balançava a minha bolsa
E a água que me envolvia
A água que balançava
Com as suas gargalhadas
Meu corpo era tocado
Massagens por todos os lados
Certa vez, não sei porquê
Senti tristeza em você
Seu coração, quaase parou
Enquanto o meu
Noooosaaaa!!!
Como acelerou
Nesses momentos cruéis
Meus nervos se contraiam
O mal que em você batia
Uma parte eu recebia
Ficava subjugado
Numa bolsa estava guardado
Não sei se me protegia
Se eu tivesse encontrado um jeito
La!! eu não ficaria
O mal que ti assolava então
Tornava-se em contração
Queria me expulsar
Tentava me jogar no chão
Quanto mais me empurrava
Eu achava que me expulsava
Aí é que eu segurava
Com a força que Deus me dava
O ar que em mim batia
Naquele maravilhoso dia
Com o corpo todo doído
Era o dia em que eu nascia
As lágrimas que de você caía
Queriam me enfraquecer
Tão forte o meu coração batia
Tentando ajudar você
Quanto mal aquilo nos fazia
Mas nós conseguimos vencer
Mamãe eu amo você!!!!
POEMAS DOLICO
Elias Leôncio deSouza
Às vezes ouço passar o vento; e só de ouvir o vento passar, vale a pena ter nascido,para saborear todos estas maravilhas que a terra nos dá...O sabor do vento... senti-lo na face,escutando-o que surrateiramente nos toca de suave...querendo sempre dizer alguma coisa....
(Adonis Silva03-2018)
Enquanto sigo as trilhas sombrias da vida, Tenho saudade do tempo que sequer eu havia nascido! Em um momento noturno da vida, tento encontrar a luz em meio a letras fazendo assim das minhas incertezas, palavras! É como se você criasse, ainda que por um instante o poder de enxergar o oculto. O bom de sensações é que elas geralmente duram pouco, um piscar de olhos. Noite escura Noite gostosa noite de amor sem fim, rainha da vida, dona de mim. Boa noite.
Nascido na Terra filho do nosso senhor,
Presenteado por três reis magos com todo o valor,
Sempre fazendo milagres para qualquer merecedor,
E pregando a palavra do Deus salvador,
Me sacrifiquei pelo mundo com uma pesada cruz e muita dor,
Pela criação que meu pai sempre amou,
Algum dia voltarei e terminarei o que ele começou,
E espalharei a glória de meu pai em qualquer lugar que for,
Meu nome? É Jesus Cristo, filho do seu criador.
Os olhos verdes que piscam no escuro de céu
Filho da luz, fui nascido da lua e do sol!
Nas noites mais negras do ano eu, eu mostro minha voz
Estrelas, estrelas
As estrelas, elas brilham como eu!
As nuvens vagueiam no espaço sem lar nem raiz
O ódio não é o real, é a ausência do amor
Ao fim é um grande oceano, mãe, mãe filho e luz
Hmmm... estrelas, estrelas
As estrelas elas brilham com nós!
As trevas da noite assustam escondendo o segredo da luz!
Da luz que gargalha do medo do escuro
Que é quando os meus olhos não podem enxergar!
Dia, noite
Se é dia sou dono do mundo e me sinto filho do sol
Se é noite eu me rendo às estrelas em busca de um farol
Ooohh... estrelas, estrelas
As estrelas brilham como eu
As trevas da noite assustam escondendo o segredo da luz!
A luz que gargalha do medo do escuro
Que é quando os meus olhos não podem enxergar!
Dia , noite
Se é dia sou dono do mundo e me sinto filho do sol
Se é noite eu me rendo às estrelas em busca de um farol
Ôoohh... estrelas, estrelas
As estrelas elas brilham como eu
Ao alvorar
Quando o sol já nascido
Vem me ver de fantasia despido
Traz consigo um litro e meio de poesia
Um favo de mel e um pedaço de pão
Traz tua boca de veraneio
E o coração cheio de amor.
O que seria melhor; ser um replicante-nascido cópia de alguém admirável, ou original-nascido, comum e medíocre?
PORTUGAL
Ó amada esta minha pátria
Que nela tive a sorte de ter nascido
Que me prende a alma
Que me amarra o coração
Ó nação valente, imortal
Que és roubada , maltratada
O vento lusitano de mar a mar
Que vives uma fúria sem alcançar
O céu por inquietação
Malditos os que te roubam, são tantos
Que o povo já passa tantos tormentos
Ó terra lusitana que tanto amo
Bela de norte a sul
Amaldiçoo quem te maltrata
Quem te desfigura selvaticamente
Meu cantinho à beira mar
Meu querido amado Portugal
Eu queria,
Queria que viver de poesia.
Queria ter nascido verso.
Queria morrer de poesia,
Seria o primeiro funeral
Com tom de sarau.
Queria!
Queria mesmo era amor,
Amor da lírica.
Queria empatia dos poetas.
Queria e ainda quero.
Queria ser atleta de corrida.
E talvez porque ela tenha nascido para contar histórias e não para ter necessariamente um Happy End , como tantas mortais que sorriem sempre felizes com aqueles corpos esculpidos diariamente na academia e com impecáveis cabelos esvoaçantes que balançam igual propaganda de shampoo, até mesmo quando sorriem!
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