Nao sou a Mulher Perfeita sou eu
Hipócrita
Eu realmente sou um hipócrita.
Em tudo, comentários, pensamentos, exatamente em tudo...
Simplesmente só pensamentos contraditórios rondam minha cabeça.
As vezes penso ser melhor que os outros e recebo doses fortes de realidade...
As vezes penso que ninguém é melhor que ninguém, mas esse é um pensamento idiota e
recebo doses dobradas de realidade...
As vezes penso que sou pior ou menos que algumas pessoas, assim recebo todos os grãos do deserto do Saara de realidade.
Mas essa realidade é diferente.
É uma realidade que confirma o meu pensamento.
Eu ainda me impressiono com as pessoas.
Com sua inferioridade de fraco auto – controle, me impressiono também com sua superioridade...
E eu estou ali no meio como a maioria...
Um hipócrita que só pensa demais e nada mais.
Sim, ás vezes eu entro em contradição. Sou confusa, chata, ciumenta, possessiva e teimosa. Ás vezes acho que tudo e todos giram ao meu redor, mas sei perfeitamente que não é assim.. se é que perfeição existe.
- "Quem sou eu quando ninguém está me olhando?"
Quando permitirmos que a resposta emerja e assumirmos quem somos, passaremos a viver de forma mais autêntica e, portanto, em estado de paz.
Eu sou um fantasma do que restou de mim
Implorando para você me escute
Você pode mesmo sentir-me?
Eu não posso deixar você ir, salve-me por favor
Você permanecerá aqui comigo?
Será que você vai me deixar?
Ela me chama de amor e eu acredito mesmo que eu sou, viu? Ela me pede pra pegar isso e aquilo e eu já fui cinquenta vezes, mas não abro a boca pra falar nada. Eu até gosto de fazer o que ela manda. Aceito encontrar ela uma vez por mês, mesmo caidinha de saudade. Ela é muito do pouquinho que eu pedi pra Deus. Quando ela me dá adeus, eu quero voltar pra cama e fingir que estou passando mal que é pra ela ficar mais. Mas o foda é que ela me conhece demais.
Sou homem, sou Deus, sou EU.
A razão, a contradição.
Sou homem, sou Deus, sou EU.
O amor e seus preceitos.
O sagrado e seus defeitos.
Sou homem, sou Deus, sou EU.
Rimas que saem
Eu sou flor que nasce em pedra
sou pedra em agua mole
Sou espinho quando machuco
Sou essência quando sentida
Sou emoção quando tocada
Sou barro quanto à origem
Sou asa quando amada
Sou flexa quando caçando
E menina quando cuidada
Sou guerra quando preciso
Sou paz quando procurada
Sou tudo e de tudo um pouco
E sinto que ainda não sou nada
Faço versos como aprendiz
E não gosto de prosa rimada
Só essa que foi saindo
Porque hoje tou desalmada
Dando nó em pingo d água
E ficando cobra criada
Ta bom....
Se não passo o dia todo
E da lida não faço nada
Sem rima final.
Tudo sou eu e você,
Tudo é você e eu,
Tudo é o nosso amor,
Tudo é o nosso ciúmes,
Tudo é o nosso destino,
Tudo é nossas brigas,
Tudo somos nós dois.
"Muitas pessoas reclamam de mim pois o geito que eu sou é diferente.Mais pelo menos sou diferente do que todo mundo,assim como o mundo inteiro".
Pensar que Igreja é um lugar em que eu devo merecer e parecer que sou mais que você, seria pensamento antropocêntrico, mas pensar que Igreja é um lugar onde Cristo deve ser visto em mim, isto sim, é pensamento Cristocêntrico.
Eu sei que sou a culpada disso tudo que está acontecendo, eu me arrisquei já sabendo das consequências.
Eu sou um homem livre. Livre pra pensar, livre pra trabalhar. Livre pra escalar uma montanha ou passar o dia deitado comendo, sem ninguém enchendo o saco. Essa é a parte livre, a parte do homem é um pouco diferente. Crianças crescem achando que o mundo adulto é... ordenado, racional e cheio de propósito. Isso é balela. Se tornar um homem é perceber... que tudo é podre. Perceber como celebrar essa podridão, isso é liberdade.
Quem sou eu ?
Sem mascara, mas nada oficial, minha alma é clandestina, mudo em minutos ,
vivo a espreita, me descubro a cada segundo,
sou estranho ? sou louco ? sou eu?
vivo no ápice, a superfície não me fascina , vou voando, permito-me voar, alçar voos eminentes cada vez mais, não me entendo, uma incógnita é isso que sou , desconhecido que perambula, andando nas veredas , tentando saber a verdade e os detalhes fragmentados de quem sou.
Quebrando as Correntes
Quem sou eu,
Para algum lhe apontar?
Somos todos cheios, repletos,
Que nem conseguimos catalogar!
Máquinas perfeitas,
E animais totalmente “racionais”;
Seres que se desgastam continuamente,
Pelo apego aos vícios usuais.
Gula, cobiça, chata vaidade,
Mentira, malícia, ingênua falsidade!
Sincero corrompido,
Pelo universo que nos rodeia;
Parecendo presas de aranha,
Envolvidas em sua teia!
Pelo infinito cercados,
Mas por dentro condenados,
A estar enjaulados!
Por práticas de rotina,
Que trazem o medo constante,
De se aventurar!
Futilidade como sina,
Como uma viseira que só permite,
Para frente olhar.
É necessário que olhemos,
Ao íntimo do redor,
E percebamos,
Que podemos ir sempre mais além...
Não se contentando em ter,
Em nosso vocabulário apenas,
A insignificância do contar das cédulas,
Que vão de um a cem!
Enxergando o desenvolver nos preceitos,
E nas ideias de todos os pensamentos;
Entendendo,
Que a engrenagem humana é demais,
E evitar o poluir dos puros sentimentos.
Não se limitando a viver, em julgar,
Os defeitos nos outros contidos.
Apenas filtrar os próprios,
E crescer no extremado evolutivo!
Diante disso,
Só lhes digo mais uma coisa de coração:
Colocar o verbo em uso é difícil,
Se antes não rever,
Os valores da razão!
AMAR (AINDA) SOU EU
Meu modus operandi é um caos
que mora lá dentro de mim,
mas ô casinha bagunçada.
Meu sol é meu silêncio
de cabelos desgrenhados,
pés afundados e descalços.
Meu grito é meu corpo de bigorna
que trasforma tudo de peito aberto.
Meu amor é polido em bate papos virtuais,
transparente, indecente, complacente,
que fere a carne com seu corte de estampido
em meio ao congestionamento do trânsito,
promessas e mentiras que se tornaram reais.
Meu desejo é de molhar a cueca por apenas um sussurro,
mesmo que a vida se abra doente e impossível
como Narciso ávido e no cio.
E na passagem pela Estação do Inferno,
Pirajá ou Lapa, entre frestas, pouco importa,
pés descalços que lambem o vazio,
meu amor nunca se deixa abalar por alguém
cujo sobrenome pode ser lido de trás para a frente...
Amar é um relâmpago que se desfaz, um zero que gira.
Amar é um demônio louco que grita em meio à escuridão.
Amar é esta estranha sensação de músculos dilatados.
Amar é compartilhar o tempo, contornar o olhar,
mentir descaradamente para agradar...
Amar é sentir as entranhas desta condição
de verme torto com sede e fome de asas.
Amar perdidamente (e loucamente)
onde amaldiçou as pedras dos monumentos
feitos sobre nossos cadáveres que ninguém vê.
Amar amaldiçoando esta sociedade de afetação
que puni quem pensa com a própria cabeça,
mas que continua tendo aquele que ama
atravessado em sua garganta.
E mesmo quando eu já for um frio cadáver,
vou continuar amando loucamente...
pois a tevê propaga sempre o catarro
no nariz quebrado do morto apaixonado
e todos os rótulos dizem sempre que
os remédios genéricos são seguros,
que na capa da revista sou eu
e que o livro do último queridinho
vende aquilo que não é meu...
Cuidado, seus olhos podem estar escondendo
o que o seu coração precisa ver.
